Luís Filipe Meneses – o desmantelador
Andava a Pátria indiferente à excelente prestação de Sócrates na presidência da União Europeia, mais preocupada com as compras do Natal do que com as lutas partidárias, quando Luís Filipe Meneses (LFM) desabafou ao «Expresso» que faz uma aposta radical: «Em meia dúzia de meses desmantelo de vez o enorme peso do Estado».
A Pátria ficou consternada, não tanto pela existência de um líder da Oposição que já desconfiava ter, por hábito e exigência democrática, mas pela fúria demolidora que o acometeu em véspera de Natal.
LFM não tem um projecto para o País mas tem a ânsia de o libertar do Estado; não tem uma ideia sobre economia mas arrasa o que resta da banca, energia e comunicações; não sabe como melhorar a Justiça mas entrega-a à iniciativa privada; não faz ideia como se compatibiliza segurança e liberdade mas exige desculpas do Governo por um homicídio, enquanto pensa desmantelar o Estado cedendo, quiçá, a manutenção da ordem pública aos seguranças das casas nocturnas do Porto.
Este homem não é um estadista, é um cilindro que esmaga o aparelho de Estado, uma máquina trituradora que traga os órgãos de soberania, um entusiasta que em seis meses não se limita a corrigir falhas, desfaz, pulveriza e arrasa o edifício da Administração Pública.
Se este homem, que tem o concelho de Gaia cheio de Empresas Públicas municipais, fosse Governo faria exactamente o contrário do que andou a fazer até agora ou, então, diria em cada momento o que julga que as pessoas gostariam de lhe ouvir dizer.
LFM é o D. Quixote que deixa o saneamento financeiro da Câmara de Gaia ao seu vice, de quem guarda o requerimento a pedir a demissão, e quer vir até Lisboa para romper com o passado nortista, populista e centralista para se tornar sulista, elitista e liberal.
A Pátria ficou consternada, não tanto pela existência de um líder da Oposição que já desconfiava ter, por hábito e exigência democrática, mas pela fúria demolidora que o acometeu em véspera de Natal.
LFM não tem um projecto para o País mas tem a ânsia de o libertar do Estado; não tem uma ideia sobre economia mas arrasa o que resta da banca, energia e comunicações; não sabe como melhorar a Justiça mas entrega-a à iniciativa privada; não faz ideia como se compatibiliza segurança e liberdade mas exige desculpas do Governo por um homicídio, enquanto pensa desmantelar o Estado cedendo, quiçá, a manutenção da ordem pública aos seguranças das casas nocturnas do Porto.
Este homem não é um estadista, é um cilindro que esmaga o aparelho de Estado, uma máquina trituradora que traga os órgãos de soberania, um entusiasta que em seis meses não se limita a corrigir falhas, desfaz, pulveriza e arrasa o edifício da Administração Pública.
Se este homem, que tem o concelho de Gaia cheio de Empresas Públicas municipais, fosse Governo faria exactamente o contrário do que andou a fazer até agora ou, então, diria em cada momento o que julga que as pessoas gostariam de lhe ouvir dizer.
LFM é o D. Quixote que deixa o saneamento financeiro da Câmara de Gaia ao seu vice, de quem guarda o requerimento a pedir a demissão, e quer vir até Lisboa para romper com o passado nortista, populista e centralista para se tornar sulista, elitista e liberal.
Comentários
O Pai Natal é um tema estafado.
Agora, a chegada, assim ao estilo de tsunami, de um "bulldozer" das coisas públicas, entrar pelos lares dentro, ajudou (com o susto) as criacinhas a ingerirem os acepipes natalícios... Nos Reis vamos ficar a saber que era esse o objectivo...
- Quem é Luís Filipe Menezes?
Alguém me pode ajudar? 2 ou 3 dicas talvez sirvam para iluminar o retrato...
Obrigado, Carissímos Ponteuropeus.
De facto, tendo em conta as medidas, tomadas pelo sócretino, que têm contribuido para destruir a escola pública (e o ensino) e o sistema nacional de saúde (como o seu criador já referiu), assim como aquelas que ele se prepara para aplicar no campo das relações laborais, só resta ao PSD extremar a orientação do PM (o parvalhão-mor).
A escolha e a alternativa entre um Menezes, agora, sulista, elitista e liberal, e um sócretino, desde sempre, centralista-autoritário, provinciano-carreirista e liberal-blairista é uma ilusão. São farinha do mesmo saco...
Caro leitor:
Sou suspeito mas vou tentar responder-lhe.
RE:
1- 50% dos militantes do PSD sabem que é o seu presidente;
2 - Desses, 50% acham que estão pior servidos do que com Marques Mendes;
3 - É presidente da Câmara de Gaia e conseguiu com Santana Lopes, com quem agora partilha o poder no PSD, que ambos levassem as Câmaras às duas mais endividadas do País.
ps - mas começa a perceber-se a sua empatia com o santana lopes