23 de setembro – efemérides
1817 – A Espanha e o Reino Unido ratificam o acordo que prevê a abolição do tráfico de escravos. Foi há tão pouco tempo. Que Humanidade esta, escrava de livros santos e da perfídia de que o homem é capaz !
1822 – A Assembleia Constituinte aprovou a primeira Constituição Portuguesa saída da Revolução Liberal de 1820. D. João VI jurá-la-ia a 1 de outubro.
Nesse dia, a memória de Gomes Freire de Andrade foi vingada, o garrote que em frente ao Forte de S. Julião da Barra o assassinou ficou como marco ignominioso do absolutismo monárquico e da origem divina do poder.
Este primeiro passo, na caminhada para a democracia, sofreria ainda o trogloditismo do Sr. D. Miguel, filho dileto de D. Carlota Joaquina e improvável de D. João VI, caceteiro e absolutista, que, com a ajuda do clero e dos meios embrutecidos, pretendeu o trono e o regresso ao poder absoluto.
A História tem retrocessos mas acaba sempre por avançar dois passos, depois de dar um atrás. A monarquia terá, com o senhor D. Miguel, mostrado o anacronismo do modelo e a perversidade do poder absoluto.
Recordar a Constituição de 1822 e os tímidos avanços na fixação de direitos, liberdades e garantias é execrar o passado miguelista e séculos de poder absoluto que a via uterina consagrava.
Este foi o pequeno passo da longa caminhada que nos conduziu à República.
Viva a República!
1822 – A Assembleia Constituinte aprovou a primeira Constituição Portuguesa saída da Revolução Liberal de 1820. D. João VI jurá-la-ia a 1 de outubro.
Nesse dia, a memória de Gomes Freire de Andrade foi vingada, o garrote que em frente ao Forte de S. Julião da Barra o assassinou ficou como marco ignominioso do absolutismo monárquico e da origem divina do poder.
Este primeiro passo, na caminhada para a democracia, sofreria ainda o trogloditismo do Sr. D. Miguel, filho dileto de D. Carlota Joaquina e improvável de D. João VI, caceteiro e absolutista, que, com a ajuda do clero e dos meios embrutecidos, pretendeu o trono e o regresso ao poder absoluto.
A História tem retrocessos mas acaba sempre por avançar dois passos, depois de dar um atrás. A monarquia terá, com o senhor D. Miguel, mostrado o anacronismo do modelo e a perversidade do poder absoluto.
Recordar a Constituição de 1822 e os tímidos avanços na fixação de direitos, liberdades e garantias é execrar o passado miguelista e séculos de poder absoluto que a via uterina consagrava.
Este foi o pequeno passo da longa caminhada que nos conduziu à República.
Viva a República!
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