Extremistas hindus atacam cristãos
Com a mesma clareza com que denuncio as interferências políticas e o proselitismo do Vaticano, a infiltração e influência dos protestantes evangélicos na Administração dos EUA, a exegese reaccionária do cristianismo ortodoxo ou o demente fascismo islâmico dos suicidas assassinos, também repudio com firmeza a intolerância hindu para com os cristãos.
Parece que o racionalismo e o iluminismo foram esquecidos, que à secularização que enfraqueceu o espírito prosélito e a justiça eclesiástica sucede, de novo, uma ânsia de impor um só Deus a todos os homens e eliminar os que o não aceitem. É a exaltação da fé pelos que não toleram a liberdade. É a exacerbação da violência em nome de Deus.
Estamos a assistir ao agravar dos radicalismos religiosos e, em vez de se pugnar por um laicismo profiláctico, beatos de todos os quadrantes defendem maior influência das suas religiões na esfera pública. É o regresso à Idade Média em que havia indulgências para quem convertesse os outros, a bem ou a mal.
É este erro fatal que leva à limpeza da fé e ao totalitarismo religioso de acordo com a geopolítica. O Islão, que já foi tolerante no fim do primeiro milénio da era actual, há muito que entrou na paranóia prosélita que dilacera o mundo.
Dos EUA os protestantes evangélicos aguardam a vinda do novo Messias e envolvem-se em cruzadas de sabor medieval. Do Vaticano saem instruções para evangelizar os outros e convertê-los à religião verdadeira – a do Papa.
Só faltavam os hindus a queimar igrejas e a perseguir cristãos. Em nome do pluralismo e da liberdade religiosa temos de exigir aos estados civilizados que a natureza religiosa dos crimes seja um factor de agravamento de pena.
A Humanidade precisa de paz e o pluralismo é condição indispensável. À semelhança do que acontece na política, onde a pluralidade partidária é uma exigência democrática, também as religiões se deverão submeter às normas que impeçam o totalitarismo que as devora.
Parece que o racionalismo e o iluminismo foram esquecidos, que à secularização que enfraqueceu o espírito prosélito e a justiça eclesiástica sucede, de novo, uma ânsia de impor um só Deus a todos os homens e eliminar os que o não aceitem. É a exaltação da fé pelos que não toleram a liberdade. É a exacerbação da violência em nome de Deus.
Estamos a assistir ao agravar dos radicalismos religiosos e, em vez de se pugnar por um laicismo profiláctico, beatos de todos os quadrantes defendem maior influência das suas religiões na esfera pública. É o regresso à Idade Média em que havia indulgências para quem convertesse os outros, a bem ou a mal.
É este erro fatal que leva à limpeza da fé e ao totalitarismo religioso de acordo com a geopolítica. O Islão, que já foi tolerante no fim do primeiro milénio da era actual, há muito que entrou na paranóia prosélita que dilacera o mundo.
Dos EUA os protestantes evangélicos aguardam a vinda do novo Messias e envolvem-se em cruzadas de sabor medieval. Do Vaticano saem instruções para evangelizar os outros e convertê-los à religião verdadeira – a do Papa.
Só faltavam os hindus a queimar igrejas e a perseguir cristãos. Em nome do pluralismo e da liberdade religiosa temos de exigir aos estados civilizados que a natureza religiosa dos crimes seja um factor de agravamento de pena.
A Humanidade precisa de paz e o pluralismo é condição indispensável. À semelhança do que acontece na política, onde a pluralidade partidária é uma exigência democrática, também as religiões se deverão submeter às normas que impeçam o totalitarismo que as devora.
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