Notas soltas: Outubro/2006
Apito Dourado – Falta ao julgamento tornar-se fraude, à altura dos dirigentes que exoneraram a ética da prática do futebol. O ouro que subornou os árbitros era falsificado. Souto Moura – Antes de terminar o mandato alvitrou que o director da PJ devia ser um magistrado proposto ao Governo pelo PGR, desejo corporativo de quem furou a greve académica de 1969 e não deslindou o «caso do envelope 9». IRA – O relatório que declara a renúncia ao terror é auspicioso para protestantes e católicos da Irlanda do Norte, onde o nacionalismo e a fé já cumpriram o seu ritual de crueldade e violência. 5 de Outubro – O Presidente da República, num saudável exercício de cidadania, elegeu a ética republicana como paradigma do Estado a que preside. Bélgica – O avanço da extrema-direita racista, xenófoba e populista, nas eleições municipais, é o sinal de alarme numa Europa que, em seis décadas, parece ter esquecido a tragédia do nazi/fascismo. Coreia do Norte – Com o país fortemente militarizado, subm