Haverá futuro para a Humanidade?
Não sei se são mitos ou lixo que se varre para debaixo do tapete, mas ninguém, com um mínimo de atenção ao mundo que o rodeia pode estar tranquilo.
Em 1961, ano em que comecei a trabalhar, o Planeta tinha 3 mil milhões de pessoas, em 31 de outubro de 2011 atingiu 7 mil milhões e, apesar da prevista estabilização, admite-se, para 2025, o número de 8 mil milhões de habitantes.
Permanecem os mitos de que o espaço vital é ilimitado, não faltará água, as florestas são eternas e o oxigénio, os alimentos e o ozono são infinitos. Em suma, não existem limites físicos para o Planeta nem para a sua resiliência.
Muitos dos que nos precederam também morreram de inanição, catástrofes, doenças e guerras, mas agora o risco é de nos atingir a todos e de forma definitiva. Vão morrendo os mares, diminuindo o solo arável e minguando a água potável, enquanto o ar se torna irrespirável.
Já percebemos que o emprego e a segurança se tornam cada vez mais raros e precários. Os teólogos do liberalismo quiseram a desregulação para os mercados e a liberdade e a previsibilidade seguiram a anarquia do deus da mitologia que impuseram.
A minha geração foi a última que viveu melhor do que a dos nossos pais. Os filhos já se conformam com a sobrevivência que não está assegurada para os filhos deles. E há uma insuportável tendência para evitar discutir o que é vital.
Em 1961, ano em que comecei a trabalhar, o Planeta tinha 3 mil milhões de pessoas, em 31 de outubro de 2011 atingiu 7 mil milhões e, apesar da prevista estabilização, admite-se, para 2025, o número de 8 mil milhões de habitantes.
Permanecem os mitos de que o espaço vital é ilimitado, não faltará água, as florestas são eternas e o oxigénio, os alimentos e o ozono são infinitos. Em suma, não existem limites físicos para o Planeta nem para a sua resiliência.
Muitos dos que nos precederam também morreram de inanição, catástrofes, doenças e guerras, mas agora o risco é de nos atingir a todos e de forma definitiva. Vão morrendo os mares, diminuindo o solo arável e minguando a água potável, enquanto o ar se torna irrespirável.
Já percebemos que o emprego e a segurança se tornam cada vez mais raros e precários. Os teólogos do liberalismo quiseram a desregulação para os mercados e a liberdade e a previsibilidade seguiram a anarquia do deus da mitologia que impuseram.
A minha geração foi a última que viveu melhor do que a dos nossos pais. Os filhos já se conformam com a sobrevivência que não está assegurada para os filhos deles. E há uma insuportável tendência para evitar discutir o que é vital.
Comentários
Se a população actual do planeta consumisse tudo o que aparece à maneira actual americana, quatro (quatro!) planetas iguais à Terra não seriam suficientes.