Paradoxos

Ribeiro e Castro é o presidente de um partido em autogestão, que merece uma comissão liquidatária e que sonha substituir o actual líder por outro que dê o lugar a Paulo Portas, quando este quiser.

À falta de militantes, sobram-lhe dirigentes e um grupo parlamentar coeso na oposição ao presidente do partido.

O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou, este domingo, a moção de Ribeiro e Castro para a realização de um congresso extraordinário.

Após uma vitória surpreendente, Ribeiro e Castro vai de congresso em congresso até à derrota final.

Comentários

Anónimo disse…
O problema do CDS/PP - não necessáriamente do Dr. Ribeiro e Castro - continua a ser o que não foi resolvido no último Congresso realizado há cerca de 1 ano.
Lembram-se que, na altura, falavam muito da "refundação".
A reclamada "refundação" não era nem mais nem menos do que uma efusiva e "heroíca" caminhada para a extrema direita, trauliteira, racista, etc., na exacta medida do
partido neo-fascista francês "Front National". A ideia reinante no CDS é que, por aí, haveria mais votos... como se tem vindo a verificar na Europa.

Portanto, algo está mal, porque falta encontarar - para essa "refundação" - o Jean-Marie LE PEN, português.

Ou poderá ser o Paulinho?

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