Mentira ou cabala?
A notícia de primeira página do «Expresso» não está obrigatoriamente condenada ao desmentido.
E a intensa campanha psicológica a favor dos interesses da Austrália não podia arranjar melhor pretexto.
Adenda - Uma posição diferente.
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17-06-2006 14:12:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8090719
Temas: timor-leste
Timor-Leste: Alegadas investigações sobre ex-ministro são falsas - fonte da ONU
Díli, 17 Jun (Lusa) - As alegações sobre o envolvimento do ex- ministro do Interior de Timor-Leste, Rogério Lobato, numa tentativa de golpe de Estado "não têm qualquer fundamento, porquanto as investigações apenas começaram este fim-de-semana", disse fonte da ONU à Lusa.
A fonte, que solicitou o anonimato, precisou que "não faz sentido iniciar uma investigação com qualquer tipo de convicção quanto à culpabilidade de quem quer que seja".
"Naturalmente que o Ministério Público vai avaliar todas as linhas de investigação, relacionadas com as mortes registadas em finais de Abril, bem como as dos oito polícias a 25 de Maio, e os actos de violência ocorridos em Díli nas últimas semanas", acrescentou a fonte.
"Mas, porque se está ainda no início das investigações, é um erro considerar-se que existem juízos preconcebidos, com pessoas a serem consideradas culpadas", adiantou.
Fonte da missão da ONU em Timor-Leste, a UNOTIL, disse à agência Lusa que os procuradores internacionais contratados pelas Nações Unidas para reforçar o sistema judicial timorense "não dispõem de qualquer segurança e que além da investigação agora iniciada, mantêm a rotina de trabalho nos tribunais".
De acordo com a Unidade de Direitos Humanos da UNOTIL, pelo menos 37 pessoas morreram em Timor-Leste na sequência dos actos de violência ocorridos em Abril e Maio.
Na passada quarta-feira, em comunicado enviado à Lusa, a UNOTIL informou que Sukehiro Hasegawa, representante especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, esteve reunido com os procuradores encarregues da investigação dos casos de Abril e Maio, para responder ao pedido formulado há 12 dias pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, José Ramos Horta, para que o Ministério Público investigasse aqueles casos.
EL.
Lusa/Fim