A festa da democracia
Ontem o PS Coimbra viveu mais um dia de festa democrática.
Os militantes foram chamados a julgar os dirigentes actuais e a pronunciar-se sobre os projectos apresentados pelos candidatos.
Isso, em si, é já algo de muito positivo!
No PS cada um pensa pela sua cabeça. Não há um Comité que dita em votações de braço no ar os caminhos e os descaminhos a seguir.
Cada um, em segredo e em consciência, toma as opções que entende mais adequadas para o Partido e para a Cidade.
Considero especialmente positivo que não haja ‘unanimismos’ e que se apresentem duas ou mais listas a disputar os órgãos democráticos do Partido.
Foi, pois, especialmente importante para o PS Coimbra que se conseguisse organizar duas listas nas eleições à Concelhia.
Felicito desde já a lista vencedora, a Lista A, liderada pelo Camarada Luís Vilar, e desejo-lhe boa sorte no exercício das suas funções!
Mas felicito também o Camarada David Coimbra pelo serviço que prestou ao Partido ao permitir que na Comissão Política Concelhia tenham assento algumas vozes que farão “oposição” crítica, solidária e construtiva ao Secretariado agora (re)eleito.
O PS mostra assim que é um Partido plural e com vivacidade democrática.
Não há bela sem senão. Sabemos que a nível processual nem tudo foi impecável: quer na capacidade de dar a conhecer o projecto político das listas, quer no exercício do direito de voto. Mas esses “beliscões” serão discutidos em sede própria e não mancham o que é uma evidência:
O PS Coimbra ontem viveu a festa da democracia!
Os militantes foram chamados a julgar os dirigentes actuais e a pronunciar-se sobre os projectos apresentados pelos candidatos.
Isso, em si, é já algo de muito positivo!
No PS cada um pensa pela sua cabeça. Não há um Comité que dita em votações de braço no ar os caminhos e os descaminhos a seguir.
Cada um, em segredo e em consciência, toma as opções que entende mais adequadas para o Partido e para a Cidade.
Considero especialmente positivo que não haja ‘unanimismos’ e que se apresentem duas ou mais listas a disputar os órgãos democráticos do Partido.
Foi, pois, especialmente importante para o PS Coimbra que se conseguisse organizar duas listas nas eleições à Concelhia.
Felicito desde já a lista vencedora, a Lista A, liderada pelo Camarada Luís Vilar, e desejo-lhe boa sorte no exercício das suas funções!
Mas felicito também o Camarada David Coimbra pelo serviço que prestou ao Partido ao permitir que na Comissão Política Concelhia tenham assento algumas vozes que farão “oposição” crítica, solidária e construtiva ao Secretariado agora (re)eleito.
O PS mostra assim que é um Partido plural e com vivacidade democrática.
Não há bela sem senão. Sabemos que a nível processual nem tudo foi impecável: quer na capacidade de dar a conhecer o projecto político das listas, quer no exercício do direito de voto. Mas esses “beliscões” serão discutidos em sede própria e não mancham o que é uma evidência:
O PS Coimbra ontem viveu a festa da democracia!
Comentários
Goste-se ou não do estilo a verdade é que poucos fizeram tanto pelo PS Coimbra como este senhor. Ontem, uma vez mais, os militantes souberam reconhecê-lo atribuindo-lhe mais de 70% da votação.
PARABÉNS LUíS VILAR.
Não me parece muito "impecável" ter visto o camarada André Pereira numa reunião de estratégia do candidato Luís Vilar para de seguida ter constatado (com grande surpresa) a sua presença na lista adversária e inequivocamente derrotada.
Mas este jovem lé terá as suas razões.
Vá lá, dêem uma lição de democracia ao País e à Europa!
Obrigado, camaradas.
Um social-democrata
Faço o meu balanço dos últimos anos do PS no Concelho de Coimbra, ouvi as propostas de futuro do cndidato e ajo em conformidade, com respeito por todos os que têm entenimentos diversos e pela pessoa do Sr. Luís Vilar. Acho que é alguém que dedica muito tempo e energia ao PS, mas perdeu muitas eleições e isso em política tem (devia ter) um preço.
Se apoiei a Lista B foi porque acho que um Partido como o PS merece ter debates internos e oposições e simpatizo politicamente com muitos dos seus elementos.
E é bom que os camaradas se habituem a ouvir as diferentes propostas e só depois decidir quem apoiam.
Eleições para os orgãos dirigentes das organizações partidárias só podem ser entendidas como um acto de rotina, periódico, para a renovação ou alteração de estratégias e, eventualmente, dos protagonistas (para servirem as estratégias).
Não são uma festa da democracia na medida em que os partidos não são a democracia. Os partidos são intrumentos para servirem a democracia. São meios indispensáveis para a finalidade democrática. Devem ser escolas democráticas que congregam cidadãos para discutirem caminhos (democráticos), proporem acções e consolidarem o poder popular.
E não instrumentos de poder ou lobby's para o exercício do poder.
A democracia é uma coisa mais global, mais vasta e, no caso vertente do PS, foram as últimas autárquicas e as últimas presidenciais. Aí não houve festa e era o momento certo para haver (ou não). Portanto, a recondução de responsáveis políticos cuja estratégia foi derrotada nas urnas é resultante um exercício democrático mas pode (e deve) ser interpretado. E significa, no mínimo, a incapacidade de renovação e, no pior, a vitória do caciquismo.
Logo, nada para festejar...
Se isto não é estratégia não sei o que será.
Ontem ouvi comemtários entre dois secretários coordenadores sobre a eventual presença deste jovem na outra lista mas achei que estariam equivocados. Afinal estava eu.
São atitudes como esta que desprestigiam a política. Todos temos direito a apoiar quem queremos, mas com frontalidade, dignidade e coluna vertebral.
Não foi o seu caso caro André.
Belisca mas não petisca!
Fazia parte da Lista B e fui eleito para a CPC.
Quanto ao camarada pcaldas repito o que já escrevi. Recebi por sms um convite para ir à sede do PS. Fui, ouvi e saí.
Acho é interessante que as pessoas achem que eu deva apoiar as pessoas sem as ouvir. Se calhar é porque muitos correma atrás do poder ou de lugares. Eu apenas sigo a minha consciência. Acho-me mais útil ao PS como humilde membro da CPC eleito pela oposição do que noutra posição.
Desculpe-me este desabafo!
Tenho por si grande estima e consideração.
Todavia, tenho informações, provenientes de fonte credível, de que o camarada presenciou no decurso do acto eleitoral a existência de irregularidades gravíssimas em diversas Assembleias Eleitorais que, por si só, colocam em causa a legalidade do acto eleitoral para a Comissão Política Concelhia de Coimbra do Partido Socialista.
Por esse facto, não creio que no dia 25 o PS Coimbra tenha vivido a festa da Democracia!
E não a viveu, porque o processo eleitoral não decorreu de forma democrática, não foi transparente, e foi eivado de inúmeras ilegalidades.
Talvez o camarada não tenha ainda conhecimento do que aconteceu em algumas Assembleias Eleitorais, mas estou certo que a seu tempo saberá. E também creio que quando o souber, deixará cair por terra essa sua ideia,muito respeitável é certo, de que o PS viveu em 25 a festa da Democracia, e que chegará à conclusão de que a ter havido festa, foi a festa da farsa, da mentira, da negação dos valores da democracia, e a festa das ilegalidades cometidas por gente desprovida dos mais elementares valores de cidadania democrática e partidária.
Camarada André, quero dizer-lhe para terminar, que o que aconteceu no dia 25, já aconteceu em actos eleitorais anteriores realizados no PS Coimbra.
Aceitar o que sucedeu é pactuar com o aparelho instalado há vários anos no poder partidário, é estar conivente com as suas práticas e com os seus métodos, o que deve terminar urgente, sob pena de o PS Coimbra deixar de existir.
Para tal basta verificar os números da abstenção verificada, na casa ( ou acima) dos 70%, o que de facto é demonstrativo do descrédito a que este PS chegou.
É verdade que o projecto apresentado pela Lista que integrou não chegou ao conhecimento da maioria dos militantes, que por essa razão não tiveram conhecimento de que havia uma alternativa. E tenho a certeza que desse facto não foi responsável o camarada que figurou como primeiro subscritor da sua lista,que fiquei a respeitar pela coragem que demonstrou, pela verticalidade com que se comportou,
e pela honestidade que teve ao longo de todo o processo eleitoral,
mas aqueles que não se assumindo, simultaneamente "estão,
não estando", aqueles que não têm coragem de fazer de forma desassombrada a ruptura, ou porque não querem perder situações actuais ou que aspiram a retirar benefícios no futuro e por essa razão não se compromentem totalmente em projectos de ruptura e de mudança. Naõ sei de que têm medo! Cuidado, que há ídolos com "pés de barro" que se podem partir a qualquer momento.
Por essa razão parabenizo, até pelas razões atrás apontadas,o camarada David Coimbra, pela coragem e determinação demonstradas!
Pena que outros não lhe tivessem seguido o exemplo!
E porque já me alonguei muito, apenas espero que alguém de coragem tome uma posição firme contra a farsa do processo eleitoral que terminou em 25 de Março!
Viva a Democracia!
Viva o Partido Soialista!
Era inocente tinham-me pintado um quadro terrível sobre Victor Batista um inimigo da democracia era o nosso Salazar, fazendo a coisa por baixo pois houve ataques pessoais que nem eu tenho coragem de contar.
Cheguei a um anexo escuro apesar do dia bonito, lá estava o coordenador da secção, ar pouco simpático um boa tarde azedo, apresentei a minha credencial, a urna de voto era um reles envelope aberto e arqueado, fiquei impressionado com pouca solenidade atribuída ao acto, e foram chegando os militantes, homens de trabalho as mãos falavam por si, nas conversas percebia-se o orgulho que tinham em Victor Batista, pois era filho de pais pobres pouco letrados, que tinha chegado longe na politica, trabalhador, estudou á noite, chegou então o senhor Vitorino cabelos brancos percebi nos seus olhos a decadência com que via tudo aquilo, “eles pensam que ele têm alguma consideração por eles mas paga-lhes um copo quando chega ás eleições e depois nunca mais lhe passa cartão”, um camarada amigo dizia-me é um homem de trabalho começou de baixo no meio da conversa já a noite se punha, e uma pequena distracção e dois votos a voar para dentro de envelope, uma enorme decepção, para um jovem militante que á poucos dias tinha ouvido falar pela 1ª vez o Camarada Fernando Vale com o seu vigoroso “Viva Republica” nunca me esquece aquela mão rija empunhando causas sempre justas na luta pela moralidade intransigente.
Lá se fez a contagem dos votos grande malha levou o camarada Luís Parreirão naquela secção, mas ganhou as eleições, achei que os bons tinham ganham, lá vim feliz, cheguei á sede de campanha chegava ao mesmo tempo Luís Vilar no seu Fiat Uno, feliz embora ainda descarregando a sua alegria no adversário, o 25 de Abril tinha pouco mais que a minha idade e nem tudo estava amadurecido.
Hoje com as ideias mais no lugar penso que a ideia de quem veio de classes sociais mais baixas e chegou longe na política e nada quer dizer, não é obrigatoriamente sinónimo de trabalhador.
E a ideia de que já todos estiveram com todos pode ser verdade (embora não o seja) e que interessa não é contra quem se está mas sim da forma como se está.
Luís Vilar também ofereceu um jantar aos mesmo a quem Victor Batista pagava uns copos, e o senhor Vitorino sempre do mesmo lado lá apareceu na sede na reunião da Lista de David Coimbra a idade não lhe tirou a força de lutar, á coisas que nunca se perdoam ou então não se têm princípios suficientemente fortes para empunhar as bandeiras da Justiça, Igualdade da Fraternidade.
O nome do Senhor Vitorino não é o correcto.
Se os Partidos não forem correctos, a Democracia definha, já que está na mão deles.
De todo o modo, se há irregularidades, os Partidos estão sujeitos à Lei e aos Tribunais.
ontem não foi a festa da democracia mas sim o seu enterro.
com a vergonha da Figueira da Foz e a de Coimbra o PS dveria encerrar.
continuem assim que cada vez terão direito a menos nas decisões do futuro de Portugal.
ao uns tontos. Vilar serve-se de todos os que nele votam, faz as suas promessas vãs, sabendo que não pode cumprir, e vai andando, servindo-se do poder. O resto dos tontos que sistematicamente vão nele votando não entendem que são usados e deitados fora!
David Coimbra, candidato a Presidente da Concelhia de Coimbra do PS, obteve um resultado histórico: 27% dos votos contra Luis Vilar.
David Coimbra avançou com a candidatura na última semana antes do acto eleitoral. Foram-lhe negadas listagens, etiquetagens ou qualquer outro meio de acesso ao contacto com os militantes.
Luis Vilar teve a oportunidade de preparar a reeleição com meses de antecedência, tendo tido acesso à informação que o seu adversário nunca teve. Enviou duas cartas para os militantes de Coimbra e visitou todas as secções.
David Coimbra não só não visitou qualquer secção, por falta de informação e tempo, como teve de lutar, no dia da votação, com informações trocadas que inviabilizaram a correcta fiscalização do acto eleitoral por parte de alguns dos fiscais que tinha preparados para cada uma das secções.
CONCLUSÃO: Luis Vilar tem "à cabeça" cerca de 30% de descontentes que, facilmente, com trabalho, com mais fiscalização e com mais vontade sobem.
Não terá sido bonita, a ser verdade, a atitude de André Pereira, mas bem pior foi a forma exaltada e insultuosa com que David Coimbra presenteou alguns dos militantes que estavam na Sede, suponho seus opositores. Insultos, gritos, gestos e ameaças não deveriam fazer parte do comportamento de qualquer candidato. E isso foi o que aconteceu. Eu assisti, pasmado. E que não venha dizer que alguém o provocou primeiro. Não é verdade. É triste, e não merece os parabens aqui deixados, e que com outra elevação seriam devidos.
A gente compreende que para se ser coordenador da Sé Nova é preciso dar algo em troca. Espero, muito sinceramente, que não te arrependas quando constatares que esse preço foi demasiado elevado.
Lamentável a forma como insultou os camaradas na tarde das eleições.
Mas sobre isso o Professer André nada diz. Porque será?
Acho isso muito estranho...
Disse "a re-candidatura".
Agora, ao ler os comentários, entendo a sua "re-eleição".
Eferreah!
O seu comentário foi apagado.
O mesmo, pusilânime e cobarde, está repetido num texto posterior.
Trazer para o combate político a eventual falta de saúde de um familiar de um político, não é apenas um acto abjecto, é o reflexo da mente doente, o estado de demência a que pode chegar um crápula, a necessitar de tratamento urgente.
Qualquer reincidente boçalidade será apagada. Não por espírito de censura mas pela mesma razão que obriga a remover as fezes do espaço público.