AINDA ESTAMOS VIVOS !
Ecce iterum Crispinus! (*)
Já há dias tivemos de nos incomodar com a incontinência verbal e a ignorância do banqueiro Ulrich, a propósito de umas asnáticas considerações que se permitiu tecer sobre o Tribunal Constitucional.
Pois a criatura não tem emenda. Poucos dias depois voltou à carga, usando de novo a sua verborreia para ofender acintosa e grosseiramente o povo português à custa de quem sempre viveu. E não só o povo português; também o povo grego.
Com efeito, perante a questão de saber se o País aguenta ainda mais austeridade, respondeu nem mais nem menos o seguinte: “ai aguenta, aguenta!”. E para demonstrar a sua “tese” argumentou que os gregos vêm suportando uma austeridade ainda maior e … ainda estão vivos!
Saem estas alarvidades da boca de um magnata cujo banco, entre Janeiro e Setembro deste ano, em plena crise económica, teve um lucro de nada menos que 117 milhões de euros! Está visto que, para ele, a austeridade compensa!
E isto quando é por demais sabido que foram os banqueiros e quejandos especuladores, com a sua ganância, as suas traquibérnias especulativas e os seus incentivos às pessoas para que se endividassem junto deles mediante juros usurários, que provocaram a crise em que vivemos!
Pois que se fique lá com os seus milhões, já que o sistema económico em que ainda vivemos permite esse escândalo. Mas ao menos não cuspa na mão que lhe dá com que se banquetear!
Até quando é que teremos de suportar, além da austeridade, a insolência destes senhores?
Enquanto não conseguimos livrar-nos deles, é preciso lembrar-lhes que, apesar deles e dos seus serventuários Passos, Gaspar & C:ª , de facto ainda estamos vivos.
Para o que der e vier!
(*) “Ecce iterum Crispinus” (Eis de novo o Crispino) – locução latina, da autoria de Juvenal, que, segundo o dicionário da Porto Editora, se emprega “para anunciar a volta de um maçador, de um indesejável”.
Já há dias tivemos de nos incomodar com a incontinência verbal e a ignorância do banqueiro Ulrich, a propósito de umas asnáticas considerações que se permitiu tecer sobre o Tribunal Constitucional.
Pois a criatura não tem emenda. Poucos dias depois voltou à carga, usando de novo a sua verborreia para ofender acintosa e grosseiramente o povo português à custa de quem sempre viveu. E não só o povo português; também o povo grego.
Com efeito, perante a questão de saber se o País aguenta ainda mais austeridade, respondeu nem mais nem menos o seguinte: “ai aguenta, aguenta!”. E para demonstrar a sua “tese” argumentou que os gregos vêm suportando uma austeridade ainda maior e … ainda estão vivos!
Saem estas alarvidades da boca de um magnata cujo banco, entre Janeiro e Setembro deste ano, em plena crise económica, teve um lucro de nada menos que 117 milhões de euros! Está visto que, para ele, a austeridade compensa!
E isto quando é por demais sabido que foram os banqueiros e quejandos especuladores, com a sua ganância, as suas traquibérnias especulativas e os seus incentivos às pessoas para que se endividassem junto deles mediante juros usurários, que provocaram a crise em que vivemos!
Pois que se fique lá com os seus milhões, já que o sistema económico em que ainda vivemos permite esse escândalo. Mas ao menos não cuspa na mão que lhe dá com que se banquetear!
Até quando é que teremos de suportar, além da austeridade, a insolência destes senhores?
Enquanto não conseguimos livrar-nos deles, é preciso lembrar-lhes que, apesar deles e dos seus serventuários Passos, Gaspar & C:ª , de facto ainda estamos vivos.
Para o que der e vier!
(*) “Ecce iterum Crispinus” (Eis de novo o Crispino) – locução latina, da autoria de Juvenal, que, segundo o dicionário da Porto Editora, se emprega “para anunciar a volta de um maçador, de um indesejável”.
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