Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Segundo a crença islâmica a Caaba foi reconstruída pelo profeta Abraão...
A ICAR, p. exº., já teve Jerusalém, Roma, Santiago, etc., que o tempo, as rivalidades e o discernimento, foram libertando... dessas "obrigações".
Hoje, mesmo nas religiões, o que está na ordem do dia são os direitos, as regalias, as benesses.
Não é isso que Bento XVI oferece a quem for a Lourdes?
Não é isso que os mollahs oferecem aos mujahedin (que se imolam com explosivos)...
Na verdade, a tradição e os negócios à volta é que são (estão) omnipresentes...