A Ponte de Entre-os-Rios


A absolvição de todos os arguidos no julgamento do processo da Ponte de Entre-os-Rios é apenas a última derrota do Ministério Público.

Setecentos comensais num jantar de despedida a Souto Moura não constituiram uma homenagem, foram o ruído de fundo para abafar o fragor de um fracasso.

Comentários

Anónimo disse…
Boa varada, Esperança!
Os reais arguidos seriam outros, quem sabe, mas esses não estavam lá.
E depois que interessa isso, essas questões do populacho, se nós, gradas personalidades deste grande teatro, podemos juntar-nos à mesa, e arrotar discretamente, e fazer ruído social, e político, e tudo. A senhora justiça?! Quem é essa gaja?! A quem é que ela interessa?!

Chapelada!
Anónimo disse…
Estou completamente de acordo com as afirmações de Jorge Coelho no programa "A Quadratura do Círculo":
"não é possível que 59 pessoas tenham morrido a atravessar um equipamento cuja manutenção é da responsabilidade do Estado e, feita a investigação, ninguém seja responsabilizado".

De facto, a única responsabilidade assumida foi a política, pelo próprio Jorge Coelho que, de imediato, se demitiu do cargo de ministro das Obras Públicas.
Anónimo disse…
Ouçai-me, meretíssimos!:
Quanto pagou (+ ou -) o Estado por esta montanha de papéis (sentença)que nem um ratito chegou a parir?
Agradecido,
FP
Anónimo disse…
Justiça, justiça, têem sinónimos?.
E ainda houve um ministro que demissionou. Parabéns senhor ministro.
Os juízes que crêem ser mecha, quando são o sebo, eis o problema.
Como os responsáveis de serviços do Estado, ou outros, como de costume, não são responsáveis de nada quando acontece um "Entre os Rios", ou outra catástrofe.
E portanto se fizessem o trabalho para o qual são pagos, haveria menos acidentes.
Anónimo disse…
Ouçai-me, meretíssimos!:
Quanto pagou (+ ou -) o Estado por esta montanha de papéis (sentença)que nem um ratito chegou a parir?
Agradecido,
FP

RE: Não podemos culpar os meritíssimos. Eles decidiram, e, seguramente, bem.

O MP é que tinha de fazer a prova e apresentar a julgamento as pessoas certas.
Anónimo disse…
Se o tribunal, ouvindo as testemunhas e arguídos, chegou à conclusão de que estes engenheiros tinham alertado para o perigo e o envelhecimento da ponte e da necessidade de construir uma nova, então os responsáveis pela queda são os políticos que não o fizeram... ...e mantiveram esta ponte aberta.

Esses serão culpabilizados???????

Por outro lado se a extracção de areias do rio contribuiu para a queda da ponte, o responsável não é quem retira a areia, mas quem a autorizou, e esta autorização vem de cima sempre com o aval do ministério do ambiente. Aí alguém segue, cegamente, procedimentos que o ministério (secretários de estado e ministros) implementaram, sendo culpados quem os implementou e quem não os mudou.

Já agora, Sócrates não estava nesse ministério nessa altura?

el s
Anónimo disse…
e_s:

Acredita mesmo que os que retiram a areia do leito dos rios procedem com a mais exemplar legalidade?

Ou quer apenas atacar um Governo do PS?

Olhe que a Cardona, o Bagão e o Portas só não acabaram com os socialistas porque não lhes deixaram.
Anónimo disse…
"Há males que vêm por bem"

Infelismente, morreu muita gente... mas que seriam das Estradas de Portugal com um Vitor Batista a disparatar a toda a hora ?!...
Ainda bem que o ministro se demitiu, arrastando o Parreirão e o parceiro V.Batista.
É certo que não tiveram nada a ver com a queda da ponte, mas foi um descanso para o futuro daquela casa.
Tenho dito!

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