Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Perante o entusiasmo que se instalou na população portuguesa durante a participação da selecção nacional na Copa do Mundo 2006, o seu primeiro passo é tentar colher privilégios.
Digo tentar porque julgo que ainda não oficializou o pedido ao governo. Lançou a "bisga" para o ar a ver se colava.
Há dias, um amigo meu, perguntava-me, com um ar sarcástico, se eu já tinha imaginado um jogo de futebol como uma brincadeira de 22 milionários a correrem (divertirem-se)atrás de uma bola.
Embora não veja o futebol sob este prisma tão sarcastico e redutor, penso que esta imagem mostra quanto de injustiça tem a pretensão.
É, portanto, de saudar a resposta que o Sr. Minstro das Finanças deu quando interpelado pela Imprensa sobre o assunto.
Topete no sentido de falta de vergonha e de noção do ridículo.