Nações Unidas

Ban Ki-moon (Foto EFE)

O ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano Ban Ki-moon foi ontem nomeado Secretário-geral da ONU, o cargo mais elevado da diplomacia mundial, em substituição de Kofi Annan, um diplomata do Gana, agora substituído na secretaria-geral da Organização das Nações Unidas

Em condições extremamente difíceis, com orçamentos reduzidos, podemos dizer que Annan, deixando uma sucessão difícil, esteve à altura das funções que desempenhou.

Apesar das tragédias a que não conseguiu fazer face é digno de respeito e consideração pela imensa luta que travou para que o mundo fosse um lugar menos inseguro.

Comentários

Anónimo disse…
BAN KI-MOON

O diplomata Ban Ki-moon, o novo Secretário-Geral da ONU, recebe uma herança, quer em termos administrativos quer em termos políticos, que podemos considerar pesadíssima.

Todavia, o grande desafio deste homem é a luta pela PAZ no Mundo.

Sendo um experiente diplomata, disfruta de uma credencial não dispicenda para o exercício do cargo: é prémio Nobel da Paz.
A unanimidade que obteve no Conselho de Segurança da ONU é,
em princípio, um bom prenúncio.
Esperemos que esse consenso não tenha sido ditado por factos circunstânciais - a perigosa situação que se vive na peninsula coreana, subsidiária das atitudes bélicas protagonizadas pela Coreia do Norte.
Na verdade, a esperança e a confiança que devemos depositar num Secretário-Geral da ONU, não se podem circunscrever a políticas regionais. A grande exigência dos povos em relação às funções de Ban Ki-moon deverá ser a capacidade de lidar com os problemas GLOBAIS do Mundo, no que concerne à Paz.
Para isso, além da "aclamação" do CS, necessitará do contributo leal e da confiança institucional dos 192 países-membros da ONU.

Os EUA elogiaram o seu perfil administrativo o que não é desprezível numa gigantesca organização como a ONU, cheia de problemas nas áreas financeiras e dos recursos humanos.
O seu predecessor asiático - U' Thant - que exerceu o cargo de 1961 a 71, foi um homem com um papel essencialmente administratrivo. Daí a tendência para o estabelecimento de analogias, fundamentalmente, intemporais.
O Mundo hoje está substancialmente diferente.
Não existe nenhuma "détente".
Os conflitos(políticos, económicos, militares) nascem por todo o lado, e a toda a hora, como cogumelos em tempo de primeiras chuvas.
O cargo é muito exigente.
Para além do perfil político e administrativo é indispensável um sólida formação na área humanitária. A ONU tem grandes responsabilidades nesta área.

Assim, o meu voto vai mais além do que o circunstancial "elogio" norte-americano - espero que Ban Ki-moon seja, acima de tudo, um homem com inequívoca capacidade de iniciativa política e uma grande firmeza nas questões humanitárias que, quotidianamente, nos dilaceram.
O Mundo precisa disso!

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