O Ámen dos Contractos de Associação:

A manifestação de alguns (poucos!) professores e funcionários de colégios privados, que até ao presente tiveram contractos de associação, frente às instalações da FIL, onde decorria o XXI Congresso do PS, pelo ‘ruído’ e conteúdo das ‘palavras de ordem’ link, desmascarou a urbanidade, a probidade e uma fantasiosa e neutral objectividade com que se pretendeu revestir um problema artificialmente colocado (e empolado) na agenda política.
Não é necessário qualquer esforço imaginativo ou de clarividência para encontrar aí os habituais slogans da Direita mais ressabiada e inconformada, após ter sido afastada do Governo.

Contudo, esta provocação teve – para a ‘causa dos manifestantes - um efeito adverso. Obrigou o Secretário-Geral do PS a vir a terreiro colocar o assunto no seu lugar, isto é, na necessidade e obrigatoriedade do Governo enfrentar lobbies que estão misericordiosamente implantados no terreno. link.

Depois da programada manifestação do dia 18.06.2016, em defesa da Escola Pública link, o ‘problema político’ que tanto agitou a Direita [e a Conferência Episcopal] deverá conhecer uma ‘morte natural’. Na realidade, a manifestação junto à FIL foi má demais para ser verdade. Mais parecia uma manifestação suicidária.

De residual fica a investigação a eventuais pressões a alunos e pais por alguns colégios privados link, mas essa situação configura uma outra dimensão: é mais um caso de polícia a acrescentar a muitos outros existentes pelo País em fase de averiguação.

Tudo indica que a absurda novela dos ‘casos dos contractos’ que a Direita pretendeu cavalgar vai acabar num ‘PaF’!, ou, se quisermos, num 'Plof''...

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