EUA – Política externa
Condolezza Rice, a secretária de Estado norte-americana que reza com Bush, passou à fase diplomática perante a guerra que Israel moveu ao Líbano.
A piedosa governante propõe a retirada israelita e o desarmamento do Hezbollah, duas situações de indiscutível necessidade e urgência.
Mas, depois de ter visto arruinar um país e desmantelar as infra-estruturas necessárias à sobrevivência, após ter assistido à morte de civis, ao massacre e ao êxodo da população, não posso deixar de me lembrar do pedido de santo Agostinho cuja libido era exacerbada:
- Senhor, fazei-me casto mas, por enquanto, ainda não. A senhora Rice espera ainda uns dias mais para que a proposta seja aceite, até Israel acabar com o país que resta.
A piedosa governante propõe a retirada israelita e o desarmamento do Hezbollah, duas situações de indiscutível necessidade e urgência.
Mas, depois de ter visto arruinar um país e desmantelar as infra-estruturas necessárias à sobrevivência, após ter assistido à morte de civis, ao massacre e ao êxodo da população, não posso deixar de me lembrar do pedido de santo Agostinho cuja libido era exacerbada:
- Senhor, fazei-me casto mas, por enquanto, ainda não. A senhora Rice espera ainda uns dias mais para que a proposta seja aceite, até Israel acabar com o país que resta.
Comentários
As reiteradas violações do Direiro Internacional através das sucessivas agressões belicistas dos EUA e de Israel a países soberanos da Região, à revelia do que dispõe a Carta das Nações Unidas, estão a arrastar o Médio Oriente e o Mundo para uma catástrofe de dimensões como nunca aconteceu depois da II Guerra Mundial - potencializando os factores de crise internacional, unindo e inflamando os movimentos islamistas extremistas e fortalecendo o terrorismo identitário transnacional, como o agravamento da situação no Iraque nos últimos dias o demonstra.
Perante uns EUA de cabeça perdida, pela rotunda derrota da sua estratégia no Médio Oriente, é a hora de a UE acabar com a hipocrisia e a ambiguidade que têm caracterizado a sua política externa e assumir o papel de liderança internacional, que lhe tem sido ostensivamente recusado, para promover o retorno à Razão e à Paz na Região, antes que seja demasiado tarde. É preciso exigir aos governos dos Estados-membros que o façam sem demora!
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