Marcelo e Montenegro, o Sr. Feliz e o Sr. Contente, acompanhados do outro que o golpe urdido no Palácio de Belém com a PGR levou à presidência da AR, foram ontem prestar justas homenagens às vítimas do trágico acidente de helicóptero no rio Douro. Podiam ter evitado atrasar a missa para exibirem na igreja a compunção aos familiares e ao País, mas a laicidade é a vítima dos tartufos de uma República laica. Eles são assim! Ontem, só às 23 horas pude ver os programas que desejava, agora que aprendi a fazê-lo. Vi o bruxo de Fafe, alter ego do PR e possível sucessor na homilia semanal do costume. Falou de forma ligeira da gravidade do roubo dos computadores no próprio Ministério da Administração Interna porque ficava para o humor de Ricardo Araújo Pereira (RAP) que no mesmo canal teria depois o seu programa. Referiu-se ao discurso de Pedro Nuno dos Santos como brilhante e eficiente por ter conseguido afastar a pressão da AD para aprovar sem condições o OE/2025. Também considerou igual...
Comentários
A sede de sangue e de morte só pode levar ao desespero e, consequentemente, ao incremento da violência.
Esse é, para além das lamentáveis mortes de homens e mulheres que trabalhavam numa organização internacional com fins humanitários, o "outro" doloroso problema que estas insuportáveis acções acabam por levantar.
Isto é, ataques terroristas deste teor induzem a opinião pública a solicitar respostas, também, violentas e, rapidamente, deparamo-nos com a inevitabilidade de entramos num círculo vicioso em que o Homem será, sempre, a primeira e a mais importante vítima.
A situação no Magreb complica-se e particulares circunstâncias políticas regionais associadas a fanatismos religiosos de grupos islâmicos, tendem a desestabilizar uma região que, paulatinamente, vinha saindo do sub-desenvolvimento e, simultaneamente, criando uma sociedade mais liberta das amarras religiosas que, há largos anos, a mantêm sufocada.
Portanto, condenar os atentados mas, também, fortalecer as forças que estão empenhadas em auxiliar estes povos a libertarem-se.
Se não, o próximo passo será a escalada da violência. Ou, melhor dizendo, a catástrofe humanitária.