Notas soltas: Outubro/2006

Apito Dourado – Falta ao julgamento tornar-se fraude, à altura dos dirigentes que exoneraram a ética da prática do futebol. O ouro que subornou os árbitros era falsificado.

Souto Moura – Antes de terminar o mandato alvitrou que o director da PJ devia ser um magistrado proposto ao Governo pelo PGR, desejo corporativo de quem furou a greve académica de 1969 e não deslindou o «caso do envelope 9».

IRA – O relatório que declara a renúncia ao terror é auspicioso para protestantes e católicos da Irlanda do Norte, onde o nacionalismo e a fé já cumpriram o seu ritual de crueldade e violência.

5 de Outubro – O Presidente da República, num saudável exercício de cidadania, elegeu a ética republicana como paradigma do Estado a que preside.

Bélgica – O avanço da extrema-direita racista, xenófoba e populista, nas eleições municipais, é o sinal de alarme numa Europa que, em seis décadas, parece ter esquecido a tragédia do nazi/fascismo.

Coreia do Norte – Com o país fortemente militarizado, submetido à fome e ao medo, um biltre fascista mantém a escalada nuclear e o terror, dentro e fora do País.

Madeira – A firmeza do Governo da República, a pôr cobro aos desmandos da Região Autónoma, indiferente à chantagem e linguagem rasteira do sátrapa indígena, é um acto de pedagogia política em tempos de aperto financeiro.

Nações Unidas – A Kofi Annan sucede Ban Ki-moon, ministro dos Negócios Estrangeiros coreano. Herda uma conjuntura difícil de quem foi exemplo de coragem e firmeza, nem sempre bem sucedido, num mundo cada vez mais perigoso.

Referendo – Os portugueses vão pronunciar-se sobre a IVG. Vai decidir-se se as mulheres que interrompem a gravidez devem ser presas ou se o acto pode deixar de ser crime. Não é a absolvição que se vota, é o fim da perseguição às mulheres.

Iraque – Perante os invasores e a onda de violência, que desencadearam e não controlam, Saddam parece um inocente, a ser julgado para encobrir o bando dos quatro que, nos Açores, decidiram a macabra aventura.

Orçamento de Estado/2007 – Compreendem-se as críticas à esquerda do PS mas não as de Miguel Frasquilho, do PSD. Este, ao exigir maior redução da despesa, preconiza o despedimento, em massa, dos funcionários públicos.

Ministério Público – O Conselho Superior que vetou Mário Gomes Dias foi mais lesto a hostilizar o novo PGR do que a inquirir quem violou o segredo de justiça nos processos Casa Pia, Moderna e Apito Dourado.

Polónia – O LPR, extrema-direita ultracatólica, com a pasta da Educação, viu na «Origem das Espécies», de Darwin, «uma história de carácter literário» a ser excluída do ensino oficial. Ciência, para transmitir aos alunos, é a criação de Adão a partir do barro!

PCP – Os reiterados elogios ao obscuro regime da Coreia do Norte e ao querido líder Kim Jong-il, herdeiro da única monarquia comunista, é uma posição deplorável do partido que mais se empenhou na luta contra a ditadura salazarista.

STJ – Cabe ao novo presidente, Noronha do Nascimento, respeitar os outros órgãos da soberania, esquecer as reivindicações da bizarra Associação Sindical de Juízes e tornar-se um factor de estabilidade institucional.

Ponte de Entre-os-Rios – A absolvição colectiva significa que houve equívoco nos arguidos ou incúria na produção de prova. Foi a desilusão para as famílias das 59 vítimas mortais e mais uma derrota do Ministério Público.

Brasil – A segunda volta favoreceu Lula, quando os eleitores perceberam que Alckmin é um ultraliberal e tem fortes ligações ao Opus Dei, dois factos pouco estimáveis que assustaram os indecisos. Ganhou quem merecia, com larga vantagem.

Nicarágua – O Parlamento, instigado pela Igreja Católica, aprovou um projecto de lei que proíbe o aborto terapêutico, legalizado há mais de um século. A vida da mãe, a violação ou as malformações do feto, não demoveram os algozes.

Efeméride – A evocação de 150 anos do caminho-de-ferro, em Portugal, pôs a nu a fragilidade do país de novos-ricos que investiu no betão em detrimento do comboio. O desacerto, de efeitos devastadores, privilegiou o automóvel e arruinou os comboios.

«Pedras Soltas» – Prefaciado por Oscar Mascarenhas, edição da Marktest, terá lugar no Auditório da Casa do Povo de Almeida, às 15H00 do dia 9 de Dezembro p.f., o lançamento do livro de que sou autor, acto para que convoco os meus leitores.

aesperanca@mail.telepac.pt

Comentários

Mano 69 disse…
«(...)quem furou a greve académica de 1969(...)»
Não me diga Carlos Esperança que há medalhas para dar ou será que você está com um ataque de tipologia "Fernando Rosas"...
Braveman disse…
acho graça à invenção e à lavagem da história.

Agora a Coreia é um Regime Fascista e não Comunista. (nunca vi diferença)

É interessante.
Braveman disse…
Leio mais abaixo e vejo o termo monarquia Comunista. (e Cuba já agora)

Bom, enfim, o sr.Carlos Esperança gosta de Deturpar a Realidade de forma a idealizar o mundo como ele pensa que deveria ser, e não como é na realidade.

A Coreia é uma República Comunista, não é um regime fascista (embora na práctica não existam diferenças) e não é uma monarquia.

Atine-se que é preciso. (não leve a m,al o conselho) provavelmente não gosta de ouvir isto de um "puto" de 25 anos
Braveman disse…
A História do Adão é engraçada.
Braveman disse…
PCP- alguém esparava outra coisa?
Braveman disse…
A leitura do que se passou no brasil é Hilariante, perdoe-me
Anónimo disse…
o teu livro tem mérito próp+rio ou trata-se de edição de autor?
Anónimo disse…
a tempo e horas lá estaremos, meu caro Esperança, a revisitar o São Roque! O resto são ruideiras do mundo!
Anónimo disse…
Fora da extensa lista de "notas soltas" que, na maioria, já foram comentadas ao longo do mês que agora termina, sugeria que uma "notita" sobre as eleições parciais para o Congresso e Senado dos EUA, seria pertinente.
Embora, ainda não realizadas elas, caso se confirmem as previsões, podem - por poderosos efeitos indirectos - mudar o Mundo.

É só uma achega.
Anónimo disse…
Uma outra achega:
"Brasil – A segunda volta favoreceu Lula, quando os eleitores perceberam que Alckmin é um ultraliberal e tem fortes ligações ao Opus Dei, dois factos pouco estimáveis que assustaram os indecisos. Ganhou quem merecia, com larga vantagem."

Para além dos comentários que tive oportunidade de tecer no dia da sua eleição, queria acrescentar um tópico que, a quente, me escapou.

LULA, precisa de reconciliar-se com o PT. A sensação é que venceu as eleições "apesar" do PT (envolvido em todo o tipo de escândalos). O isolamento político de Lula em Brasília deixa-o à mercê de uma cáfila de partidos parasitários de benesses (partidos clientelistas)- nomeadamente orçamentais. São partidos canibalizadores da credibilidade democrática. Lula sabe-o bem.

Só Lula pode estabilizar o PT e afastá-lo da deriva que vem vivendo - 4 presidentes em 4 anos - sem conseguir libertar-se da esfera da corrupção, do oportunismo (político e económico) e das "purgas" na ala esquerda.
Será dificil para Lula fazer acordos governamentais sem um PT organizado, funcionante e credível.
E há outra asserção: não há democracia sem partidos.

Neste 2º. mandato Lula precisa de arrumar a casa. Essa arrumação, em meu entender, começa pelo PT.

Quanto ao resto, alguns comentários aqui tecidos sobre Lula revelam, tão somente, preconceitos. E estes tendem sempre a ofuscar os princípios.
Democráticos, no caso vertente.
Anónimo disse…
e-pá:

A próxima consulta eleitoral nos EUA é tão importante que temo que as sondagens não passem disso. A relevância dos resultados para o mundo leva-me a considerar uma injustiça que eu não possa votar.

Tal como na despenalização do aborto, em Portugal, não é a superstição que me reduz ao silêncio. Temo que o envolvimento afectivo e intelectual me possa perturbar a objectividade.

O mundo já sofreu demasiado com os «neocons» evangélicos. A insensatez de Bush e dos seus acólitos e o espírito de cruzada medieval que os anima, deixa-os com as mãos sujas de sangue e de petróleo.

A América do sonho e da utopia foi reduzida a um pesadelo cósmico de que precisamos de nos libertar.

Limito-me a formular o desejo de que os democratas arrasem os republicanos. Para bem dos EUA e do mundo.
Anónimo disse…
Braveman:

Nem calcula a felicidade que é viver num país onde se pode discordar sem ser preso!

Não se iniba de nanifestar as suas convicções e bater-se por elas.

Mal, é não ter convicções.
Anónimo disse…
Braveman:

“acho graça à invenção e à lavagem da história.
Agora a Coreia é um Regime Fascista e não Comunista. (nunca vi diferença)”


Frequentemente, tropeçamos com este tipo de “confusões”.

Ideologicamente, a ideologia comunista e o “movimento” fascista, estão nos antípodas do processo histórico humanitário quanto à natureza e papel do Estado. Todavia, as tentativas de “aproximação” entre estes dois modelos ideológicos são comuns.
Na sua génese o comunismo, decorrente da doutrina político -filosófica de Engels e Marx, proporcionou um grande debate ideológico no seio da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) onde se defrontaram os marxistas - defendiam que realizar a Revolução, haveria a imperiosa necessidade de tomar o poder do Estado – e os bakuninistas - acreditavam que a Revolução só “aconteceria” se o Estado fosse abolido, em simultâneo com o capitalismo.
A evolução do comunismo, como todos sabemos, veio a “consagrar” as teorias de Marx, nomeadamente com o concurso de Lenine. Deixou-se de falar na abolição do Estado preconizada por Bakunine (a insurreição anarquista) para se engendrar outra filosofia política: “a apropriação do Estado pelos trabalhadores”. Na prática a apropriação do Estado pelo Partido Comunista.
Nasce daqui o “comunismo de Estado” que viria a soçobrar na década de 80, em quase todo o Mundo. As excepções que existem, como p. exº. a Coreia do Norte, são, isso mesmo, resquícios (em agonia).
O movimento fascista, tal como hoje o referimos, é um produto tipicamente italiano desenvolvido e aplicado no terreno sob os auspícios de Mussolini. Embora a sua doutrina tenha sido explicitada por Giovanni Gentile (Doutrina do Fascismo) vai beber nas concepções e intuições de pensadores franceses como Sorel Peguy e Lagardelle. A sua concepção de Estado foi categoricamente defendida por Mussolini em 1925: "Tutto nello Stato, niente al di fuori dello Stato, nulla contro lo Stato" ("Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado").
Esta concepção durou pouco tempo, foi muito mais efémera do que o comunismo. A sua aliança com os nazis foi-lhe fatal

Assim, insinuar a “não-diferença” entre fascismo e comunismo, nomeadamente quanto à natureza de Estado é uma superficialidade ideológica, "comiceira", muito do agrado da Direita. Não é fiel, no entanto, ao processo histórico.

A confusão é muitas vezes estabelecida à custa de “comparações” sobre as consequências do exercício do Poder, nomeadamente pelo uso da força.
As manisfestações bárbaras ( atentatórias dos Direitos Humanos) sucederam durante todo o trajecto histórico, muito antes do fascismo ou do comunismo, mas também aí. Hoje, "acontecem" em Guantámano e no Iraque.

"Fogueiras, patíbulos, decapitações, guilhotinas, fuzilamentos, extermínios, campos de concentração,fornos crematórios, suplícios dos garrotes, as valas dos cadáveres, asdeportações, os gulags, as residências forçadas, a Inquisição e o índex dos livros proibidos", foram manifestações descritas pelo italiano Italo Mereu, como exemplo paradigmáticos do exercício (bruto) da força e da cultura do ódio. Pouco tem a ver com a natureza do Estado.
Só o exercício democrático do Poder, a defesa das liberdades individuais e dos Direitos Humanos, lhes podem pôr cobro. Isto é, o Estado de Direito.

Apesar disso, convém não misturar tudo e “confundir” fascismo com comunismo. O rigor ideológico deve, também, servir as causas e as coisas.

O perigo é, daqui a pouco, estarmos todos a "peorar" sobre as "forças do Mal".
Onde já ouvi isto?
Vítor Ramalho disse…
O DR. Souto Moura subiu na minha consideração.
Uma palavra de força para os camaradas Belgas que finalmente conseguiram tão importante avanço.
Aborto é crime. O que está em jogo é a vida e a morte. Não vamos referendar o que aqui esta escrito. Dizer que o que se vota e “fim da perseguição das mulheres” é uma mentira cobarde.
Na Correia do Norte existe um governo comunista que eu saiba. Pelo menos na bandeira não vejo um facho.
Anónimo disse…
Sr. Vitor Ramalho:

Jamais se assistiu a uma atitude tão HIPÓCRITA E DESLEAL, sobre o próximo referendo, como a que a Igreja portuguesa preconiza e está - desajeitadamente - a "tentar fazer passar"... ou a "vender" aos incautos.

Recusam, formalmente, a "participação na campanha pelo ‘não’".
Contudo, a conferência episcopal determina (ordena) que "os sacerdotes não tenham uma postura passiva e que, agora mais do que nunca, preguem nas homilias o sim à vida como principal inalienável dom de Deus”.

Então em que ficamos?
Dizemos que não participamos e fazemos dos púlpitos paroquiais vulgares palanques comiceiros todos os domigos e dias santos a favor do "não"?
Ou a Igreja teme ficar "desautorizada" face a uma eventual vitória do SIM no referendo?
Como já se deve sentir em relação à pilula e ao uso do preservativo...

O povo sabe definir estas situações:
"ou SIM ou sopas".
Encanar a perna à rã é que NÃO!

PS - A bandeira da Coreia do Norte não tem nenhum "facho". E que eu saiba nenhuma foice e martelo.
Tem um fundo vermelho, marginalizado, em cima e em baixo, por duas bandas azuis. Sobre o fundo vermelho apresenta um circulo branco centrado por uma estrela vermelha. Exatamente as mesmas cores - com diferente arranjo - do que a dos USA. Esta última em vez de 1 tem 50 estrelas (no caso, brancas).
Tentar definir regimes por bandeiras é, para ser comedido, dar palpites.
Vítor Ramalho disse…
Sr. gelado è pá
Começo por informa-lo que até nem vou á missa.
Hipócrita e desleal è você e dos demais que estão a tentar legalizar a matança dos inocentes. Se o sim ganhar é um facto que as mulheres deixam de ser criminalizadas, mas o referendo não se destina só a isso com vocês pretendem querer mostrar.
A Coreia do Norte é governada por comunistas e por membros de uma partido comunista.
Se compara a estrela da Coreia à dos estados Unidos não deixa de ter razão capitalismo e capitalismo de estado não Têm grandes diferenças.
Depois para sua informação não sou de direita nem de esquerda sou de Portugal.
A grande diferença entre o comunismo e o fascismo, está que em Portugal existem a série de partidos que se dizem dessa linha em contrapartida os partidos fascistas são proibidos.
Começo a pensar que o Sr. e autor do texto são a mesma pessoa. O pseudónimo serve para dizer aquilo que não tem coragem de afirmar quando escreve o nome.
Anónimo disse…
Sr. Vitor Ramalho:

Quando dá (ou empresta) palpites - e fá-lo frequentemente - normalmente erra. Não sou um "alter ego". Errou!
A interjeição "e-pá!" foi a maneira que encontrei para assinar (e assinalar) o meu espanto e a minha surpresa por alguns posts ou comentários que circulam no "e-espaço". Só isso.

Quanto ao meu comentário acerca da posição da Igreja acerca do próximo referendo sobre Interrupção Voluntária da Gravidez - aquilo a que chama "aborto" - limitei-me a expressar (grande parte a interrogar-me) uma posição sobre o comportamento iníquo da hierarquia católica em Portugal.
A maneira como tenta devolver-me os epípetos de "HIPÓCRATA e DESLEAL", apesar dos intuitos contrários, desmascara-o.
O Sr. que parece ser filho de boa gente - sentiu-se.
Ou, na versão mais popular, "enfiou o barrete!".

Afirma que não vai à missa....
Deve ser, portanto, um "católico não-praticante".
Todavia a doutrina católica, apostólica e romana, está, bem presente, na sua cabeça.
Como outras simbologias, p. exemplo, a do logotipo que acompanha os seus comentários, presurosamente mudada para o tema que o mantem obcecado.

Para seu sossego e meditação envio-lhe um poema de Carlos Drummond de Andrade:

"Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas."

Faça bom proveito!
Vítor Ramalho disse…
Mas será que só os católicos, é que são que são contra o aborto?
Tanto quanto sei não.
È fácil argumentar colocando Chavões nas pessoas.
Também nada me identifica com o regime de Salazar, que também perseguiu gente da minha linha politica.
Ficam também aqui umas palavras para ler.
«Se digo que esta ou aquela coisa não me agrada, estou protestando. Se me ocupo, ao mesmo tempo, a tentar que algo de que não gosto não volte a ocorrer, estou resistindo. Protesto, quando digo que não continuo a colaborar. Resisto, quando me ocupo de que também os demais não colaborem.»
Anónimo disse…
V. Ramalho:

Já a tinha lido no blog "ALMA PÁTRIA-PÁTRIA ALMA", post de 2ª feira - 30.10.06 - PELA VIDA.

Quando há tempo, vamos "navegando"... e tomando conhecimento dos "argumentos" pelo "Não" ...
É o picanço. Homem prevenido vale por dois.
Anónimo disse…
Apostilha:

Uma das coisas que "adorei" no seu blog - e quase que me passava - é apresentar Eduardo Lourenço como "um abortista convicto".
Tout court.
Braveman disse…
Ó Caro é-pá, não tome por burro e estúpido. Posso não ser brilhante, mas ainda vou sabendo umas coisinhas.

Obviamente que sei que o Comunismo e o Fascismo são opostos como ideologia.

Quando digo que não vejo diferença é aquando da sua tentativa de implementação, no seu exercício como poder.

Em larga medida acabam por se confundir.

Não me venha com tretas, embora uma pessoa esteja sempre a aprender
Braveman disse…
é-pá

"Apesar disso, convém não misturar tudo e “confundir” fascismo com comunismo. O rigor ideológico deve, também, servir as causas e as coisas."

E Então isto aplica-se perfeitamente ao sr. Carlos Esperança

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