Correio dos leitores. O caso Ota
Convidam-me a escrever sobre o futuro novo aeroporto de Lisboa (NAL), numa conjuntura polémica derivada de dois projectos do governo com o PIIP – Ota e TGV.
Mas para escrever algo sobre isso, é quanto a mim necessário dispor de uma condição essencial e fundamental – ter uma ideia para Portugal, ter «uma ideia de País». Como terá sucedido com o responsável político pelo renascimento da França após a II GM, general De Gaulle.
Supostamente, uma condição que supus enformar os altos dirigentes políticos nacionais. Ingenuidade minha. Desfeita pelo miserável exercício de abandono do PM do verão de 2004, alimentada pela errática prática do que lhe sucedeu, de algum modo recuperada pelas primeiras impressões do actual PM, nem por isso se divisa ainda «uma ideia de País». Ora sem ter «uma ideia de País», da sua história, da sua geografia humana e económica, do futuro, que fazer? Como começar?
Poderia ter sido cumprindo a expressão de Aristóteles para o discípulo Adamanto: «...a educação da juventude».
Um País limpo e arrumado, uma juventude e população saudáveis de mente sã em corpo são. Juventude cuja formação sabemos as escolas públicas ou privadas pouco asseguram.
Se três décadas de regime democrático serviram para de algum modo modernizar o território, este verão quente de 2005 parece pronunciar uma fase de decadência aguda, dos incêndios florestais a bastantes dos actores políticos que elegemos. Admito que pior à direita, como é aliás costume e apesar de alguns honestos amigos desta área.
Portanto, serve isto para de algum modo justificar a não resposta ao caso Ota até agora.
Tendo amadurecido uma ideia sobre o caso, dentro de dias aí chegará.
PS: o texto tem já um par de semanas. Falta o outro.
BMonteiro - Cor. (R)
Mas para escrever algo sobre isso, é quanto a mim necessário dispor de uma condição essencial e fundamental – ter uma ideia para Portugal, ter «uma ideia de País». Como terá sucedido com o responsável político pelo renascimento da França após a II GM, general De Gaulle.
Supostamente, uma condição que supus enformar os altos dirigentes políticos nacionais. Ingenuidade minha. Desfeita pelo miserável exercício de abandono do PM do verão de 2004, alimentada pela errática prática do que lhe sucedeu, de algum modo recuperada pelas primeiras impressões do actual PM, nem por isso se divisa ainda «uma ideia de País». Ora sem ter «uma ideia de País», da sua história, da sua geografia humana e económica, do futuro, que fazer? Como começar?
Poderia ter sido cumprindo a expressão de Aristóteles para o discípulo Adamanto: «...a educação da juventude».
Um País limpo e arrumado, uma juventude e população saudáveis de mente sã em corpo são. Juventude cuja formação sabemos as escolas públicas ou privadas pouco asseguram.
Se três décadas de regime democrático serviram para de algum modo modernizar o território, este verão quente de 2005 parece pronunciar uma fase de decadência aguda, dos incêndios florestais a bastantes dos actores políticos que elegemos. Admito que pior à direita, como é aliás costume e apesar de alguns honestos amigos desta área.
Portanto, serve isto para de algum modo justificar a não resposta ao caso Ota até agora.
Tendo amadurecido uma ideia sobre o caso, dentro de dias aí chegará.
PS: o texto tem já um par de semanas. Falta o outro.
BMonteiro - Cor. (R)
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