Paradoxos – Os bancos em geral e a CGD em particular
Quando faliu o BPN, não aconteceu apenas uma tragédia financeira com graves reflexos na economia portuguesa, foi o princípio do fim da reputação dos bancos e a desonra de políticos destacados, que se portaram como vulgares gatunos.
Perdida a honra da direita, que aí tinha comprometidas figuras de primeiro plano, urgia encontrar o ruído que abafasse tão sórdida vergonha, que tirasse dos holofotes ministros emblemáticos do cavaquismo e angariadores de fundos das campanhas eleitorais.
Foi então que se descobriu como bode expiatório o governador do Banco de Portugal, ao tempo um ex-secretário-geral do PS, sobre cuja incúria ou falta de meios recaíram as culpas da falência da supervisão, como se a eventual falha do regulador pudesse isentar os prevaricadores. Quase se pediu a prisão do polícia como único responsável do roubo e a absolvição dos ladrões no processo cuja prescrição ou morte natural há de isentá-los.
Foi notória a violência ensurdecedora do sobrinho do cónego Eduardo Melo, herdeiro da inteligência e maldade do pio salazarista, como deputado, algoz de Vítor Constâncio. Era preciso esconder os amigos dos seus amigos de coligação. Por cada notícia contra o presidente do BPN ou um ex-ministro cavaquista, gritava dez vezes o nome Constâncio e, na pertinácia da gritaria, houve quem julgasse que os negócios no Panamá fossem da sua autoria e não de um ex-ministro das polícias, atual indigente, elogiado como grande empresário por Passos Coelho.
Agora, perante a sucessiva vaga de ameaças de falências bancárias é de novo o BP, cujo Governador foi reconduzido sem auscultação da oposição, pelo Governo deposto e, pela primeira vez, da sua exclusiva responsabilidade. A síndrome de abstinência do Governo levou Passos Coelho e assunção Cristas, líder interina do CDS, à espera do regresso de Nuno Melo, a convocarem a devassa à CGD para o Parlamento, sob pretexto de pedir as explicações que, sem alarido internacional, poderiam ter pedido durante quatro anos e meio aos administradores que nomearam.
Também se percebe mal porquê 10 anos e não 13, onde o PSD teve dois inesquecíveis PMs, Durão Barroso e Santana Lopes. Na vingança irreprimível viaja o populismo de quem não hesita nas consequências para satisfazer ambições pessoais.
Perdida a honra da direita, que aí tinha comprometidas figuras de primeiro plano, urgia encontrar o ruído que abafasse tão sórdida vergonha, que tirasse dos holofotes ministros emblemáticos do cavaquismo e angariadores de fundos das campanhas eleitorais.
Foi então que se descobriu como bode expiatório o governador do Banco de Portugal, ao tempo um ex-secretário-geral do PS, sobre cuja incúria ou falta de meios recaíram as culpas da falência da supervisão, como se a eventual falha do regulador pudesse isentar os prevaricadores. Quase se pediu a prisão do polícia como único responsável do roubo e a absolvição dos ladrões no processo cuja prescrição ou morte natural há de isentá-los.
Foi notória a violência ensurdecedora do sobrinho do cónego Eduardo Melo, herdeiro da inteligência e maldade do pio salazarista, como deputado, algoz de Vítor Constâncio. Era preciso esconder os amigos dos seus amigos de coligação. Por cada notícia contra o presidente do BPN ou um ex-ministro cavaquista, gritava dez vezes o nome Constâncio e, na pertinácia da gritaria, houve quem julgasse que os negócios no Panamá fossem da sua autoria e não de um ex-ministro das polícias, atual indigente, elogiado como grande empresário por Passos Coelho.
Agora, perante a sucessiva vaga de ameaças de falências bancárias é de novo o BP, cujo Governador foi reconduzido sem auscultação da oposição, pelo Governo deposto e, pela primeira vez, da sua exclusiva responsabilidade. A síndrome de abstinência do Governo levou Passos Coelho e assunção Cristas, líder interina do CDS, à espera do regresso de Nuno Melo, a convocarem a devassa à CGD para o Parlamento, sob pretexto de pedir as explicações que, sem alarido internacional, poderiam ter pedido durante quatro anos e meio aos administradores que nomearam.
Também se percebe mal porquê 10 anos e não 13, onde o PSD teve dois inesquecíveis PMs, Durão Barroso e Santana Lopes. Na vingança irreprimível viaja o populismo de quem não hesita nas consequências para satisfazer ambições pessoais.
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