Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Convém estar alerta!
O desmantelamento da escola pública, através de cheques-ensino e outras propostas demagógicas é o primeiro passo para uma sociedade ainda mais desigual e menos coesa.
Caro André Pereira
Você é daqueles que quanto mais Estado melhor estado… da nação.
O ensino cooperativo e privado são importantes no ensino actual e não tem que deixar de existir para haver uma sociedade mais coesa e igual.
Não me diga que isso ainda é tiques de dirigente (partidário) estudantil numa universidade pública?
É preciso ter lata!
(Príncípio inviolável: a educação dos filhos é da responsabilidade dos pais - ponto final. Pelo menos, na educação dos meus filhos não manda o Estado nem outras "corporações" que todos conhecemos...)