Momento de poesia
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A todos os tarrafalistas
e aos que tombaram pela liberdade
Já só tenho muros à minha volta
grades nas janelas sem vidraças
para que as palavras arrefeçam lentamente
escrevo nas paredes
os nomes e os símbolos
daquilo em que acredito
e já não tenho medo do carcereiro
nem do degredo
levo as mãos para as algemas
e olhos e alma para chorar
mas serei amanhã um homem livre…
Alexandre de Castro - Lisboa, Novembro de 2007
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