Espaço dos leitores

Cândido Portinari (Brasil)

Comentários

Anónimo disse…
Hoje os Esperanças do nosso país tiveram o privilégio de serem notícia no Público. Depois da Ana Benavente, mais um socialista que está farto deste PS e dos sócretinos.



Falta Coimbra
Francisco Alegre Duarte


O comportamento do actual PS de Coimbra sobre [a co-incineração] rege-se pela subserviência à liderança do partido

Hoje em dia, o PS de Coimbra passou a ser notícia apenas quando os nomes de alguns dos seus dirigentes locais são referidos por más razões.
No segundo semestre de 2007, Portugal exerceu com êxito a presidência do Conselho da UE. Realizou-se um vasto número de reuniões em Portugal, de Viana do Castelo à Madeira. Mas em Coimbra, nada.
Qual é a influência do PS de Coimbra? A resposta é simples: zero.
Aos olhos do primeiro-ministro, a importância de Coimbra resume-se a uma questão, na qual se empenhou profundamente e que foi decisiva na construção da sua imagem como homem político: a co-incineração.
O comportamento do actual PS de Coimbra sobre esta matéria rege-se pela subserviência à liderança do partido, e pela falta de respeito aos compromissos anteriormente assumidos junto das populações, designadamente ao tempo em que Manuel Alegre era cabeça de lista e António Guterres candidato a primeiro-ministro.
Ora, em política, como na vida em geral, a subserviência - conceito que alguns confundem com lealdade - nunca é premiada e muito menos respeitada.
O que os eleitores valorizam é a coerência, o respeito pela palavra dada e os resultados obtidos na melhoria das condições de vida das populações. São estas as coisas simples que verdadeiramente contam na acção política.
Não admira, por isso, que este PS não tenha a mínima hipótese de ganhar, num futuro próximo, a Câmara de Coimbra. Tal como é igualmente provável que o PS seja fortemente penalizado nas próximas legislativas em Coimbra, cidade que durante tanto tempo foi um bastião socialista.
O PS deve muito a Coimbra e a pessoas que deram um contributo essencial para a construção da sua identidade, do seu imaginário e das suas principais conquistas ao serviço do progresso social do país - figuras como Fernando Vale, Henrique de Barros, António Arnaut (que partilhou a paternidade da criação do Serviço Nacional de Saúde com o dr. Mário Mendes), António Almeida Santos, António Portugal, Fausto Correia e Manuel Alegre.
Matilde Sousa Franco será certamente uma pessoa muito estimável, mas não está à altura da tradição do PS de Coimbra. Quanto às figuras mais destacadas do aparelho local, quem os conhece, o que valem fora do PS?
Coimbra pesa cada vez menos no país. A crise é política, económica e cultural. A Universidade regionalizou-se, deixou de atrair os melhores do país, e cada vez mais jovens de Coimbra saem, para Lisboa e para outras cidades da Beira Litoral, como Aveiro e Leiria.
Esta tendência agravou-se nos últimos anos, e a tal não é alheia a circunstância de o PS local se encontrar em coma. Falta a este PS de Coimbra uma imagem limpa, de espírito de missão e de serviço público. Falta dimensão política, cultural e cívica. Faltam ideias, projectos e resultados. Falta tudo isto, sobrando apenas a resignação e o conformismo acríticos face à liderança do partido e à sua falta de interesse por Coimbra.
Já todos percebemos que, neste momento, não há partido para além do Governo, mas o caso de Coimbra é particularmente grave. Coimbra faz falta ao país, um outro PS faz falta a Coimbra.

Militante do Partido Socialista
Anónimo disse…
Subserviência, é uma palavra que me mete nojo...muito mais nojo me metem as atitudes subservientes dos políticos do moribundo PS-Coimbra, face ao PS-nacional.

A minha Coimbra, está bem arranjada, entregue a gente que não presta, sem qualidade, corrupta (apesar dos processos judiciais, não largam o osso)...

Temos de acabar com este estado de coisas...VIVA COIMBRA.
Anónimo disse…
O GESTOR DO REGIME


«Sócrates não é Salazar: tem atrás de si 30.000 comensais e micro-carreiristas. Sócrates não é Salazar, pois esse tinha, para bem e para mal, uma visão do mundo, do ordenamento social e das constantes do complexo geopolítico português. Sócrates é, positivamente, o gestor de um regime que nada pode mudar, pois que vive apenas virado para dentro e para a satisfação do apetite de uma parentela extensa de devoristas incapazes da menor assunção daquilo que é o interesse nacional. Com esta gente por mais vinte anos no poder não estaremos, por volta de 2027, 50 anos atrasados em relação à Europa: estaremos 70 !»

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