Boas notícias


Comentários

Anónimo disse…
E agora as más notícias: no n.º de desempregados quantos são licenciados?

Em vez de licenciaturas o que faz falta são cursos técnico-profissionais, com emprego (quase) certo.
Mas continua a preferir-se uma Licenciatura em qualquer-coisa-que-não-serve-para-nada do que um "mero" curso que dê emprego...
jrd disse…
Como diria o émulo da escritora Carolina Salgado:
Uma pessoa "licenceia-se" para isto...
Anónimo disse…
Num país de sucesso é assim, licenciados sem emprego...país de gente "culta", com as calças rotas e a barriga a dar horas.

Os governos que tivemos, após o 25 d'Abril, incluíndo, o desgoverno d'agora, fomentaram o "ensino superior" de qualquer maneira, o objectivo é ter a juventude ocupada até mais tarde, assim, a taxa de desemprego é mais baixa.

Há muitos jovens com expectativas goradas, só lhes sobram empregos menores, mais grave, entram no mercado indiferenciado de trabalho, muito tarde.

O meu país vai de mal a pior e ninguém põe mão nisto...
Anónimo disse…
Bom era o analfabetismo.

40% na década de 1950/60.

Então era bom o Governo, abundantes e bem remunerados os empregos, e...felizes alguns portugueses.

Não havia eleições livres, a tortura era comum e as prisões arbitrárias. Enfim, havia ordem e respeito.


Que saudades das pessoas que assinavam com a impressão digital do indicador direito!!!

« O meu país vai de mal a pior e ninguém põe mão nisto...» - como dizem os saudosistas.
Anónimo disse…
Pois... Hoje, em vez de analfabetos, o que temos é um aumento do número de pessoas com o ensino básico e secundário completos, graças à fraude, chamada «novas oportunidades» criada pelo sócretino. Mas como é que o Salazar não se lembrou desta excelente ideia para combater o analfabetismo?
Felizmente que, hoje em dia, o país vai de bem a melhor porque houve quem pusesse mão nisto, como dizem os esperançados e ingénuos...
Anónimo disse…
A obtenção de uma Licenciatura, na esmagadora maioria dos casos, obriga à frequência dos bancos de uma instituição de ensino superior. E isso traz novas vivências, se não conhecimento. O que só pode ser positivo, sempre. Os licenciados estarão, à partida, mais habilitados a procurar trabalho, a executar trabalho. Serão, no todo, mais permeáveis a novos conceitos, novas práticas. A licenciatura é sempre uma mais-valia. Ainda que para exercer actividades menos interessantes.
Noutros países Europeus a percentagem de população com frequência de ensino superior é, de há muito, largamente superior à nossa. E não me consta que não se exerçam lá as profissões ditas mais "técnicas". Os licenciados têm o mesmo mercado de trabalho, as mesmas dificuldades, o mesmo desemprego.
Mas, o mais importante da notícia é o enfoque no sexo feminino. Grande vitória da Democracia!
Anónimo disse…
Há dias, num hipermercado da cidade quando pretendia comprar pizas, fui abordado por uma jovem que promovia uma marca das ditas.

Conversa puxa conversa, a jovem disse que era licenciada, precisava de ganhar dinheiro, tinha de apanhar todos os empregos, mesmo eventuais como aquele...anda nessa vida há 5 anos.

Estas são as novas oportunidades, para os jovens licenciados, do meu país...
Anónimo disse…
Pré-socrático
Evite falar do que não sabe.
O Salazar nunca quis combater o analfabetismo; pelo contrário, mantinha o povo deliberadamente no analfabetismo. A teoria dos salazaristas era esta: "o povo não precisa de instrução, precisa é de educação". E por "educação" entendia-se:"manda quem pode, obedece quem deve", "respeitinho é que é preciso", e coisas no género.

Dito isto, era realmente preciso um maior controlo do Governo sobre as universidades, quer quanto à qualidade do ensino nelas ministrado, quer quanto à proliferação de cursos sem saídas profissionias, quer quanto às restrições à entrada em cursos de que o país realmente precisa.
Por exemplo: há licenciados em direito a mais, mas existem mais de 20 faculdades de direito, algumas de péssima qualidade. Há falta de médicos - até importamos médicos espanhóis-, mas as faculdades de Medicina, dominadas pelo poderosíssimo lobi dos médicos, só deixam entrar estudantes às pinguinhas - só consegue entrar nelas quem tiver nota de mais de cerca de 18,5!
O Governo tem que encarar estes problemas de frente e cortar a direito.
Vítor Ramalho disse…
Estou na faculdade
E estou contente.
Quando acabar.
Vou trabalhar pró Continente

Uma nova legião de desempregos está a crescer no nosso país e no mundo.
A legião dos licenciados.
Anónimo disse…
Ahp, você não sabe o que é a ironia, pois não? Evite, portanto, comentar aquilo que não percebe.
Mas eu explico-lhe: é que tal como Salazar não pretendia combater o analfabetismo, a fraude sócretina das «novas oportunidades» também não pretende combater qualquer défice de qualificações. O que pretende é mascarar este défice.
A teoria educativa sócretina é a seguinte: «o povo não precisa de conhecimentos, precisa é de educação», e por educação entende-se a aprovação e a atribuição de diplomas a quem nada sabe e a quem falta às aulas se lhe apetecer.
Mas este tipo de «esquemas» para melhorar as estatísticas, só surpreende quem não sabe como o sócretino conseguiu o seu diploma. A Uni (universidade de grande qualidade, como se sabe), ao dar, ao sócretino, uma «nova oportunidade» para ser «engenheiro», foi quem o inspirou na sua politica educativa.
Anónimo disse…
As estatísticas dizem que, em média, um licenciado demora muito menos tempo a encontrar um emprego do que um não licenciado; Em Portugal e em todos os outros países avançados. O problema de Portugal, ao contrário de muitos outros países, é que mais de 60% dos desempregados só têm o 9º ano.
Por favor não falem de cor!
Anónimo disse…
CE, por muito que lhe doa, o último comentário do "pré-socrático", diz tudo...

O Sócrates e Cª, trabalha para as estatísticas, licenciaturas obtidas de qualquer maneira, ensino secundário a martelo e ensino básico...basta saber assinar o nome. Estas são as competências do povo português.

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