A frase e o óbvio ululante

«É alarmante que um presidente da Comissão [Europeia] considere que pode aplicar seletivamente sanções, consoante a importância que em seu parecer atribui ao país: entre a França e Portugal não tem dúvidas sobre o seu poder de escolha para amnistiar ou punir.»

(Adriano Moreira, in ‘O estatuto da União Europeia’, hoje, no DN, pág. 8)

Comentários

e-pá! disse…
A própria Direita com algum esclarecimento e ainda capaz de pensar sabe, como afirmou Adriano Moreira à RR, que: "eventuais sanções a Portugal e Espanha por violação dos limites do défice é um sinal de desagregação da União Europeia" link.
O perigo nesta cavalgada rumo ao precipício é os burocratas de Bruxelas sentirem-se atraídos, na presente fase trágica da UE, pela execução de políticas de 'terra queimada'.
O desespero leva, quase sempre, a atitudes imprudentes, paradoxais e irracionais. Todos sabemos que o fim-de-festa (a tal desagregação) é, muitas vezes, preenchido(a) por momentos imprevisíveis e dolorosos.
É o que nos pode vir a acontecer...

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