Mensagens populares deste blogue
A FRASE
Por
Carlos Esperança
-
A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
-
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
O Ministério das Finanças e da Administração Pública (MFAP) emitiu um desmentido categórico sobre uma notícia divulgada este sábado na imprensa, segundo a qual os salários do Executivo sobem 6,1%.
O jornal Correio da Manhã afirma, num artigo parcialmente reproduzido pelo Diário Digital, que «os salários nos ministérios vão subir 6,1% em 2007», quatro vezes superior ao aumento de 1,5%, proposto pelo Governo para a Função Pública.
Reagindo à notícia, a assessoria de imprensa do MFAP nega «categoricamente» que assim seja, e explica que os «vencimentos dos ministros são iguais para todos e estão tabelados por lei, pelo que para 2007 o seu aumento será idêntico ao que vier a ser fixado para a função pública.
De acordo com o que está estatuído na lei, prossegue a nota das Finanças, a remuneração do primeiro-ministro não pode exceder os 75% do ordenado do Presidente da República e a dos ministros não poderá superar os 70% desse limite.
Neste cenário e face ao contexto de «forte rigor que [o Governo] tem seguido no que respeita às contas públicas, que motiva a proposta de aumento de 1,5% para os salários da Função Pública, nunca poderia o Governo admitir que os ordenados dos membros do Executivo fossem superiores a esse patamar», conclui o comunicado.
Não é bem assim!
O Orçamento de Estado continha um erro que induziu o CM a fazer cáculos que davam um aumento global de 6.1% para o primeiro- ministro e os 16 ministros.
O gabinete do primeiro-ministro e do ministro da Presidência do Conselho assumiu publicamente o erro existente nos mapas orçamentais apresentados distribuídos, comprometendo-se a corrigi-lo.
Uma coisa é um erro gerar outro erro, outra é mentir.
O erro dos mapas orçamentais é da responsabilidade do governo.
A posição do gabinete do primeiro-ministro e do ministro da Presidência do Conselho é correcta e responsável.
Todavia, o Ministério das Finanças limitou-se (precipitou-se) a desmetir "categoricamente" o aumento de 6.1% o que, sendo a verdade projectada, não era a visível, no documento distribuido. Não teve a hombridade de reconhecer que o documento continha um erro (espero que já corrigido!)
Uma atitude, politicamente, irresponsável.
Assim não!
É que este governo é tipo chico-esperto, pensa que os outros são burros...
el s
O erro estava lá é certo (no OE2007), mas não acredito que numa fase destas o Governo fosse cometer uma cavalada como aquela que alguns, maldosamente, lhe imputam.
Foi corrigida a tempo e isso é que importa.
Mas recordo que a mesma noticia do CM referia que havia cortes /reduções nas despesas do PM acima dos 5% e do Ministro dos Ass. Parlamentares Santos Silva. acima dos 11%.
Mas sobre tais factos ninguém de deteu ou elegiou a contenção /redução de despesas.
Quando é para o bota-abaixo está tudo mais pronto com a faca em riste...
Devem estar com saudades do Santana Lopes, do Durão, do Portas, do Bagão, da Ferreira Leite e outros dos tempos áureos do "alto astral"...
Até porque se a notícia fosse verdade, até os deficientes se levantavam das cadeiras de rodas!...
JRD
Não é neste governo que um ministro tem quase 30.000: contos para telefonemas?
Podia conter-se um pouco.
mas dá que pensar, ter 30 mil contos por mês para telefone.
melhor fora arranjar umas secretárias boas, saía mais barato