Críticas ao Banco de Portugal
A grande maioria dos empresários e gestores membros da Associação Cristã chumbam a actuação do Banco de Portugal no caso BCP e quase todos consideram que houve interferência política na lista de Santos Ferreira para a administração do banco.
Comentário: As críticas são na qualidade de cristãos ou de empresários e gestores? Deviam ler o Comunicado do Opus Dei.
Comentário: As críticas são na qualidade de cristãos ou de empresários e gestores? Deviam ler o Comunicado do Opus Dei.
Comentários
As críticas não serão de membros da Opus Dei, na qualidade de "empresários e gestores da Associação Cristã"?
Quem interfere com interesses da "Obra" tem no mínimo um livro encomendado para "sová-lo". É a regra.
Portanto, Constâncio não se deve preocupar com as estas críticas, fique à espera do "book"...
O Banco de Portugal só descobriu as irregularidades no BCP quando houve oportunidade de uma lista socialista (e, segundo a Visão, maçónica) conquistar o controlo do banco. Juntado a isso o modo como Constâncio usou discricionariamente o seu poder para recusar qualquer ex-administrador do BCP, tirando direitos a pessoas sem qualquer processo, fica claro que houve no mínimo incompetência gravíssima.
A demissão seria o único caminho. No entanto o apoio de Sócrates a Constâncio, como a Lino, mostra que esles estão apenas a "cumprir ordens" de alguém.
A insistência de Santos Ferreira em levar Armando Vara (ligações políticas muito próximas a Sócrates, licenciado pela mesma prestigiada Universidade e com uma carreira bancária alavancada pela política) reforça a ideia que se trata de uma conquista organizada do poder no BCP e não de um movimento gerado pelos accionistas.
Tudo somado, parece que o CE toma a mesma posição do Opus Dei: quem, a minha organização a dominar o BCP? Não...
As organizações humanas fechadas, que gerem os interesses dos seus membros são muito semelhantes, qualquer que seja o seu fundamento.
Acredita mesmo que que os accionistas das Empresas privadas se movem por razões partidárias ou é a sua fé que o cega?
A lógica socialista é admirável: por ter permanecido preso cerca de cinco meses no âmbito do processo Casa Pia, beneficiando depois da decisão da juíza de não o pronunciar, o menino Paulo Pedroso exige uma indemnização de 600 mil euros; já a perda de um filho é dano moral que, para aquela gente, orça apenas pelo valor de umas férias bem pagas.
CE
Os accionistas só podem fazer negócio em Portugal se o Banco de Portugal e o governo o permitirem. Se os accionistas tivessem a veleidade de eleger outra administração que não a escolhida (pelo PS ou pela Maçonaria, não sei) certamente o braço fiscalizador do BP, das Finanças e sabe-se lá mais de quem, se abateria sobre o BCP.
Note que ainda há pouco tempo Constâncio era incapaz de ver irregularidades no BCP e agora descobre que todos os anteriores administradores podem sujeitar o BCP a problemas. E depois, se a Teixeira Duarte não alinhasse perderia os bolos das grandes obras que se avizinham, e por aí fora.
Talvez o CE seja demasiado idealista e por isso ingénuo. Mas não tenha ilusões quanto ao que se passa no BCP. Apenas passou de um clube para outro muito mais poderoso e tentacular, nada mais. Os accionistas, se se portarem bem, talvez ganhem alguma coisa. E é tudo.
Trabalhei numa grande multinacional. Nunca vi lá Opus Dei ou Maçonaria, que eu desse conta.
Duvido, porém, que os Suiços deixassem a empresa ser influenciada ou permitir que o Governo português a tratasse de forma diferente das ouras empresas do ramo.
De resto sei que um elemento da administração actual (futura)do BCP é do Opus Dei. É o antigo DGCI que até mandou rezar uma missa para os funcionários dos impostos. Não consta que haja lá mações e, segundo disse o Marcelo, o presidente foi convidado para o Opus Dei mas não aceitou.
Mas se souber coisas, informe aqui os leitores do ponte Europa.
É normal. Sabia que os seus membros não andam a gritar aos sete ventos a sua pertença. E que não trazem lapelas ao peito a indicar essa pertença?
"Duvido, porém, que os Suiços deixassem a empresa ser influenciada ou permitir que o Governo português a tratasse de forma diferente das ouras empresas do ramo."
Todos sabemos que os suíços têm uma enorme influência em Portugal. Agora que fala nisso começo a recordar-me que efectivamente eles fizeram uns negócios entre a Suissair e a TAP que se revelaram ruinosos porque os contratos não tinham certas salvaguardas.
"De resto sei que um elemento da administração actual (futura)do BCP é do Opus Dei. É o antigo DGCI que até mandou rezar uma missa para os funcionários dos impostos. Não consta que haja lá mações e, segundo disse o Marcelo, o presidente foi convidado para o Opus Dei mas não aceitou."
Informação interessante.
"Mas se souber coisas, informe aqui os leitores do ponte Europa."
Ora cá vai:
- Capa da revista Visão de 3/1/08: "A guerra secreta do BCP - Como a maçonaria retirou à Opus Dei o controlo do maior banco privado português"
Vale a pena ler todo o artigo. Consta por lá que a nova administração do BCP tem vários mações.
Obrigado. Vou ler. Sou assinante da Visão mas não me interessei pelo artigo.
Qual o problema dele? Ter sido funcionário de balcão no Banco? Ser militante do PS, ex-Ministro? Ser de Trás-os-Montes e não ser filho de Ministro ou de gente ilustre de Cascais?
Foi objecto de alguma condenação em Tribunal? Será um caso flagrante de incompetência no ramo bancário?
Gostava de er mais informações sobre este personagem...
Para quê, fiscalizar o BCP ? Aquela administração, estava acima de qualquer suspeita...os banqueiros ricos, jamais praticam ilegalidades.
Depois da vígarice que fazer ?
Nada, os gajos do PS, na Assembleia, vão proteger o homem que coitado, até é boa pessoa e pronto.
É assim que se resolvem as vágarices no meu país.
Viva o PS, dass...