O que querem afinal os sindicatos?
Afinal o problema está na existência de Professores Titulares?
Na existência de uma pequena hierarquia na profissão?
No ensino superior há, pelo menos, 5 degraus: Assistente estagiário, Assistente, Professor Auxiliar, Professor Associado e Professor Catedrático.
E nas outras carreiras da Administração Pública? Muitas mais!
Será assim tão penoso manter a distinção entre Professor e Professor Titular?
Não será compreensível que haja um grupo de Professores mais experiente, com mais capacidade de liderança e organização do trabalho na Escola e, também, mais preparado para avaliar os colegas?
Um recém-licenciado ou um recém-chegado à profissão de Professor deve estar ao mesmo nível daquele que tem 15-20 anos de experiência, exerce ou exerceu cargos de Direcção, assumiu responsabilidades na Escola e junto dos Colegas e Alunos?
Sinceramente, penso que faz todo o sentido a manutenção do estatuto de Professor Titular.
Críticas pontuais a este ou aquele, a um ou outro método de selecção... são naturais.
Nenhum sistema é perfeito.
E tendo em conta que este estatuto (de Professor Titular) só agora foi introduzido, até me parece - visto de fora - que não correu assim tão mal.
Afinal os sindicatos estão contra o estatuto de Professor Titular.
Talvez se mudarem os critérios de acesso a essa categoria e se incluírem a prestação de serviço sindical por mais de 10 anos (ou 20!), os seus dirigentes mudem de ideias...
Na existência de uma pequena hierarquia na profissão?
No ensino superior há, pelo menos, 5 degraus: Assistente estagiário, Assistente, Professor Auxiliar, Professor Associado e Professor Catedrático.
E nas outras carreiras da Administração Pública? Muitas mais!
Será assim tão penoso manter a distinção entre Professor e Professor Titular?
Não será compreensível que haja um grupo de Professores mais experiente, com mais capacidade de liderança e organização do trabalho na Escola e, também, mais preparado para avaliar os colegas?
Um recém-licenciado ou um recém-chegado à profissão de Professor deve estar ao mesmo nível daquele que tem 15-20 anos de experiência, exerce ou exerceu cargos de Direcção, assumiu responsabilidades na Escola e junto dos Colegas e Alunos?
Sinceramente, penso que faz todo o sentido a manutenção do estatuto de Professor Titular.
Críticas pontuais a este ou aquele, a um ou outro método de selecção... são naturais.
Nenhum sistema é perfeito.
E tendo em conta que este estatuto (de Professor Titular) só agora foi introduzido, até me parece - visto de fora - que não correu assim tão mal.
Afinal os sindicatos estão contra o estatuto de Professor Titular.
Talvez se mudarem os critérios de acesso a essa categoria e se incluírem a prestação de serviço sindical por mais de 10 anos (ou 20!), os seus dirigentes mudem de ideias...
Comentários
Considero que há um princípio importante a defender.
Os professores a serem avaliados devem sê-lo exclusivamente pelos seus pares, que tenham competência profissional, experiência de desempenho e idoneidade ética, para exercer essa exigente função.
Sobre os professores avaliadores tanto faz chamar-lhe professores titulares, como professores seniores, como professores coordenadores, ...
Agora, uma proposta de avaliação não pode ser um simulacro de exercício doméstico...
Quando se apresenta uma contra-proposta tem de haver cuidados prévios.
Um deles é que a proposta seja, para além de credível, funcional para os fins em causa.
Que seja justa e isenta, premiando os melhores, sem constrangimentos orçamentais.
Caso contrário, continuará a persistir a dúvida se os professores aceitam (ou não) serem avaliados...
Contudo, defendo que qualquer processo de avaliação não deve perturbar o ambiente escolar que, em princípio, deve ser aberto, descontraído, participativo, imaginativo e, sobretudo, livre.
De resto, a resistência dos professores não poderá prolongar-se indefenidamente e, mais cedo ou mais tarde, esboroar-se-à.
Será disto que a Ministra está à espera?
Google lá um bocadinho e perceba que o problema começa aí: inventou-se administrativamente e com as maiores injustiças uma divisão num grupo profissional, que não atende a mérito nenhum.
Quem confia num avaliador individual nestas circunstâncias?
Foi exactamente aí que começou a asneira.