Reincidente…

Tony Blair – em plena campanha para a eleição do futuro líder do Labour – lançou um livro de memórias.
Já tinha demonstrado, no passado, aos ingleses o seu sentido de oportunidade. Na verdade o oportunismo – e a rapidez – com que se “colou” a G.W. Bush na criminosa invasão do Iraque, em 2003, deixou indeléveis marcas no Reino Unido e alertou o Mundo para a sua personalidade [subserviente].

Durante a peregrinação comercial que está a efectuar para promover as suas memórias, Tony Blair - para além de ter sido "brindado" com uma chuva de sapatos e tomates - aproveitou o ensejo para aprofundar as suas concepções belicistas ["warmongering"]. E vai daí, pronunciou-se sobre uma eventual acção militar contra o Irão. Obviamente, a favor.
Disse: “Não é aceitável que o Irão disponha de capacidades militares nucleares. Creio que nos devemos preparar para enfrentá-las, militarmente, se for necessário.” link

Neste momento, escaldado com as armas de destruição massiva, Blair está mais expedito e mais cauteloso. Prefere passar ao lado, p. exº., da hipótese do Irão possuir [ou estar a fabricar] bombas nucleares. Quer atacar as “capacidades militares” , lato sensu, para prevenir males maiores [...e depois, logo se verá].

Há tipos inesquecíveis. Outros são incorrigíveis reincidentes…

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