Não há democracia sem laicidade.

A condenação à morte (pena que os livros sagrados reservam aos hereges) de um muçulmano convertido ao cristianismo é um murro no estômago dos cidadãos de países laicos onde a religião é cada vez mais um direito e cada vez menos um dever.

Sem o respeito por todas as formas de religiosidade, arreligiosidade e até anti-religiosidade não há democracia. Curiosamente coube a um crente exaltado, um evangelista conservador ( o Sr Bush) a veleidade de tentar levar a democracia e a fé a todo o planeta, desde os EUA, cuja existência conhecia, até outras paragens que não imaginava.

No Afeganistão a fé e a papoila estão mais florescentes do que os direitos humanos. O Corão é o escalracho que germina na seara da democracia.

Abdul Rahamn, um médico de 41 anos, enfrenta um processo no tribunal de Kabul por conversão ao Cristianismo. O julgamento começou na semana passada e, de acordo com as leis islâmicas, pode vir a ser condenado à morte.

Apesar dos esforços do Governo de Kabul para lhe poupar a vida, os líderes islâmicos, perante um pecado tão grave, não abdicam de o decapitar.
Será que o Profeta se indigna com as caricaturas e se enche de gozo com as decapitações?

Comentários

Anónimo disse…
Há perguntas que se impõem:
O que estão lá - no Afeganistão - a fazer os militares portugueses pagos por todos nós?
A defender a "sharia"?
Porque causa morreu primeiro-sargento João Paulo Roma Pereira?
Anónimo disse…
Camarada Victor:

Parece-me que o amigo não está a ser correcto na forma que se está a dirigir aos combatentes por esse distrito fora, pessoas que acreditam piamente nas cores que defendem, o partido necessita de novas ideias e de novas pessoas de facto, mas não quer assistir a uma guerra fratricida.
Não vamos ser agressivos nem rancorosos, todos somos iguais e defendemos a mesma cor partidária, não queira ferir os seus irmãos, pessoas do mesmo sangue, com quem inclusivamente já travou batalhas, pessoas que tal como o Victor tem apenas a ideia de fazer melhor pelo distrito e pelo país.
Assim sendo só lhe peço que seja mais contido na forma como fala dos seus “irmãos” e se quer fazer política, a chamada política do contra, mas com direito ao contraditório, poderá fazê-lo nos locais para onde foi eleito, a Câmara Municipal de Coimbra e a Assembleia da República, preocupe-se em servir o Distrito e o País, que é para isso que votaram em si…

Um militante desiludido pela forma como está a ser feita campanha interna pelo camarada Victor
Anónimo disse…
Perguntas (inocentes):
Qual a necessidade de "postar" o mesmo comentário no Blog politicaehouse e no ponteeuropa (neste caso a despropósito)?
Uma "blogcampanha" pelo massacre?
Já agora, qual será a razão pela qual o blog politicaehouse não publica comentários adversos ao
Marinho? (esta pergunta também vem a despropósito - é uma maneira de denunciar a censura dos camaradas de lá).
andrepereira disse…
Vamos exigir que o Governo nos explique como podem os nossos militares garantir a segurança de um país que ainda aplica este tipo de leis!

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