Algumas notas sobre a vitória de António Costa, em jeito de decálogo
1 – A vitória, na expressão que assumiu, ultrapassa a dimensão política do candidato e alarga a confiança no PS;
2 – Os democratas que lhe deram a esmagadora maioria mostraram o respeito que lhes merecem figuras históricas do PS, que não pertencem apenas ao partido, fazem parte da História de Portugal (Mário Soares, Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues);
3 – A derrota da direita, em especial de Cavaco Silva e Passos Coelho, não é apenas um ajuste de contas, é o sentimento de repulsa pelos seus mandatos e pela imputação ao PS da irresponsabilidade que lhes cabe no descalabro a que nos conduziram;
4 – A tentativa de demonizar Sócrates, como apoiante de António Costa, saiu frustrada a quem pretende esquecer o BPN, BCP, BPP, Banif, GES/BES, submarinos e sobreiros, e não se esquece de lembrar alegados crimes de que nunca foi arguido o antigo PM;
5 – A mudança que estas eleições mostraram pretender não foi um ajuste de contas com antigos dirigentes do PS mas com os atuais da coligação no poder;
6 – Quem confundiu a legitimidade formal de uma liderança com o desejo profundo dos militantes e simpatizantes teve a prova de que estes eleitores souberam decifrar quem os portugueses preferiam;
7 – A exploração dos debates pela direita, dos seus momentos piores e das divergências entre duas figuras importantes do PS, acabam por se virar contra quem, não podendo defender os seus, só lhe resta combater os outros;
8 – Esperar que a balança comercial cujo défice se tem agravado, que a dívida soberana (134%) possa ser paga e que o memorando de entendimento possa ser cumprido, é uma perigosa utopia de quem diz que o país está melhor, apenas os portugueses estão pior;
9 – Os problemas têm de ser resolvidos na Europa e não na Alemanha, com políticos com autoridade e não com políticos autoritários por quem tem experiência política e não por quem chegou a PM através de uma central de intoxicação;
10 – O resultado das eleições primárias do PS são uma nesga de esperança no pântano em que o pior PR, o pior PM e a mais indigente maioria precipitaram o país.
2 – Os democratas que lhe deram a esmagadora maioria mostraram o respeito que lhes merecem figuras históricas do PS, que não pertencem apenas ao partido, fazem parte da História de Portugal (Mário Soares, Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues);
3 – A derrota da direita, em especial de Cavaco Silva e Passos Coelho, não é apenas um ajuste de contas, é o sentimento de repulsa pelos seus mandatos e pela imputação ao PS da irresponsabilidade que lhes cabe no descalabro a que nos conduziram;
4 – A tentativa de demonizar Sócrates, como apoiante de António Costa, saiu frustrada a quem pretende esquecer o BPN, BCP, BPP, Banif, GES/BES, submarinos e sobreiros, e não se esquece de lembrar alegados crimes de que nunca foi arguido o antigo PM;
5 – A mudança que estas eleições mostraram pretender não foi um ajuste de contas com antigos dirigentes do PS mas com os atuais da coligação no poder;
6 – Quem confundiu a legitimidade formal de uma liderança com o desejo profundo dos militantes e simpatizantes teve a prova de que estes eleitores souberam decifrar quem os portugueses preferiam;
7 – A exploração dos debates pela direita, dos seus momentos piores e das divergências entre duas figuras importantes do PS, acabam por se virar contra quem, não podendo defender os seus, só lhe resta combater os outros;
8 – Esperar que a balança comercial cujo défice se tem agravado, que a dívida soberana (134%) possa ser paga e que o memorando de entendimento possa ser cumprido, é uma perigosa utopia de quem diz que o país está melhor, apenas os portugueses estão pior;
9 – Os problemas têm de ser resolvidos na Europa e não na Alemanha, com políticos com autoridade e não com políticos autoritários por quem tem experiência política e não por quem chegou a PM através de uma central de intoxicação;
10 – O resultado das eleições primárias do PS são uma nesga de esperança no pântano em que o pior PR, o pior PM e a mais indigente maioria precipitaram o país.
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