Momento de poesia
Poesia
Era um regato escondido
No sopé de uma colina,
Que murmurava em surdina
Não sei que eterno gemido…
Talvez queixume dorido
Contra a humilde sina,
De ser regato escondido
No sopé de uma colina.
Por entre seixos lavados,
Onde o regato corria,
A erva tenra crescia
Em tufos acetinados.
E os pássaros descuidados,
Bebiam com alegria,
Por entre seixos lavados
Onde o regato corria…
Quando a voz se me alevanta
Numa canção de ternura,
Não é voz de criatura
Que sai da minha garganta.
É o regato que em mim canta
Melodias de água pura,
Quando a voz se me alevanta
Numa canção de ternura.
Era um regato escondido
No sopé de uma colina,
Que murmurava em surdina
Não sei que eterno gemido…
Talvez queixume dorido
Contra a humilde sina,
De ser regato escondido
No sopé de uma colina.
Por entre seixos lavados,
Onde o regato corria,
A erva tenra crescia
Em tufos acetinados.
E os pássaros descuidados,
Bebiam com alegria,
Por entre seixos lavados
Onde o regato corria…
Quando a voz se me alevanta
Numa canção de ternura,
Não é voz de criatura
Que sai da minha garganta.
É o regato que em mim canta
Melodias de água pura,
Quando a voz se me alevanta
Numa canção de ternura.
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Armando Moradas Ferreira
Comentários
Há-de haver aí uma gralha, no 6º verso da 1ª estrofe!
Afora isso, manda sempre, que estas coisas fazem falta!
Até a gralha do nosso amigo Armando Moradas Ferreira (que não é vivo para a corrigir)serve para o encontro de amigos, tal como ele incentivava.