Coimbra e as eleições municipais
Há em Coimbra uma direita sonsa e impotente que se refugia no anonimato e encontra na calúnia a sua arma predilecta.
Perante a qualidade das listas de esquerda, encontrando-se Vítor Baptista no centro dos ataques por pertencer ao partido com mais probabilidades de presidir aos destinos do município, a direita arqueológica e a direita dos interesses partem para uma cruzada de insultos, ataques pessoais e calúnias.
A direita julga que o poder é uma espécie de doação de Constantino que lhe cabe por direito divino. É incapaz de ver ideias, cotejar projectos, estudar estratégias. Basta-lhe denegrir pessoas que se batem por Coimbra e pretendem melhorar a cidade.
Não interessa à direita o futuro, interessa-lhe a vitória do presente e o gáudio de juntar uma promíscua associação de interesses em vez de defender um programa partidário.
Que unirá o PSD ao CDS a não ser migalhas de um partido residual e mal frequentado? O que é hoje o CDS que Freitas do Amaral e Lucas Pires abandonaram por questões de assepsia e Manuel Monteiro com um projecto ainda mais abertamente reaccionário?
O CDS não é um partido, é uma agência de devolução de retratos.
Enquanto o PCP, o PS e o BE disputam a Câmara com base nos seus projectos, a direita não tem projecto, procura votos numa promíscua associação: PSD/CDS/PPM e em alguns nostálgicos do passado dispersos por grupelhos pouco recomendáveis.
Perante a qualidade das listas de esquerda, encontrando-se Vítor Baptista no centro dos ataques por pertencer ao partido com mais probabilidades de presidir aos destinos do município, a direita arqueológica e a direita dos interesses partem para uma cruzada de insultos, ataques pessoais e calúnias.
A direita julga que o poder é uma espécie de doação de Constantino que lhe cabe por direito divino. É incapaz de ver ideias, cotejar projectos, estudar estratégias. Basta-lhe denegrir pessoas que se batem por Coimbra e pretendem melhorar a cidade.
Não interessa à direita o futuro, interessa-lhe a vitória do presente e o gáudio de juntar uma promíscua associação de interesses em vez de defender um programa partidário.
Que unirá o PSD ao CDS a não ser migalhas de um partido residual e mal frequentado? O que é hoje o CDS que Freitas do Amaral e Lucas Pires abandonaram por questões de assepsia e Manuel Monteiro com um projecto ainda mais abertamente reaccionário?
O CDS não é um partido, é uma agência de devolução de retratos.
Enquanto o PCP, o PS e o BE disputam a Câmara com base nos seus projectos, a direita não tem projecto, procura votos numa promíscua associação: PSD/CDS/PPM e em alguns nostálgicos do passado dispersos por grupelhos pouco recomendáveis.
Comentários
Não me digas que todos os que são de direita só se movem por interesses? E o que me dizes à indicação para a CCDRC de uma gaja de direita, de esquerda só se lhe conhecem os ataques a Manuel Machado, pelo teu candidato Vitor batista?
E que me dizes depois de saberes que ela é myulher do director-geral da empresa de mámores onde Batista é sócio gerente e que foi indicado por ele para recuperar a sua empresa? e o que me dizes se eu te disser que Batista trabalhou nos mámores batanete quando andou a fazer uma incursão pela actividade privada, empresa da tipa que ele indicou para a CCDRC?
Então? A malta de esquerda não se move por interesses?
Então porque Vilar demonstrou vontade em ficar na Câmara? É por amor ao PS!Claro! Toda a cidade reconhece isso.
Vao pentear macacos esperança
Num gesto de coragem, que distingue as pessoas honradas, assuma a sua identidade.
Depois falamos.
Tenho da vida experiência bastante para saber que há gente honesta de direita, gente desonesta de esquerda e vice-versa.
No meu texto não se generaliza. Para além da «direita arqueológica» e da «direita dos interesses» há outra direita que faz falta para o equilíbrio político do País.
Infelizmente Portugal não teve uma direita que fosse genuinamente democrática, durante a ditadura, ao contrário do que sucedeu em França, Itália e, sobretudo, em Inglaterra.
Nesses países a direita combateu o fascismo. Em Portugal e Espanha foi quase sempre cúmplice. Exceptuou-se a ala liberal do marcelismo, em Portugal.
Talvez por isso tenhamos um défice numérico a fazer parte da direita civilizada e urbana de que Portugal bem carece.
Pior do que isso: é uma lista surrealista.
(O coronel, por exemplo, parece querer imitar o Soares...)
E no Reino Unido como só existem, tradicionalmente, dois partidos está a falar do trabalhista ou dos conservadores?
E por fim na Itália qual era a direita? A corrente monárquica?
Mais uma vez Carlos Esperança não olha a meios para atingir os fins!
É o chamado vira o disco e toca o mesmo.
A direita civilizada de que falava não podia ser nenhuma das que enumerou. Essas eram o rosto sinistro do fascismo.
Em Itália a democracia-cristã teve muitos elementos na luta contra o fascismo, Em França lembro-lhe De Gaule. Na Inglaterra foi o partdo Conservador que se opôs ao nazismo.
Não é por acaso que a direita portuguesa foi germanófila.
Não percebi a sua dúvida. Sou eu que me exprimo com dificuldade?
Ou duvida do respeito que tenho pelo pluralismo?