Notas Soltas/ Outubro - 2005
Migrações – Os milhões de imigrantes, que invadem a Europa, fogem da fome que os persegue, da doença que os dizima e da pobreza que os humilha, numa tentativa desesperada de sobrevivência que nem o arame farpado de Melilla os detém.
União Europeia – O início de negociações com os turcos é uma decisão histórica se não for mero pretexto para a adesão da Croácia, que persiste em ocultar criminosos de guerra ao TPI. A adesão da Turquia cria problemas mas a exclusão torná-los-á maiores.
5 de Outubro – A implantação da República foi o acto heróico que libertou o País da família de Bragança, permitiu separar a Igreja e o Estado, tornar o Registo Civil obrigatório, abolir os títulos nobiliárquicos e dinamizar a instrução pública.
Nobel da Paz – Mohamed el Baradei e a agência para a Energia Atómica da ONU, a que preside, advertiram que o Iraque já não possuía armas de destruição maciça e bateram-se pela paz. Foram justo o prémio e simbólica a bofetada a Bush.
Eleições autárquicas (1) – Os resultados desastrosos do PS prenunciam agitação social crescente, dificuldades governamentais agravadas e uma legislatura periclitante se o candidato da direita ganhar as eleições presidenciais.
Eleições autárquicas (2) – A vitória arrasadora do PSD e a recuperação do PCP são os factos mais salientes das eleições que penalizaram o PS, mantiveram estável o BE e transformaram o CDS em mero satélite do PSD.
Almeida – Sem quebra de coerência, saúdo democraticamente o presidente da CMA, Baptista Ribeiro, a quem felicito pela vitória eleitoral e desejo êxito na promoção do progresso e desenvolvimento do concelho.
Alemanha – A débil vitória da direita, que continua minoritária, obrigou Angela Merkel, a nova chanceler, a refrear o entusiasmo neoliberal com que partiu para eleições, agora aliada e sob vigilância do SPD do seu antecessor G. Schröder.
Madeira – Mais do que a satisfação autóctone com o PSD/M, a ausência de alternância revela défice democrático e o poder autocrático de que a Região está refém.
Orçamento/2006 – O rigor exige sacrifícios, difíceis de suportar, e cortes de privilégios e mordomias que atingiram níveis obscenos. Se a crise for paga à custa de quem mais pode e deve este OE valerá a pena.
Iraque – A aprovação da Constituição, que tem o Corão como referência, não conduz à democracia mas é o pretexto de que precisam os ocupantes para transferir o poder e livrar-se do atoleiro, deixando um país mais instável e perigoso.
Coimbra – Outrora os estudantes arriscaram os cursos e a liberdade na defesa da democracia. Hoje, sabotam o início do ano escolar, sem ideias, projectos ou visão de futuro, arruaceiros a comprometerem a dignidade e prestígio da Universidade.
Cavaco Silva – O anúncio tardio da candidatura foi a estratégia friamente gerida. Para lá dos tiques de primeiro-ministro, cujo lugar não está vago, Cavaco não é o perigo que a esquerda teme e muito menos o que a direita desejava.
Autoridade da concorrência – Após pesadas multas contra um cartel da indústria farmacêutica, chegou a vez às empresas de moagem que concertaram preços com claro prejuízo dos consumidores. É um bom começo.
Bancos – Suspeitas de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais no BES, BCP e BPN levaram o desassossego às administrações. A Inspecção-Geral de Finanças, a PJ e o Governo deram um sinal de coragem e determinação.
Associação de Bancos – O seu presidente, João Salgueiro, foi lesto a acoimar de «desastrosa» a investigação e lento a advertir os associados para o perigo da transgressão da lei.
Juízes – A greve de um órgão de soberania, que desafia o Governo, compromete o normal funcionamento do Estado de Direito. Esta greve, injusta e gratuita, foi um acto aventureiro da ASJ, com reflexos no respeito que aos juízes é devido.
Irão – O desejo de Mahmud Ahmadinejad, de «apagar do mapa» Israel, revela a natureza fascista do Islão e a demência de um presidente que favorece os desmandos sionistas e ameaça a paz e segurança mundiais.
Tribunal Constitucional – Não se contesta o acórdão sobre o referendo à IVG, apenas se estranha a divulgação pública da decisão duas semanas antes de ser tomada.
IVG – Os expedientes formais e a hipocrisia beata vão manter a ameaça de prisão às mulheres que recorrem à IVG. O aborto é mau, tal como o adultério ou o divórcio, mas não cabe ao Estado considerar crime o que é pecado.
Eleições – A Direita que zurziu a presença de Bárbara Guimarães e filho junto de Carrilho, nas autárquicas, embevece-se agora com Maria Cavaco Silva e netos ao lado do Professor de Boliqueime. Eis a desfaçatez e a hipocrisia no seu máximo esplendor.
União Europeia – O início de negociações com os turcos é uma decisão histórica se não for mero pretexto para a adesão da Croácia, que persiste em ocultar criminosos de guerra ao TPI. A adesão da Turquia cria problemas mas a exclusão torná-los-á maiores.
5 de Outubro – A implantação da República foi o acto heróico que libertou o País da família de Bragança, permitiu separar a Igreja e o Estado, tornar o Registo Civil obrigatório, abolir os títulos nobiliárquicos e dinamizar a instrução pública.
Nobel da Paz – Mohamed el Baradei e a agência para a Energia Atómica da ONU, a que preside, advertiram que o Iraque já não possuía armas de destruição maciça e bateram-se pela paz. Foram justo o prémio e simbólica a bofetada a Bush.
Eleições autárquicas (1) – Os resultados desastrosos do PS prenunciam agitação social crescente, dificuldades governamentais agravadas e uma legislatura periclitante se o candidato da direita ganhar as eleições presidenciais.
Eleições autárquicas (2) – A vitória arrasadora do PSD e a recuperação do PCP são os factos mais salientes das eleições que penalizaram o PS, mantiveram estável o BE e transformaram o CDS em mero satélite do PSD.
Almeida – Sem quebra de coerência, saúdo democraticamente o presidente da CMA, Baptista Ribeiro, a quem felicito pela vitória eleitoral e desejo êxito na promoção do progresso e desenvolvimento do concelho.
Alemanha – A débil vitória da direita, que continua minoritária, obrigou Angela Merkel, a nova chanceler, a refrear o entusiasmo neoliberal com que partiu para eleições, agora aliada e sob vigilância do SPD do seu antecessor G. Schröder.
Madeira – Mais do que a satisfação autóctone com o PSD/M, a ausência de alternância revela défice democrático e o poder autocrático de que a Região está refém.
Orçamento/2006 – O rigor exige sacrifícios, difíceis de suportar, e cortes de privilégios e mordomias que atingiram níveis obscenos. Se a crise for paga à custa de quem mais pode e deve este OE valerá a pena.
Iraque – A aprovação da Constituição, que tem o Corão como referência, não conduz à democracia mas é o pretexto de que precisam os ocupantes para transferir o poder e livrar-se do atoleiro, deixando um país mais instável e perigoso.
Coimbra – Outrora os estudantes arriscaram os cursos e a liberdade na defesa da democracia. Hoje, sabotam o início do ano escolar, sem ideias, projectos ou visão de futuro, arruaceiros a comprometerem a dignidade e prestígio da Universidade.
Cavaco Silva – O anúncio tardio da candidatura foi a estratégia friamente gerida. Para lá dos tiques de primeiro-ministro, cujo lugar não está vago, Cavaco não é o perigo que a esquerda teme e muito menos o que a direita desejava.
Autoridade da concorrência – Após pesadas multas contra um cartel da indústria farmacêutica, chegou a vez às empresas de moagem que concertaram preços com claro prejuízo dos consumidores. É um bom começo.
Bancos – Suspeitas de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais no BES, BCP e BPN levaram o desassossego às administrações. A Inspecção-Geral de Finanças, a PJ e o Governo deram um sinal de coragem e determinação.
Associação de Bancos – O seu presidente, João Salgueiro, foi lesto a acoimar de «desastrosa» a investigação e lento a advertir os associados para o perigo da transgressão da lei.
Juízes – A greve de um órgão de soberania, que desafia o Governo, compromete o normal funcionamento do Estado de Direito. Esta greve, injusta e gratuita, foi um acto aventureiro da ASJ, com reflexos no respeito que aos juízes é devido.
Irão – O desejo de Mahmud Ahmadinejad, de «apagar do mapa» Israel, revela a natureza fascista do Islão e a demência de um presidente que favorece os desmandos sionistas e ameaça a paz e segurança mundiais.
Tribunal Constitucional – Não se contesta o acórdão sobre o referendo à IVG, apenas se estranha a divulgação pública da decisão duas semanas antes de ser tomada.
IVG – Os expedientes formais e a hipocrisia beata vão manter a ameaça de prisão às mulheres que recorrem à IVG. O aborto é mau, tal como o adultério ou o divórcio, mas não cabe ao Estado considerar crime o que é pecado.
Eleições – A Direita que zurziu a presença de Bárbara Guimarães e filho junto de Carrilho, nas autárquicas, embevece-se agora com Maria Cavaco Silva e netos ao lado do Professor de Boliqueime. Eis a desfaçatez e a hipocrisia no seu máximo esplendor.
Comentários
Alemanha - O SPD não é de ninguém, muito menos de Schröder. além disso a CDU/CSU é tão defensora do estado previdència como o SPD. A´liás foi a CDU que o criou.
Orçamento/2006 - É um erro que se vai pagar por muitos e bons anos. Quando se assina um contracto de trabalho vè-se qual a remuneração presente e futura deste, o estado altera os contractos que assinou, logo as profissões com mais mobilidade vão-se embora. Ver rela´torio de fuga de cérebros do BMundial .- Portugal atinge 20%. A verdade é que quem tem qualificações joga num mercado global, se em Portugal não há dinheiro, outros países terão.
Coimbra - Os estudantes hoje estão arruaceiros? Pois estão, não é a bater-se pela liberdade mas pelo dieito a um futuro igual ao dos seus antecessores. Hoje um licencidado é muito mais mal pago do que em 1974. Façam as contas, dividam o preço de um apartamento em Cbr pelo ordenado de um recém licenciado, agora e em 1974.
Juízes - post igual ao do orçamento 2006.
Irão - não é o Islão que é fascista, é o regime de Teerão.
Eleições – A Esquerda que adorou a presença de Bárbara Guimarães e filho junto de Carrilho, nas autárquicas, indigna-se agora com Maria Cavaco Silva e netos ao lado do Professor de Boliqueime. Eis a desfaçatez e a hipocrisia no seu máximo esplendor.
http://www.blogdelsniper.blogspot.com/
A Alemanha encontrou o seu caminho. Boa sorte à Frau Merkel. Grande negociador o Herr Schröder que conseguiu manter o SPD com 90% do bolo do orçamento e sair com honra e dignidade. Ficam as reformas sociais e o Não a Bush e seus rapazes.
Blair: grande desilusão. Ainda não fez quase nada com a Presidência.
Carlos Esperança
Já se acabou a esperança que ainda nesta reincarnação o meu amigo vai poder assistir à inauguração do monumento ao 25 de Abril em Almeida?
Será?
Como sabe “quem desaparece esquece”!
vexa acha que o mundo gira à volta do seu umbigo???? e que os seus quereres são a mais boa doutrina? que fazem jurisprudência???? coimbra no seu melhor... mesmo quando não são coimbrinhas de gema... safa!
moura empedernida