Notas soltas: Março/2006
Co-incineração – Apesar dos medos semeados, vai avançar e ajudar a solucionar o problema dos lixos e resíduos industriais perigosos que, irresponsável e levianamente, os últimos Governos deixaram agravar.
Guantánamo – O clamor de militantes dos direitos humanos tornou insustentável a prisão onde Bush aboliu as normas do direito internacional e os princípios elementares da civilização.
Alcorão – Face aos desvarios do islão, urge lembrar os direitos humanos e a condição da mulher, que os islamitas desprezam, bem como os direitos de que gozam na Europa e cuja reciprocidade negam nos países de origem.
Cavaco Silva – O sucessor de Jorge Sampaio, ao jurar a Constituição, tornou-se o garante dos direitos, liberdades e garantias nela consagrados. Espera-se um presidente à altura dos seus antecessores recentes.
Mário Soares – Censurado por ter assistido à posse do novo PR e ao discurso, desistindo da sessão de cumprimentos, por falha do protocolo, não ocorreu aos críticos que Cavaco Silva, há dez anos, derrotado por Sampaio, nem sequer foi à posse.
Direitos humanos – Quando o desrespeito atinge países civilizados, não admira a violação sistemática e generalizada em países párias: Coreia do Norte, Irão, China ou Bielorrússia, entre outros. Dramático.
CDS – Ribeiro e Castro é um presidente sem partido. Com deputados insurrectos, assiste impotente à deriva populista e reaccionária do CDS. Os congressos não reforçam a autoridade do líder nem mudam a natureza do eleitorado.
Paulo Portas – O regresso à política activa, na pele de comentador televisivo, é um ensaio para o lançamento de um partido à sua medida, tendo como base a bancada do CDS e a fatia que ambiciona subtrair ao PSD.
Itália – Berlusconi, cantor, magnate da televisão, milionário e dono de um clube de futebol, consegue iludir o fisco, legislar em proveito próprio, seduzir o Vaticano e ser o primeiro-ministro com maior longevidade desde a segunda guerra mundial.
Israel – No assalto militar ao cárcere de Jericó, sob custódia britânica, a captura do assassino de um ministro debilitou o líder da Palestina, abriu nova crise e semeou o caos no território ilegalmente ocupado. Os radicais do Hamas agradecem.
Jaime Silva – O ministro enfrentou a CAP e privilegiou a produção, retirando ajudas a quem não produz. Eis um acto de coragem contra quem se habituou a capturar os subsídios enquanto a agricultura desapareceu.
Iraque – Três anos após a insensata e criminosa ocupação, dezenas de milhares de mortos depois, o Iraque ameaça desintegrar-se, o Irão elegeu os mais fanáticos, a Palestina deu a vitória ao Hamas e o mundo está mais perigoso.
Afeganistão – A pena de morte pela conversão ao cristianismo, recorda as chamas da Inquisição e o perigo da influência clerical no Estado. Só a laicidade garante a liberdade religiosa e os direitos humanos.
Espanha – Após mais de três décadas, a ETA renunciou à violência. Não cabe aos terroristas pôr condições, mas devem os políticos aceitar, com prudência, o sinal de esperança que desponta.
Governo – A descentralização, com base em cinco Regiões, é um acto de lucidez e coragem destinado a garantir alguma eficácia na caótica divisão administrativa do País. É pena que interesses políticos tenham adiado a extinção de 13 Governos Civis.
Regionalização – A defesa de um referendo imediato, por Marcelo e Manuela Ferreira Leite, ambos conselheiros de Estado, vem criar um ruído intolerável por não sabermos de são recados, intrigas ou opiniões pessoais (más).
Canadá – O repatriamento de portugueses é legal mas desumano. Os esforços do MNE procuram evitar o pior mas é a lógica dos Governos de direita. Em Portugal, Paulo Portas e Manuel Monteiro, com posições xenófobas, estão naturalmente calados.
França – A gigantesca mobilização contra a reforma laboral pode ser o princípio do fim das ambições de Villepin e o fim do princípio de que a Ásia e a América Latina conquistariam direitos e de que a Europa não os poderia perder.
Irão – A obstinação no enriquecimento do urânio é um desafio ao Conselho de Segurança da ONU e a prova de que os ayatollahs procuram a hegemonia no mundo islâmico. Prepara-se a guerra e adivinha-se a tragédia.
Aznar – O ex-primeiro-ministro de Espanha cultiva o ressentimento. A paz com a ETA e o estatuto da Catalunha afligem-no. As vitórias de Zapatero são punhais. É um monárquico rancoroso de um país cujo rei tem virtudes republicanas.
Guantánamo – O clamor de militantes dos direitos humanos tornou insustentável a prisão onde Bush aboliu as normas do direito internacional e os princípios elementares da civilização.
Alcorão – Face aos desvarios do islão, urge lembrar os direitos humanos e a condição da mulher, que os islamitas desprezam, bem como os direitos de que gozam na Europa e cuja reciprocidade negam nos países de origem.
Cavaco Silva – O sucessor de Jorge Sampaio, ao jurar a Constituição, tornou-se o garante dos direitos, liberdades e garantias nela consagrados. Espera-se um presidente à altura dos seus antecessores recentes.
Mário Soares – Censurado por ter assistido à posse do novo PR e ao discurso, desistindo da sessão de cumprimentos, por falha do protocolo, não ocorreu aos críticos que Cavaco Silva, há dez anos, derrotado por Sampaio, nem sequer foi à posse.
Direitos humanos – Quando o desrespeito atinge países civilizados, não admira a violação sistemática e generalizada em países párias: Coreia do Norte, Irão, China ou Bielorrússia, entre outros. Dramático.
CDS – Ribeiro e Castro é um presidente sem partido. Com deputados insurrectos, assiste impotente à deriva populista e reaccionária do CDS. Os congressos não reforçam a autoridade do líder nem mudam a natureza do eleitorado.
Paulo Portas – O regresso à política activa, na pele de comentador televisivo, é um ensaio para o lançamento de um partido à sua medida, tendo como base a bancada do CDS e a fatia que ambiciona subtrair ao PSD.
Itália – Berlusconi, cantor, magnate da televisão, milionário e dono de um clube de futebol, consegue iludir o fisco, legislar em proveito próprio, seduzir o Vaticano e ser o primeiro-ministro com maior longevidade desde a segunda guerra mundial.
Israel – No assalto militar ao cárcere de Jericó, sob custódia britânica, a captura do assassino de um ministro debilitou o líder da Palestina, abriu nova crise e semeou o caos no território ilegalmente ocupado. Os radicais do Hamas agradecem.
Jaime Silva – O ministro enfrentou a CAP e privilegiou a produção, retirando ajudas a quem não produz. Eis um acto de coragem contra quem se habituou a capturar os subsídios enquanto a agricultura desapareceu.
Iraque – Três anos após a insensata e criminosa ocupação, dezenas de milhares de mortos depois, o Iraque ameaça desintegrar-se, o Irão elegeu os mais fanáticos, a Palestina deu a vitória ao Hamas e o mundo está mais perigoso.
Afeganistão – A pena de morte pela conversão ao cristianismo, recorda as chamas da Inquisição e o perigo da influência clerical no Estado. Só a laicidade garante a liberdade religiosa e os direitos humanos.
Espanha – Após mais de três décadas, a ETA renunciou à violência. Não cabe aos terroristas pôr condições, mas devem os políticos aceitar, com prudência, o sinal de esperança que desponta.
Governo – A descentralização, com base em cinco Regiões, é um acto de lucidez e coragem destinado a garantir alguma eficácia na caótica divisão administrativa do País. É pena que interesses políticos tenham adiado a extinção de 13 Governos Civis.
Regionalização – A defesa de um referendo imediato, por Marcelo e Manuela Ferreira Leite, ambos conselheiros de Estado, vem criar um ruído intolerável por não sabermos de são recados, intrigas ou opiniões pessoais (más).
Canadá – O repatriamento de portugueses é legal mas desumano. Os esforços do MNE procuram evitar o pior mas é a lógica dos Governos de direita. Em Portugal, Paulo Portas e Manuel Monteiro, com posições xenófobas, estão naturalmente calados.
França – A gigantesca mobilização contra a reforma laboral pode ser o princípio do fim das ambições de Villepin e o fim do princípio de que a Ásia e a América Latina conquistariam direitos e de que a Europa não os poderia perder.
Irão – A obstinação no enriquecimento do urânio é um desafio ao Conselho de Segurança da ONU e a prova de que os ayatollahs procuram a hegemonia no mundo islâmico. Prepara-se a guerra e adivinha-se a tragédia.
Aznar – O ex-primeiro-ministro de Espanha cultiva o ressentimento. A paz com a ETA e o estatuto da Catalunha afligem-no. As vitórias de Zapatero são punhais. É um monárquico rancoroso de um país cujo rei tem virtudes republicanas.
Comentários
É uma saudação.
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