Bendito seja o Caruncho!
Há 46 anos, no dia de hoje, uma cadeira pacientemente minada por um herói anónimo – o caruncho –, que discretamente a corroeu, fez o que os portugueses não puderam.
No Forte de Santo António, no Estoril, começou a escrever-se a palavra “esperança”, no corpo do envilecido ditador, com o cérebro a esvair-se e os saprófitas do regime em estado de estupor.
Essa foi a cadeira de todos os sonhos, o assento desconjuntado, pulverizada a madeira para dar lugar ao futuro na única arremetida eficaz contra o crápula de Santa Comba.
O caruncho não teve uma venera nem lhe foram prestadas honras nacionais e a cadeira não mereceu a glória de um museu, mas a minha geração recorda o que lhe devemos.
No seu discreto labor, o caruncho é o único que em S. Bento e Belém repete o trabalho heroico e patriótico que em 1968 estatelou Salazar, estando o trabalho em fase adiantada no Palácio de Belém.
Honra e glória ao caruncho!
No Forte de Santo António, no Estoril, começou a escrever-se a palavra “esperança”, no corpo do envilecido ditador, com o cérebro a esvair-se e os saprófitas do regime em estado de estupor.
Essa foi a cadeira de todos os sonhos, o assento desconjuntado, pulverizada a madeira para dar lugar ao futuro na única arremetida eficaz contra o crápula de Santa Comba.
O caruncho não teve uma venera nem lhe foram prestadas honras nacionais e a cadeira não mereceu a glória de um museu, mas a minha geração recorda o que lhe devemos.
No seu discreto labor, o caruncho é o único que em S. Bento e Belém repete o trabalho heroico e patriótico que em 1968 estatelou Salazar, estando o trabalho em fase adiantada no Palácio de Belém.
Honra e glória ao caruncho!
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