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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Depois de meio país ardido nos dois últimos anos, nada disto devia surpreender.
Ainda assim, deixo extracto bilhete ao DN, para 2006:
- Out/Nov 05: concurso internacional utilização aeronaves combate incêndios. Consulta aquisição aeronaves adaptadas, ou a adaptar ao combate dos fogos. Portanto com capacidades múltiplas e a aumentar à FA.
- Jan 06: constituído «comando militar» integrando SNPC e Corpo de Bombeiros... Um milhar de detidos nas prisões do país, deslocados acampamentos junto Câmaras seleccionadas para o efeito, trabalhos prevenção povoações zonas florestais.
- Maio 06: o «comando militar» assegura: operações vigilância aérea território - uma dezena de aeronaves ligeiras FA; intervenção meio milhar militares postos vigia e reforço sedes Bombeiros; inserção meio milhar indivíduos usufruindo subsídio desemprego, junto militares e bombeiros; controlo meio milhar agentes das forças de segurança e destacamentos da PJ;
A ver vamos, como vai o MAI actuar.
À portuguesa , naturalmente.