WikiLeaks: da prisão de Assange à reacção dos "hacker’s"…
O "problema WikiLeaks" pode, a partir da prisão Julian Assange, da tentada extradição para os EUA [via Suécia], do congelamento de contas bancárias da organização, do bloqueio das transferências através da Mastercard e Visa, etc., levar a uma "revolução via internet".
Na verdade, até aqui, os EUA podem queixar-se da inépcia e dispiscência, em questões de segurança, dos seus canais diplomáticos ou das suas "antenas de espionagem" no exterior [é cada vez mais notória esta mistura].
Até aqui, a secretária de Estado, Hillary Clinton, tem tentado reunir os cacos de um tipo de política externa que a julgar pelos cables [já divulgados] os canais de informação diplomáticos dedicam-se à pequena política, à mixordice sobre comportamentos pessoais, a tentativas de influenciar decisões através de "homens-chaves" em diferentes Países, etc.
Até aqui, as denúncias feitas pelo WikiLeaks, não suscitaram, pelo menos em público, qualquer reacção dos visados [Países ou individualidades].
Até aqui, situações como a decisão de "espionar" o Secretário-Geral da ONU, sendo uma clara violação do Direito Internacional, não conduziu a qualquer reacção dos Estados membros dessa organização, mas "escandalizou" os cidadãos do Mundo.
Etc…
Por outro lado, os EUA têm revelado tremendas dificuldades em controlar manifestações internas que em nada abonam a favor do Novo Mundo das Liberdades, como a América pretende ser reconhecida. Já nem refiro as estapafúrdias propostas da Srª. Palin, ou de outros neoconservadores [muitos deles ligados ao grupo Tea Party] mas, por exemplo, a “solução McConnell” [Mitchell McConnell, senador, líder da minoria republicana no Senado] preconiza - para Julian Assange - a "invenção" de um novo tipo de criminoso: “terrorista de alta tecnologia” ["high-tech terrorist"]. Link E, McConnell, duvidando da existência desse tipo de "crime", assertivamente, sugeriu que se a lei não o permitir, mudamos a Lei...
A saga persecutória americana não consegue resolver este problema. Mas pode agravá-lo como demonstram recente indícios…
Na verdade, até aqui, os EUA podem queixar-se da inépcia e dispiscência, em questões de segurança, dos seus canais diplomáticos ou das suas "antenas de espionagem" no exterior [é cada vez mais notória esta mistura].
Até aqui, a secretária de Estado, Hillary Clinton, tem tentado reunir os cacos de um tipo de política externa que a julgar pelos cables [já divulgados] os canais de informação diplomáticos dedicam-se à pequena política, à mixordice sobre comportamentos pessoais, a tentativas de influenciar decisões através de "homens-chaves" em diferentes Países, etc.
Até aqui, as denúncias feitas pelo WikiLeaks, não suscitaram, pelo menos em público, qualquer reacção dos visados [Países ou individualidades].
Até aqui, situações como a decisão de "espionar" o Secretário-Geral da ONU, sendo uma clara violação do Direito Internacional, não conduziu a qualquer reacção dos Estados membros dessa organização, mas "escandalizou" os cidadãos do Mundo.
Etc…
Por outro lado, os EUA têm revelado tremendas dificuldades em controlar manifestações internas que em nada abonam a favor do Novo Mundo das Liberdades, como a América pretende ser reconhecida. Já nem refiro as estapafúrdias propostas da Srª. Palin, ou de outros neoconservadores [muitos deles ligados ao grupo Tea Party] mas, por exemplo, a “solução McConnell” [Mitchell McConnell, senador, líder da minoria republicana no Senado] preconiza - para Julian Assange - a "invenção" de um novo tipo de criminoso: “terrorista de alta tecnologia” ["high-tech terrorist"]. Link E, McConnell, duvidando da existência desse tipo de "crime", assertivamente, sugeriu que se a lei não o permitir, mudamos a Lei...
A saga persecutória americana não consegue resolver este problema. Mas pode agravá-lo como demonstram recente indícios…
A “operação PayBack” que neste momento está a ser protagonizada por "internautas activistas” [auto denominados “anónimos”] terá bloqueado o sistema Mastercard, e produzido importantes perturbações nos websites do Visa, Amazon e do Banco PostFinance [suíço]. guardian
Uma intervenção coordenada e partilhada por múltiplos “hackers” espalhados por todo o Mundo e organizada em defesa da liberdade expressão no ciberespaço.
A ameaça é violenta e resume-se: atacar onde mais dói, i. e., nos negócios, no dinheiro. Esperam, assim, que os conservadores americanos a “ouçam”…
Na verdade, o "problema WikiLeaks", ou o "cablegate", já ultrapassou Julian Assange, a diplomacia norte-americana, as informações ditas estratégicas, a espionagem pura e simples, ...
O "problema" começa a envolver muita gente, a alastrar, a tornar-se incontrolável...
Comentários
No dia 8 de Dezembro de 2010 o WikiLeaks já tinha 1289 mirrors na Internet .
Quem dispuser de um servidor e quiser acrescentar mais um, tem aqui as instruções:
Mass-mirroring Wikileaks .
O império não conseguirá silenciar o WikiLeaks.