SNS – Alguns inimigos
1 – BURLAS - Burla superior a dois milhões euros leva seis arguidos a tribunal.
Lisboa, 27 Fev (Lusa) - Seis arguidos, entre os quais três farmacêuticas, começam quarta-feira a ser julgados no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, por suspeita de burlarem em mais de dois milhões de euros o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os arguidos são acusados de burla qualificada e falsificação de documentos, através de um esquema que lhes permitiu cobrar ao SNS análises clínicas que nunca foram realizadas, tendo para isso forjado vinhetas de identificação de médicos e receituário.
2 – IDEOLOGIA:
CDS-PP defende fim da saúde gratuita.
O CDS-PP quer acabar com o mito da gratuitidade dos serviços de saúde públicos em Portugal, porque, segundo declarou ao CM o seu líder, José Ribeiro e Castro, “as coisas têm de ser pagas”.
3 – OPOTUNISMO e desleixo de alguns profissionais.
4 – CAMPANHA de desinformação contra o S.N.S., considerado pela OMS como um dos melhores do mundo.
5 – DISPERSÃO de recursos, sem critérios de racionalidade, em serviços hospitalares criados por pressões locais.
Lisboa, 27 Fev (Lusa) - Seis arguidos, entre os quais três farmacêuticas, começam quarta-feira a ser julgados no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, por suspeita de burlarem em mais de dois milhões de euros o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os arguidos são acusados de burla qualificada e falsificação de documentos, através de um esquema que lhes permitiu cobrar ao SNS análises clínicas que nunca foram realizadas, tendo para isso forjado vinhetas de identificação de médicos e receituário.
2 – IDEOLOGIA:
Debate: Ribeiro e Castro diz que tudo tem de ser pago
CDS-PP defende fim da saúde gratuita.
O CDS-PP quer acabar com o mito da gratuitidade dos serviços de saúde públicos em Portugal, porque, segundo declarou ao CM o seu líder, José Ribeiro e Castro, “as coisas têm de ser pagas”.
3 – OPOTUNISMO e desleixo de alguns profissionais.
4 – CAMPANHA de desinformação contra o S.N.S., considerado pela OMS como um dos melhores do mundo.
5 – DISPERSÃO de recursos, sem critérios de racionalidade, em serviços hospitalares criados por pressões locais.
Comentários
São muitos milhões de €.
Grupos privados de saúde (banca, seguros,etc.) tem tido tempo para prepararem o assalto.
Não sabemos (nós) como vai ser feito o seu esquartejamento, o que caberá a cada um, etc.
As declarações de Correia de Campos foram o pretexto (sinal)para os coelhos saltarem da toca.
Alguém vai tentar "fazer o jeito"
para viabilizar o assalto (mudar o texto constitucional).
Espero que não seja o PS!
No dia das fatídicas declarações do Min. Correia de Campos, veio à liça (comunicação social) uma jovem deputada (não me recordo da sua graça)deste partido criticar e relembrar os preceitos constitucionais (a universalidade e tendencialmente gratuito). Oposição cega, destrutiva, impensada.
Passados dias veio o Ribeiro e Castro na sequência de uma reunião partidária (conselho geral do CDS?)pegar na deixa do ministro e afirmar pomposamente que "tudo tem de ser pago".
Não sabemos se estava a citar aquela máxima dos plíticos lisboetas "não há almoços grátis".
O que no final ficamos a saber:
1. O CDS não tendo linha de rumo - anda ao sabor da corrente e da agenda ministerial governamental (o que não é nenhuma novidade);
2. O Min. Correia de Campos é cada vez mais pródigo em fazer (preparar) favores à direita (o que também não sendo novidade é fatal para o PS).
Melhores do Mundo! Não exageremos. Mas está bem no ranking da OMS.
Quanto à "campnha de desinformação":
- Quem lucra ou quem espera vir a lucrar?
Todavia, penso que nenhum serviço de saúde (são insondáveis os desígnios governamentais)vai ter boa convivência com os portugueses.
Falta-nos educação sanitária (perseguem-nos os problemas educacionais). Confunde-se a situação de doente com a de utente (e mais recentemente, gestores dixit, com cliente). Os utentes dando corpo à universalidade do SNS, pretendem dele uma resposta global. Não há, em nenhum país, nem é possível montar, um Serviço com capacidade de resposta - simultânea - para o universo populacional.
Assim, nos tempos que correrem, primeiro os doentes.
Depois a prevenção das situações de risco, nomeadamente, as resultantes de debelidades economicas, da exclusão social, etc.
Encurtando razões, o SNS é um importante pilar da política social do País.
O governo que descurar isso vai pagar nas urnas.
Cuidado:
O Min. Correia não pensa submeter-se a votos.
O PS, sim.
"SNS - que repouse em paz"- será esta a lápide que Correia de Campos lhe colocará? Depende de nós todos. Eu "sonho" e espero que não.......!
é com muito pesar qe digo isto, porqe uma das razões que me levou a votar no PS foi achar que a direita estava a ameaçar o SNS.
quando num país deixa de haver alternativas, e há apenas rotativismo, que dizer do estado da democracia?
Hoje, encapotadamente (nas áreas de influência da direita e do "centrão") defende-se a lei da selva.
Vejamos:
Somos um país com dificuldades e atrasos no desenvolvimento económico e, essa argumentação, tem justificado a perenidade dos baixos salários, entre outros constrangimentos.
A mesma argumentação já não serve para justificar a necessidade (ia dizer obrigatoriedade) das prestações sociais.
Argumenta-se (e bem) da necessidade de transparência fiscal, mas os neo-liberais consideram que o contributo fiscal dos portugueses não terá qualquer espécie de retorno em políticas sociais - de que a saúde é um caso exemplar.
Para que servem os impostos?
A doença é trágica para o doente que, no mínimo, fica diminuido (temporária ou permanentemente) nas suas capacidades físicas e, muitas vezes, psicológicas.
O que é que querem fazer incidir sobre um ser fragilizado?