CDS conta espingardas
Sampaio Pimentel, dirigente da distrital do CDS/Porto, pediu hoje a demissão do líder Ribeiro e Castro por considerar que ele «insultou» o grupo parlamentar do partido ao afirmar que não era «chefe de uma banda».
De facto, o grupo parlamentar não é a banda que entoa hosanas a Ribeiro e Castro, é um bando que afia as garras para o sangrar, enquanto aguarda que o novo comentador televisivo regresse e crie condições para reunir a direita-extrema.
Ribeiro e Castro reagiu ao facto de o Partido de que é líder não ter aplaudido de pé o novo Presidente da República, como ele próprio fez.
Sampaio Pimentel, antigo membro da comissão política de Paulo Portas, respondeu-lhe:
«Se lhe restar um pingo de dignidade é o que deve fazer, apresentar a sua demissão».
No CDS não conta a dignidade, contam-se as espingardas.
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