A imigração vinda do Magrebe
Vêm do lado de lá do lago que une a África e a Europa e separa os europeus e africanos. Chegaram do corno de África, das savanas improdutivas e sobretudo fugidos das areias que os empurram em busca de água e alimentos, das areias que lhes cobrem as magras pastagens e desertificam o habitat. Uns cruzaram o continente, outros abalaram de mais perto, com a família a ser pasto de corvos depois de esquartejada à catanada a mando de senhores tribais.
Fogem das guerras que os dizimam, das epidemias que os procuram e da fome que vive com eles. São párias da terra, nascidos do instinto e destinados a morrer crianças, numa perpetuação de velhas escravaturas e novas tragédias, onde poucos se tornam adultos e raros se libertam das grilhetas. Morrem porque não deviam ter nascido ali, por fazerem rituais diferentes ou porque há sítios onde não se pode nascer.
Há mães que deixam para trás os filhos que já não aguentam a caminhada, pasto de aves necrófagas, desoladas por não poderem morrer com os que ficam, na ânsia de salvarem os que sobram.
Chegam às praias do Mediterrâneo e entregam os pertences a quem promete que os leva à Europa ou deixa morrer na água, entre naufrágios e esperança, em busca de migalhas do pão que nunca tiveram. Despedem-se as famílias, sufocados os que soçobram à vista dos que receiam o mesmo destino. Se há lágrimas, misturam-se na água que é mortalha; se há gritos, abafa-os o marulhar das ondas; se há esperança, termina no último balanço da frágil embarcação donde já saíram os que não tiveram a quem se agarrar.
Alguns chegam, a vida é feita de milagres, famélicos, nos trapos molhados que enrolam corpos lívidos, salvos pela guarda costeira de países ribeirinhos ou chegados com vida a uma praia italiana, a nado, sobreviventes do naufrágio ou rasgados nas rochas da costa.
Outros chegam ocultos nos porões dos barcos de carga, desidratados e em hipotermia, misturados com os que morreram, as fezes de todos e o oxigénio a esgotar-se. Muitos já chegam cadáveres em contentores por abrir de veículos que os condutores abandonaram ou de que os donos se desinteressaram.
Na pungência dos dramas, cresce a indiferença e medra a insensibilidade, até ao dia em que seremos nós a beber a cicuta que nos liberte da prisão da vida, destas vidas de quem nasce no tempo e sítio errados. E nós, europeus, estamos a fazer de um bom sítio o local de futuro falhado.
Fogem das guerras que os dizimam, das epidemias que os procuram e da fome que vive com eles. São párias da terra, nascidos do instinto e destinados a morrer crianças, numa perpetuação de velhas escravaturas e novas tragédias, onde poucos se tornam adultos e raros se libertam das grilhetas. Morrem porque não deviam ter nascido ali, por fazerem rituais diferentes ou porque há sítios onde não se pode nascer.
Há mães que deixam para trás os filhos que já não aguentam a caminhada, pasto de aves necrófagas, desoladas por não poderem morrer com os que ficam, na ânsia de salvarem os que sobram.
Chegam às praias do Mediterrâneo e entregam os pertences a quem promete que os leva à Europa ou deixa morrer na água, entre naufrágios e esperança, em busca de migalhas do pão que nunca tiveram. Despedem-se as famílias, sufocados os que soçobram à vista dos que receiam o mesmo destino. Se há lágrimas, misturam-se na água que é mortalha; se há gritos, abafa-os o marulhar das ondas; se há esperança, termina no último balanço da frágil embarcação donde já saíram os que não tiveram a quem se agarrar.
Alguns chegam, a vida é feita de milagres, famélicos, nos trapos molhados que enrolam corpos lívidos, salvos pela guarda costeira de países ribeirinhos ou chegados com vida a uma praia italiana, a nado, sobreviventes do naufrágio ou rasgados nas rochas da costa.
Outros chegam ocultos nos porões dos barcos de carga, desidratados e em hipotermia, misturados com os que morreram, as fezes de todos e o oxigénio a esgotar-se. Muitos já chegam cadáveres em contentores por abrir de veículos que os condutores abandonaram ou de que os donos se desinteressaram.
Na pungência dos dramas, cresce a indiferença e medra a insensibilidade, até ao dia em que seremos nós a beber a cicuta que nos liberte da prisão da vida, destas vidas de quem nasce no tempo e sítio errados. E nós, europeus, estamos a fazer de um bom sítio o local de futuro falhado.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
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Pelo Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas -> blog « http://tabusexo.blogspot.com/ ».
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Desfaçatez: Em vez de quererem impor proibições à monoparentalidade... deveriam, isso sim... era dirigir fortes críticas contra aqueles que dizem que a 'solução' do problema demográfico europeu está na naturalização da 'boa produção' demográfica daqueles (ex: islâmicos) que tratam as mulheres como uns 'úteros ambulantes'.
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P.S.
Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
-> Nota: para além dos hitlerianos, existem outros... um exemplo: os 'HOLOCAUSTERS' MAIS MASSIVOS DA HISTÓRIA (na América do Norte, na América do Sul, etc) são precisamente aqueles que buscaram/procuraram pretextos para negar o direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones... nomeadamente, e em particular,... aqueles que argumentam que a sobrevivência de Identidades Autóctones prejudica a economia.
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Todos diferentes, todos iguais!...
---> Isto é: TODAS as identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta!...
{nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico' (reprodutivo)!... Inclusive as economicamente pouco rentáveis!...}
---> Uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
---> Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço.
Leia-se:
- os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa!
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--->>> Pelo legítimo Direito à sobrevivência de Identidades Autóctones: blog « http://separatismo--50--50.blogspot.com/ ».