Política e carácter
Alguns leitores, na ânsia de encontrarem pontos frágeis em candidatos do PS, pouco habituados à discussão de ideias, preferem o assassinato de carácter à discussão de programas, ao estudo de projectos e à avaliação das equipas.
Basta que no «Ponte Europa» alguém ponha em causa a idoneidade de um candidato do PS para rejubilarem os beatos do PSD e entrar em êxtase a franja política de CDS que viaja à boleia do PSD.
Apreciem estes comportamentos:
Marcelo Rebelo de Sousa – Citou Fernando Pinto (RTP, reproduzido pelo DN) como opositor ao aeroporto da Ota, após o desmentido do Director da TAP. Alertado para o facto, o que revela o seu silêncio a esse respeito nesta semana?
Carmona Rodrigues – Propôs para n.º 2 alguém que há 8 anos foi candidato do CDS, há 4 do PS e agora do PSD. A estrutura moral do n.º 2 diz bem das exigências éticas do n.º 1. Quanto à promessa, não desmentida, de lugar/es em Empresas Municipais a troco do apoio do PND não é falta de carácter, é suborno e, provavelmente, crime. Ponho ainda à consideração a forma como aceitou substituir PSL, a quem deve a sua ascensão política.
Santana Lopes – As peripécias que levaram às acusações de falta de carácter por Henrique Chaves, quando se demitiu do Governo, ou são falsas ( o que PSL não desmentiu) ou são verdadeiras. Que devemos pensar de PSL e de Henrique Chaves?
Autarcas do PSD do grande Porto – Quem consente e sustenta Valentim Loureiro na presidência do Conselho de Administração do Metro do Porto, conhecendo o negócio das batatas que o levou à demissão das Forças Armadas, tem, de facto, défice de ética, excesso de cobardia política e enorme confiança na regeneração do «gestor».
Carlos Encarnação – Quem fez depender a sua recandidatura do lançamento do Metro de Coimbra, avançando como se a nada se tivesse comprometido, é um político. Se fosse do PS seria acoimado de faltar à verdade ou de ser mentiroso. Quem prometeu no primeiro mandato «mais e melhor emprego» e conseguiu transformar o seu concelho no que mais emprego perdeu, ou esquece as promessas ou despreza os munícipes.
Post scriptum – Escusado será dizer que repudio os trânsfugas de qualquer partido. É diferente os que renunciam a posições anteriores e cumprem períodos de nojo. É injusto acusar Durão Barroso de ter sido do MRPP, por exemplo. Tem defeitos que cheguem para necessitar de outros.
Basta que no «Ponte Europa» alguém ponha em causa a idoneidade de um candidato do PS para rejubilarem os beatos do PSD e entrar em êxtase a franja política de CDS que viaja à boleia do PSD.
Apreciem estes comportamentos:
Marcelo Rebelo de Sousa – Citou Fernando Pinto (RTP, reproduzido pelo DN) como opositor ao aeroporto da Ota, após o desmentido do Director da TAP. Alertado para o facto, o que revela o seu silêncio a esse respeito nesta semana?
Carmona Rodrigues – Propôs para n.º 2 alguém que há 8 anos foi candidato do CDS, há 4 do PS e agora do PSD. A estrutura moral do n.º 2 diz bem das exigências éticas do n.º 1. Quanto à promessa, não desmentida, de lugar/es em Empresas Municipais a troco do apoio do PND não é falta de carácter, é suborno e, provavelmente, crime. Ponho ainda à consideração a forma como aceitou substituir PSL, a quem deve a sua ascensão política.
Santana Lopes – As peripécias que levaram às acusações de falta de carácter por Henrique Chaves, quando se demitiu do Governo, ou são falsas ( o que PSL não desmentiu) ou são verdadeiras. Que devemos pensar de PSL e de Henrique Chaves?
Autarcas do PSD do grande Porto – Quem consente e sustenta Valentim Loureiro na presidência do Conselho de Administração do Metro do Porto, conhecendo o negócio das batatas que o levou à demissão das Forças Armadas, tem, de facto, défice de ética, excesso de cobardia política e enorme confiança na regeneração do «gestor».
Carlos Encarnação – Quem fez depender a sua recandidatura do lançamento do Metro de Coimbra, avançando como se a nada se tivesse comprometido, é um político. Se fosse do PS seria acoimado de faltar à verdade ou de ser mentiroso. Quem prometeu no primeiro mandato «mais e melhor emprego» e conseguiu transformar o seu concelho no que mais emprego perdeu, ou esquece as promessas ou despreza os munícipes.
Post scriptum – Escusado será dizer que repudio os trânsfugas de qualquer partido. É diferente os que renunciam a posições anteriores e cumprem períodos de nojo. É injusto acusar Durão Barroso de ter sido do MRPP, por exemplo. Tem defeitos que cheguem para necessitar de outros.
Comentários
Puro «spam».
E DE aLVARO sECO, EX-cds
Mas pra assembleia voto reis marques
Carlitos, provavelmente, tenho idade para ser tia do querido, por isso imploro, na me "deletes", Sim?
Falta a conclusão do teu brilhante raciocionio.Afinal tás de que lado: és pré ou és pós Socrãtico? A Galp? A CGD? foi uma branca,...ou será que os PSDs, os PSs, os CDSs, barro da mesma massa? Vá la aguenta-te que nas Demo-cracias temos que estar preparados para a diferença...
Pode a estimada freguesia deste berloque ficar a saber que o homem vai longe e muito me engano se um dia destes não vai aparecer um convite que não vai poder recusar… bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
Ainda bem que Carlos Esperança tem como nome de família a palavra esperança, ou seja, a tendência de espírito para considerar como provável a realização do que deseja
(in http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados)