Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
A sede de sangue e de morte só pode levar ao desespero e, consequentemente, ao incremento da violência.
Esse é, para além das lamentáveis mortes de homens e mulheres que trabalhavam numa organização internacional com fins humanitários, o "outro" doloroso problema que estas insuportáveis acções acabam por levantar.
Isto é, ataques terroristas deste teor induzem a opinião pública a solicitar respostas, também, violentas e, rapidamente, deparamo-nos com a inevitabilidade de entramos num círculo vicioso em que o Homem será, sempre, a primeira e a mais importante vítima.
A situação no Magreb complica-se e particulares circunstâncias políticas regionais associadas a fanatismos religiosos de grupos islâmicos, tendem a desestabilizar uma região que, paulatinamente, vinha saindo do sub-desenvolvimento e, simultaneamente, criando uma sociedade mais liberta das amarras religiosas que, há largos anos, a mantêm sufocada.
Portanto, condenar os atentados mas, também, fortalecer as forças que estão empenhadas em auxiliar estes povos a libertarem-se.
Se não, o próximo passo será a escalada da violência. Ou, melhor dizendo, a catástrofe humanitária.