Medida necessária e corajosa

«O caminho faz-se caminhando»
(António Machado, poeta andaluz)

Comentários

""#$ disse…
É pouco carlos. Muito pouco.
Anónimo disse…
Outros fariam melhor, Pedro Silva?
Anónimo disse…
Junte-se a tão miúdas coisas ainda mais uma: as seguradoras têm 30 dias para assumir e indemnizar os segurados; em caso de imobilização temporária de veículos sinistrados, mas não responsáveis pelo sinistro, os condutores têm direito automático a veículo de substituição. Isto já era prática europeia há séculos. Cá é que não, por claro servilismo perante a cáfila do dinheiro. Nada disto é muito pouco, bem pelo contrário. São sinais de modernização e sanidade social há muito tempo indispensáveis.
""#$ disse…
Carlos ,sem pretender ser chato continuo a achar que é pouco.
O governo ps actual está-se a parecer com o guterrismo e os autocolantes feitos - anti publicidade nas caixas de correio.

Apesar de toda a importancia que "isto" tem é pouco até proque os bancos,e as empresas de concessão de credito irão inventar metódos para torpedear isto facilmente....

E quanto ao tema levantado pelo "jagudi" quero ver como é que se faz seguradoras - na realidade - cumprirem a lei.
Qual é o poder real do segurado em exigir e conseguir provar a situação, para que lhe paguem em 30 dias.
e vamos a ver se ... misteriosamente... os preços dos seguros não subirão todos, para "compensar" a necessidade de pagar em 30 dias...

Nessa altura a mesma entidade reguladora da concorrencia que fecha os olhos a opa´s que irão criar menos concorrência nos sectores bancário e de comunicações irá abri - los em relação a seguradoras?

A caneta com que se assinam autorizações para que opa´s anti -concorrência vinguem , será a mesma com que se assinam multas a pagar por seguradoras?

Tema para reflexão...

E um abraço carlos...
Anónimo disse…
Continuamos a andar em círculo.

Estas medidas - necessárias e justas, ninguém contesta - além de atrasadas correm o risco de ser ineficazes.
São regulamentações que necessitam de um fiscalização eficaz. Como montar uma fiscalização digna desse nome, custa dinheiro e este governo não investe - tem medo do que possa dizer a Direita sobre a falácia do "engordar" do Estado - lançam-se na praça pública umas atoardas que mais não são do que flores para ornamentar consciências intranquilas.

É que sofremos muitos problemas para além da saúde, justiça (...ia-me esquecendo do défice, etc. Não temos uma cultura cívica, uma educação para o consumo e não aceitamos de bom grado fiscalizações (intrepertamos como medidas persecutórias...).

E, depois, daqui a 120 dias se as medidas forem promulgadas, quem violar a lei (por exemplo os tais 30 dias das seguradoras) poderá esperar 5? 10? anos por uma resolução de um tribunal. A sociedade não se equilibra, nem fica mais justa com medidas avulsas. É preciso mais! Principalmente, mais humildade e menos arrogância. Por exemplo, não lançar à liça: "outros fariam melhor"... Como se os "outros" (quem?) estivessem a governar.

Portanto, estou de acordo com o 1º comentário:
- sendo alguma coisa É POUCO.

Uma coisita...!
Anónimo disse…
Já agora, e por prazer, o poema do A. Machado:

"Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre la mar."
Anónimo disse…
E, agora, num apelo às referencias socialistas, outro do A. Machado:

"En el corazón tenía
la espina de una pasión;
logré arrancármela un día;
ya no siento el corazón."

Tem sido assim o PS.
Anónimo disse…
Pedro Silva:

O actual Governo foi o único que multou multinacionais farmacêuticas por terem preços previamente acordados. É um tipo de crime muito antigo e que, creio, terá tendência a baixar, depois disto.

A ANF foi outra corporação enfrentada.

É pouco. Em tão pouco tempo, podia citar imensas coisas - algumas que bastante me prejudicam mas que considero justas.
Anónimo disse…
CE:

Sobre as multinacionais farmacêuticas foi o Governo
ou a Autoridade da Concorrência?

Sobre a ANF o relatório que advoga a alteração do regime de propriedade não é também da Autoridade da Concorrência?

Cumprimentar com o chapéu alheio?
Anónimo disse…
Cumprimentar com o chapéu alheio?

RE: Acredita, caro anónimo, no que está a dizer?

1 - A luta contra a ANF, que faz intermediação financeira, foi do Governo.

2 - Quanto às Autoridade da Concorrência por que motivo, só na vigência deste Governo, actuou?
Anónimo disse…
Calma nos cavalos.

A multa às multinacionais inseriu-se num contexto Europeu de combate a estes conluios, Portugal foi um dos países que foi no barco (com os outros 24). Não houve coragem, houve seguidismo.

A ANF, idem, idem ,aspas, aspas, outros países fizeram o MESMO. Mais uma vez foram a reboque.

Mas a reboque de quê? De recomendações comunitárias, as duas acções foram com a cobertura da UE. Mas qd os sectores funcionam bem noutros países (os hiper) a UE não faz recomendações gerais e aí o governo não tem coragem de enfrentar um problema que é quase especificamente PORTUGUÊS.

Não precisamos de governos para nada se tudo o que fazem é seguir recomendações da UE, basta um tradutor.

PS: O governo a dizer que se tem de se seguir o exemplo da Finlândia (mas isso é o que a OCDE diz há mais de um ano).

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