O novel semanário "Sol" imputa-me na primeira página a opinião de que o orçamento é "inconstitucional". É uma pura falsificação. [Publicado por vital moreira] 21.10.06
Comentários
Anónimo disse…
E o EXPRESSO o que é? Quando o SOL deixar de brilhar, estamos lixados, morremos de frio...
Nem o Deus Mitra o salva. Depois do Natal em vez de salto de pardal, um passo para o funeral. O JAS que e dedique à arquitectura!
Anónimo disse…
O jornalismo não pode viver, ou sobreviver, como um instrumento de manipulação, prenhe de expedientes técnicos que tornam a notícia numa não-notícia, enfim, num logro. O jornalismo que precisamos (e em que acreditamos) não pode deturpar o sentido das declarações prestadas pelas pessoas, sejam elas políticos, economistas, educadores, psicológos, sociólogos, historiadores,..., ou vulgares cidadãos. A manipulação técnica, incessante, contínua, abusiva, "empanturra" qualquer leitor, mesmo os mais incautos. JAS, um arquitecto que sempre aspirou a ser jornalista, nem que seja pela insistência no mister, devia saber alguma coisa disto. Mais, o arquitecto-jornalista deveria ser, por obrigação profissional, um homem da infografia. Esta última, é tão importante para a comunicação social, como a cartografia jornalistica - o será - para a busca da verdade. O director do semanário SOL sabe (deveria saber) que a história, a ideologia e a linguagem são pilares institucionais do jornalismo como prática social. Não há "torres de marfim" de neutralidade onde residam jornais sérios, isentos e impolutos, isto é, acima de toda a suspeita. Por mais elaborado e dolicodoce que seja o estatuto editorial. A credibilidade ganha-se , com labor esforço e isenção no dia a dia. Perde-se com um pequeno precalço. O processo de produção de notícias move-se num campo de interacções complexas, subsidiárias do Homem enquanto agente político, económico, social e cultural. E, para além disso, tem a ver com afectividade, dignidade, amizade, traição, sentimento,ódio ,etc.,... ao fim e ao cabo constrí-se com o substracto cultural e educacional dos jornalistas. Entra neste complexo mundo, o alibi mais invocado pelas redacções - os chamados critérios jornalisticos.
Informar a opinião pública é uma missão exigente, muitas vezes, difícil de conseguir. Manipular nunca é um procedimento inocente ou um descuido. Manipular: favorece, "enterra", qualifica, desqualifica, promove, despromove, deturpa, extrapola, etc.. Um outro Mundo - o da mentira (directa ou encapotada).
A primeira página da última edição do SOL é importante. Tem um elevado merecimento pedagógico. Deverá ser usada nas Escolas de Jornalismo como exemplo de manipulação.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Quando o SOL deixar de brilhar, estamos lixados, morremos de frio...
O JAS que e dedique à arquitectura!
O jornalismo que precisamos (e em que acreditamos) não pode deturpar o sentido das declarações prestadas pelas pessoas, sejam elas políticos, economistas, educadores, psicológos, sociólogos, historiadores,..., ou vulgares cidadãos.
A manipulação técnica, incessante, contínua, abusiva, "empanturra" qualquer leitor, mesmo os mais incautos.
JAS, um arquitecto que sempre aspirou a ser jornalista, nem que seja pela insistência no mister, devia saber alguma coisa disto.
Mais, o arquitecto-jornalista deveria ser, por obrigação profissional, um homem da infografia. Esta última, é tão importante para a comunicação social, como a cartografia jornalistica - o será - para a busca da verdade.
O director do semanário SOL sabe (deveria saber) que a história, a ideologia e a linguagem são pilares institucionais do jornalismo como prática social.
Não há "torres de marfim" de neutralidade onde residam jornais sérios, isentos e impolutos, isto é, acima de toda a suspeita. Por mais elaborado e dolicodoce que seja o estatuto editorial. A credibilidade ganha-se , com labor esforço e isenção no dia a dia. Perde-se com um pequeno precalço.
O processo de produção de notícias move-se num campo de interacções complexas, subsidiárias do Homem enquanto agente político, económico, social e cultural.
E, para além disso, tem a ver com afectividade, dignidade, amizade, traição, sentimento,ódio ,etc.,... ao fim e ao cabo constrí-se com o substracto cultural e educacional dos jornalistas. Entra neste complexo mundo, o alibi mais invocado pelas redacções - os chamados critérios jornalisticos.
Informar a opinião pública é uma missão exigente, muitas vezes, difícil de conseguir.
Manipular nunca é um procedimento inocente ou um descuido.
Manipular: favorece, "enterra", qualifica, desqualifica, promove, despromove, deturpa, extrapola, etc.. Um outro Mundo - o da mentira (directa ou encapotada).
A primeira página da última edição do SOL é importante.
Tem um elevado merecimento pedagógico.
Deverá ser usada nas Escolas de Jornalismo como exemplo de manipulação.