Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Mas, entretanto, continuam a morrer inocentes no Iraque, os norte-americanos continuam a destruir um país património da Humanidade e o seu povo... e os políticos europeus continuam
de braços cruzados. Até quando? Serão precisos mais atentados na Europa para acordarem?
Na Europa interior sacudiu o "cherne" e adaptou-se a uma nova imagem "camaleão"
Carreirismos...
É claro que a manada nacional é merecedora dessas peripécias todas. O que não merecia, apesar de tudo, é que este figurão viesse agora dizer que só foi aos Açores para tentar unir a Europa, que estava dividida. Este senhor é bem merecedor do epíteto que eu tenho mesmo debaixo da língua. Mas coíbo-me de o soltar, porque admito perfeitamente que a sua mãe o não mereça.
A violência imprevista do coice sugere que alguma coisa ficou a picar-lhe, debaixo do aparelho.
Talvez se arranje uma solução. Não quer ser mais explícito?