Vergonha, descrédito, desonra, remorso,...
"Envergonha-nos a todos saber que há portugueses com fome."
Foi com esta frase que o PR tentou um soundbite na apresentação da Campanha Nacional para o Direito à Alimentação.
Existindo há cerca de uma década 2 milhões de portugueses a viver na pobreza ou no seu limiar, estimativa do INE referente a 2005, fácil é de perceber que este flagelo vem de longe. É uma situação sustentada e endémica. diarioeconomico
Foi com esta frase que o PR tentou um soundbite na apresentação da Campanha Nacional para o Direito à Alimentação.
Existindo há cerca de uma década 2 milhões de portugueses a viver na pobreza ou no seu limiar, estimativa do INE referente a 2005, fácil é de perceber que este flagelo vem de longe. É uma situação sustentada e endémica. diarioeconomico
A indignação actual de Cavaco Silva não teve, em devido tempo, i. e., nos mandatos exercidos enquanto 1º. Ministro, qualquer impacto em relação a medidas estruturais contra o empobrecimento. E, como todos sabemos, o empobrecimento progressivo de largas camadas populacionais é o grande factor gerador da fome. Portanto, não devia ter vergonha, deveria ter pudor.
Chegou a minha vez de parafrasear o PR [afirmação proferida relativamente aos "mercados] e dizer que não é com retórica que se combate a fome…
Desde o 25 de Abril que existiram múltiplas oportunidades de combater as causas da pobreza e, desse modo, mitigar a fome de muitos concidadãos. Desde o combate ao desemprego, ao esforço pela reinserção social, à valorização da força de trabalho, à atenuação das desigualdades sociais, existem imensos campos de intervenção [oportunidades] para os políticos e para as forças políticas. Na maior parte das vezes - quando a crispação social é elevada - tomam-se medidas para atenuar consequências. Raramente medidas estruturais, passando sempre ao lado das causas. Preferimos manipular [politicamente] paliativos do tipo caritativo, sob o manto piedoso da solidariedade.
E Cavaco Silva sendo um dos políticos no activo que maior tempo tem de permanência em funções governativas, não pode, tão levianamente e despudoradamente, lavar as mãos em relação a este flagelo.
Envergonha-me saber que temos um PR envergonhado [passe a redundância] com a fome dos portugueses. Na verdade, a minha expectativa seria outra: um PR que assumisse a responsabilidade da sua quota-parte nessa fome [que exercícios de retórica não a descarrega dos seus ombros] e fosse capaz de incentivar políticas contra a pobreza [a tal “cooperação estratégica”]. Que não se deixasse encantar por roteiros...
Temo que só tenhamos um combate sério contra a pobreza quando Bruxelas emitir uma directiva nesse sentido. E, perante a actual avalanche neoliberal que domina política, económica e socialmente a UE, podemos [...os sobreviventes] esperar sentados…
Chegou a minha vez de parafrasear o PR [afirmação proferida relativamente aos "mercados] e dizer que não é com retórica que se combate a fome…
Desde o 25 de Abril que existiram múltiplas oportunidades de combater as causas da pobreza e, desse modo, mitigar a fome de muitos concidadãos. Desde o combate ao desemprego, ao esforço pela reinserção social, à valorização da força de trabalho, à atenuação das desigualdades sociais, existem imensos campos de intervenção [oportunidades] para os políticos e para as forças políticas. Na maior parte das vezes - quando a crispação social é elevada - tomam-se medidas para atenuar consequências. Raramente medidas estruturais, passando sempre ao lado das causas. Preferimos manipular [politicamente] paliativos do tipo caritativo, sob o manto piedoso da solidariedade.
E Cavaco Silva sendo um dos políticos no activo que maior tempo tem de permanência em funções governativas, não pode, tão levianamente e despudoradamente, lavar as mãos em relação a este flagelo.
Envergonha-me saber que temos um PR envergonhado [passe a redundância] com a fome dos portugueses. Na verdade, a minha expectativa seria outra: um PR que assumisse a responsabilidade da sua quota-parte nessa fome [que exercícios de retórica não a descarrega dos seus ombros] e fosse capaz de incentivar políticas contra a pobreza [a tal “cooperação estratégica”]. Que não se deixasse encantar por roteiros...
Temo que só tenhamos um combate sério contra a pobreza quando Bruxelas emitir uma directiva nesse sentido. E, perante a actual avalanche neoliberal que domina política, económica e socialmente a UE, podemos [...os sobreviventes] esperar sentados…
Comentários
este homem não tem coluna vertebral, um minimo sentimento de ridiculo e vergonha
ele q se entretenha a explicar como bom economista que diz ser, como foi aquilo tudo do BPN
e como é que ele ainda se encontra em funções, após a sua crise das escutas...