Procriação Medicamente Assistida

O P. R, Cavaco Silva, promulgou hoje a lei sobre Procriação Medicamente Assistida e enviou uma mensagem à Assembleia da República a explicar a sua decisão.
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Na mensagem, Cavaco Silva afirma que não encontrou «especiais razões de mérito» para vetar e pedir a reapreciação do diploma, mas chama a atenção para duas questões: a necessidade de regulação complementar da lei e para as condições de independência da composição do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida.

Fonte: «Público» 11.07.2006 - 11h49

Nota : 1 – Deve sublinhar-se a exigência de independência da composição da referida comissão, habitualmente refém de pessoas ligadas à Igreja católica.
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2 – A decisão, ética e juridicamente inatacável, é uma pesada derrota para Bagão Félix e outros membros do Opus Dei que procuraram subverter a legitima decisão da A. R.

Comentários

Anónimo disse…
É uma clara derrota da Direita que, inconformada com a votação da AR, tentou pressionar os poderes institucionais por todos os meios, incluindo a Igreja católica portuguesa que se mostrou muito apressada na publicação de notas da Conferencia Episcopal sobre o assunto.

Contudo, para a Esquerda é uma meia vitória já que, no texto aprovado, vê afastadas, desta legislação, as mães solteiras.

De qualquer modo, algo mudou e, fundamentalmente, disponibilizou-se, neste País, um instrumento legal em direcção à felicidade de homens e mulheres que aqui vivem.
Convenhamos que não é pouco.
Pedro Morgado disse…
Concordo em absoluto com o teor deste post.
Infelizmente a Lei ainda fica aquem do que seria desejável numa sociedade moderna.. faltou coragem ao PS e Bloco de Esquerda...
Anónimo disse…
Pedro Morgado:

Imagine um veto político, intolerável e de duvidosa postura democrática, mas possível, e veria a direita, cada vez mais truculenta, a rejubilar e a arrancar para posições cada vez mais trogloditas.
Anónimo disse…
Foi a vitoria do progresso contra o obscurantismo.Passo a passo a Idade Media vai acabando.
andrepereira disse…
Cavaco Silva mostra que quer unir os portugueses e não ser a muleta da ultra-direita lusitana. Isso é bom para Portugal.
Anónimo disse…
André Pereira:

Não tenho uma leitura tão benevolente. É cedo para ficar refém dos trogloditas.

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