Momento zen de segunda. Encíclica Spes Salvi
«Tudo morre neste mundo. Morrem pessoas e árvores, ideologias e línguas, morrem projectos, sonhos e civilizações. Tudo morre, mas o nosso povo sabe quem é a última a morrer: a esperança». É com este truísmo banal que João César das Neves (JCN) inicia a homilia de hoje, no DN, antes de citar uma frase fútil: «Toda a acção séria e recta do homem é esperança em acto». [Bento XVI, encíclica Spes Salvi (SS 35)].
JCN nada diz de útil ou relevante, limita-se a fazer o panegírico da encíclica papal como se fosse uma obra grandiosa do pensamento, da literatura ou da ciência.
JCN não pretendeu escrever um artigo de opinião, limitou-se a imprimir um folheto de propaganda à última encíclica e reverenciar este papa como o faria a qualquer outro.
Depois de cinco das oito citações da encíclica, JCN começa a ensandecer e afirma:
«A ânsia do progresso revelou-se no martírio da Igreja. Paroxismos de fúria e crueldade desabaram sobre os cristãos a partir precisamente das ideologias progressistas. Do marxismo ao nazismo, no México, Espanha, Alemanha, URSS, Vietname e tantos outros, confirmou-se a profecia de Daniel: «Vi um quarto animal, horroroso, aterrador, e de uma força excepcional. Tinha enormes dentes de ferro; devorava, fazia em pedaços e o resto calcava-o aos pés. Era diferente dos animais anteriores».
Não se vê como se confirmou a profecia mas aconselham-se os pais a guardá-la para os filhos que recusam a sopa, sobretudo graças «aos enormes dentes de ferro».
A má fé com que JCN considera o nazismo uma ideologia progressista só tem paralelo na ligeireza com que omite a sedução dos cristãos perante tal ideologia e o entusiasmo anti-semita que despertou, bem como o apoio do Vaticano ao Estado fantoche nazi da Croácia (década de 40), sob o general Ante Pavelic, cuja violência no extermínio dos judeus e na conversão forçada dos cristãos ortodoxos levantou protestos dos oficiais nazis. Isto para não falar da reiterada recusa do Papa Pio XII em tomar uma posição contra o nazismo, ao contrário o que fez contra o comunismo.
JCN pergunta ainda de forma lancinante: «Porque [sic] razão o progresso tomou a Igreja como inimiga?»
No artigo, que seria imperdoável não ler na íntegra, JCN ainda tem tempo para citar a Bíblia e terminar com o Papa:
- O homem de hoje quer «Ser como Deus», como prometeu a serpente do Éden na suprema tentação (cf. Gn, 3,5).
- Tudo morre. Apenas Um ressuscitou dos mortos. «Chegar a conhecer Deus, o verdadeiro Deus: isto significa receber esperança» (SS 3).
Nota: O verdadeiro Deus é o de JCN e Bento XVI, naturalmente.
JCN nada diz de útil ou relevante, limita-se a fazer o panegírico da encíclica papal como se fosse uma obra grandiosa do pensamento, da literatura ou da ciência.
JCN não pretendeu escrever um artigo de opinião, limitou-se a imprimir um folheto de propaganda à última encíclica e reverenciar este papa como o faria a qualquer outro.
Depois de cinco das oito citações da encíclica, JCN começa a ensandecer e afirma:
«A ânsia do progresso revelou-se no martírio da Igreja. Paroxismos de fúria e crueldade desabaram sobre os cristãos a partir precisamente das ideologias progressistas. Do marxismo ao nazismo, no México, Espanha, Alemanha, URSS, Vietname e tantos outros, confirmou-se a profecia de Daniel: «Vi um quarto animal, horroroso, aterrador, e de uma força excepcional. Tinha enormes dentes de ferro; devorava, fazia em pedaços e o resto calcava-o aos pés. Era diferente dos animais anteriores».
Não se vê como se confirmou a profecia mas aconselham-se os pais a guardá-la para os filhos que recusam a sopa, sobretudo graças «aos enormes dentes de ferro».
A má fé com que JCN considera o nazismo uma ideologia progressista só tem paralelo na ligeireza com que omite a sedução dos cristãos perante tal ideologia e o entusiasmo anti-semita que despertou, bem como o apoio do Vaticano ao Estado fantoche nazi da Croácia (década de 40), sob o general Ante Pavelic, cuja violência no extermínio dos judeus e na conversão forçada dos cristãos ortodoxos levantou protestos dos oficiais nazis. Isto para não falar da reiterada recusa do Papa Pio XII em tomar uma posição contra o nazismo, ao contrário o que fez contra o comunismo.
JCN pergunta ainda de forma lancinante: «Porque [sic] razão o progresso tomou a Igreja como inimiga?»
No artigo, que seria imperdoável não ler na íntegra, JCN ainda tem tempo para citar a Bíblia e terminar com o Papa:
- O homem de hoje quer «Ser como Deus», como prometeu a serpente do Éden na suprema tentação (cf. Gn, 3,5).
- Tudo morre. Apenas Um ressuscitou dos mortos. «Chegar a conhecer Deus, o verdadeiro Deus: isto significa receber esperança» (SS 3).
Nota: O verdadeiro Deus é o de JCN e Bento XVI, naturalmente.
Comentários
E você, por acaso, consegue fazer o contrário, é?
«JCN não pretendeu escrever um artigo de opinião, limitou-se a imprimir um folheto de propaganda»
E você, por acaso, não faz o mesmo todos os dias com o Partido dos Sócretinos?
Não lhe permito que sabote as caixas de comentários.
Eu abro-lhe «Espaços do leitor», só para si, se quiser, onde escreva o que lhe apetecer.
Face à sua recidiva, SE INSISTIR, vejo-me obrigado a avisá-lo de que lhe apago todos os comentários que coloque fora do «Espaço dos leitores».
Aturo-lhe os insultos, não lhe admito a provocação.
O meu comentário refere-se a outro do «Pré-socrático», que já lhe apaguei mais de 30 vezes, que repete em numerosos posts e que pode colocar no «Espaço dos leitores».
Não tem, pois, a ver com o que aí está publicado.
Que eu saiba, Galileu nunca atacou a Igreja católica; limitou-se a dizer que era a Terra que andava à volta do Sol (coisa de que hoje ninguém duvida, com excepção talvez de César das Neves). A Igreja é que o perseguiu implacavelmente por ele ter dito essa "heresia". E de então para cá tem sido sempre assim: qualquer progresso esbarra sempre na oposição da Igreja, que normalmente só reconhece as evidências 500 anos depois de elas serem proclamadas!
Acabou de escrever as razões porque a ICAR é uma empresa que existe há mais de 2000 anos, a vender sempre o mesmo produto.
Ora...
A essa até eu sei responder.
Foi por incompatibilidade insanável.
Efectivamente, o modernismo e o malfadado Concílio V2 vieram trazer uma grave doença ao Sagrado e Irrefutável Dogma Católico.
A Igreja Católica, a úinica verdadeira crença, está enferma de modernismo.
O nojento ecumenismo, o abandono da Missa segundo o rito latino gregoriano e a palhaçada que são os bispos modernos, bem como o folclore em que se transformou Fátima (até hindus por lá andaram, em suprema heresia), trouxeram-nos uma Igreja falsa e carente de pureza.
O radicalismo do pensamento racional e relativista, a tolerância por falsas crenças, o culto da ciência, a heresia, a laicidade, são uma falta de respeito sem precedentes relativamente à Verdadeira e Única Crença Católica.
Até há padres na televisão a cantar em programas alienantes, numa "borga" sem precedentes...
O bispo das Forças Armadas, esse comunista...
Mas esta situação é insustentável e serão os verdadeiros católicos, tradicionalistas, a restaurar o Dogma Católico, indiscutível, irrefutável e perfeito.
Acabarão o ecumenismo, a tolerância para com falsos credos (obra de Satanás), e o nojento laicismo que tanto tem destruido a nossa Nação.