Ponte Europa regozija-se com o êxito de Portugal e, sobretudo, com a vitória da Europa. . A Europa é o nosso desígnio e o europeísmo a nossa convicção.
A Europa estará feliz com um tratado que a congrega, lhe pode dar maior articulação e aumentará a sua capacidade de intervenção no Mundo. Estará triste e desiludida porque todo o processo se passará - por decisão política de diversos responsáveis nacionais e comunitários - nas costas dos povos europeus (excepto na Irlanda).
Enfim, o Tratado entra na Europa pela porta das trazeiras, pela "porta pequena". Quando podia - aí sim, com pompa e circunstância - entrar pela porta grande.
Na verdade, não podemos deixar de constatar que a Europa e a participação popular não têm uma boa relação. Por isso, estamos pejados de questões fracturantes, extremamente visíveis, quando chega a hora de decidir e actuar.
De uma curta e breve abordagem o Tratado de Lisboa parece-me o anterior Tratado Constitucional tornado - diplomaticamente - ilegível e incompreensível para o comum dos mortais (julgo que assim será até para o pequeno grupo de eleitos que o vão votar nos Parlamentos nacionais).
Assim, não! Ninguém gosta de comer gato por lebre.
Anónimo disse…
É assim mesmo, Carlos Esperança. Nada de patriotismos caducos. Ficamos contentes pelo sucesso do desempenho português, mas o nosso orgulho é, acima de tudo, pela Europa e sua costrução alicerçada nos mais altos valores civilizacionais. Eu, como federalista europeu convicto, estou orgulhoso pela construção europeia que, é certo, Portugal tem ajudado a solidificar. Não esquecer, nesta hora de satisfação, o papel fundamental de Mário Soares.
Anónimo disse…
Haverá alternativas ao modelo social europeu?
Todos sabemos que a família política do chamado Grupo de Esquerda Unitária, bem como a família de outros eurocépticos da direita, foram sempre ferozes inimigos da União Europeia, aliás todos nós temos ainda bem presente a luta que esses grupos extremistas da esquerda e direita travaram à volta da nossa adesão à então CEE, tentando impedi-la por todos os meios.
Para o recordar basta atentarmos nas campanhas anti CEE levadas a cabo quer pelos comunistas do PCP, bem como ferozes intervenções anti-europeiistas de Paulo Portas e de Manuel Monteiro do CDS/PP…
Fantástico! Apesar de todo este eurocepticismo, nunca esta gente deixou de concorrer às eleições europeias, jamais abdicaram dos seus lugares nos Parlamento Europeu, nem das benesses que esses lugares lhes dão em retorno, seja no conforto e bem estar social que daí lhes advém como, sobretudo, no económico.
Hoje, passados mais de 20 anos, perante o sucesso da União Europeia, os dirigentes desses “grupelhos”, sem peso político para modificarem o que quer que seja, modificaram o discurso oficial “anti-Europa”. Mas apesar de moderarem e até inflectirem esse discurso anti-europa, tentam ainda de forma diversificada e mais subtil dar continuidade a esse ódio de estimação, (será nostalgia autocrática?) tentando criar um clima corrosivo de instabilidade política na família Europeia. E para quê? Estranhos desígnios esses! O que pretenderão eles atingir?
Não quero imaginar o que seria a nossa realidade económica e social, nos dias que de hoje, caso não acontecesse a nossa adesão À CEE em 1986. Imaginemos o que seria, ao visualizar-mos os episódios da série “Portugal um Retrato Social” do António Barreto que passou recentemente na RTP1. Seria certamente a imagem pobre e subdesenvolvida de um Portugal orgulhosamente só! Basta imaginar o que seria a nossa realidade socio-económica sem a fundamental ajuda dos nossos parceiros europeus, para o nosso desenvolvimento, até na consolidação da própria democracia.
Não fora a perseverança de um grande político português de nome Mário Soares, e a ajuda fundamental da União Europeia, e Portugal ainda hoje seria um país parecido com aqueles países pertencentes (talvez não tão mau) ao ex-Bloco de Leste desmoronado. Lembram-se daquele muro que se esboroou e deixou ver a crua realidade resultante de uma união artificialmente construída e mantida à força? Esse modelo de desenvolvimento, sim, foi um rotundo falhanço económico, político e social.
Qual é então a alternativa à E.U. que o pseudo importante Grupo de Esquerda Unitária, e os eurocépticos, da direita propõem?
Hoje, em Bruxelas, na véspera da assinatura do Tratado de Lisboa, ocorria no Parlamento Europeu, a cerimónia de proclamação solene da Carta dos Direitos Fundamentais dos cidadãos europeus, pelos presidentes das instituições europeias, José Sócrates (Conselho Europeu em exercício), José Manuel Durão Barroso (Comissão Europeia) e Hans-Gert Poettering (Parlamento Europeu).
Foi muito feio ver durante a cerimónia, deputados do Grupo de Esquerda Unitária - que inclui as delegações portuguesas do PCP e Bloco de Esquerda - interromperem a sessão plenária, antes e durante a intervenção do primeiro-ministro português, (Presidente do Conselho Europeu em exercício) para exigirem a realização de referendos aos Tratado de Lisboa. Foi vergonhosa esta atitude hostil ter precisamente partido destes deputados portugueses
Os eurodeputados daquele grupo político, ao qual se juntaram alguns deputados de outras bancadas, vaiaram o primeiro ministro português, Presidente em exercício do Conselho, no momento em que se preparava para discursar, mostrando faixas a exigir a realização de consultas populares aos gritos de referendo, referendo. Só exigimos referendo quando nos convém não é meus senhores?
Em resposta ao protesto, deste pequeno mas ruidoso grupo de eurocépticos, a maioria esmagadora dos eurodeputados, pertencentes às restantes famílias políticas, aplaudiram de pé o Presidente José Sócrates, que durante a intervenção afirmava: «por mais que muitos gritem, impedindo os outros de falar, esta é uma data fundamental da história europeia».
Pois é senhores, eurocépticos portugueses, hoje pude ver um Portugal respeitado e com voz no Parlamento Europeu, ao contrário de vós, senti com emoção e com muito orgulho ser PORTUGUÊS, mas amanhã, na assinatura do Tratado de Lisboa, nos Jerónimos, seguramente, sentirei mais orgulho ainda!...
Este sentir, tão raro, (e que tão afastado tem andado de nós) é uma espécie de medicamento da “alma”, e é tão bom que nos faz renascer novamente o orgulho DO SER PORTUGUÊS. Pena é que nem todos os portugueses consigam sentir, com ele, qualquer melhora para a cura das suas crónicas maleitas…
Anónimo disse…
Será que os grandes países da Europa, vão aceitar, na prática, o "Tratado de Lisboa" ?
Tudo isto é muito bonito, no plano das ideias, todos os países vão querer tirar vantagens, os grandes, estão-se nas tintas, os médios, vão tentar sobreviver, os pequenos vão-se limitar.
É importante, não esquecer que, o Tratado, vem substítuir a Constítuição, rejeitada nalguns países....
Esquisito ou talvez não, a impressa importante da Europa, não dar nenhum relevo, à assinatura do Tratado, porque será ?
Ás tantas, só vamos ganhar, um hino e uma bandeira que já temos.
Não vamos cair no fundamentalismo de considerar os defensores da ratificação por referendo do Tratado de Lisboa como anti-europeus, eurocépticos, ou mais linearmente, figadais inimigos da Europa?
Agora que temos um tratado que diminuí a nossa intervenção, enquanto nação e, mais particularmente, enquanto cidadãos, vamos ter as mesmas condições sociais que os países mais ricos desta UE feita para só alguns mandarem? Vamos ter a Saúde ao nível da média europeia? Vamos ter a Educação e a Segurança Social ao nível da média europeia? Quem vai decidir o que é melhor para Portugal? A nossa, agora, caduca Assembleia da Republica ou um grupo de tecnocratas (que nem sabem bem onde fica Portugal)é que vai decidir o que é melhor para o povo português? Pensem no seguinte: actualmente algum dos ministros do governo sabe o que se passa na Vossa freguesia? Nem os próprios Presidentes de Câmara sabem, quanto mais! Será que alguém lá em Bruxelas está preocupado com determinado assunto localizado "lá para os lados do mar, depois de Espanha?". Sermos europeus e pertencermos à UE não deveria ser isto. Estávamos bem quando existia a CEE. Ou será que agora, vão-nos obrigar a fundar um organismo que gira todas as empresas de um determinado país, da mesma forma? Assim como cada empresa tem a sua gestão, cada país também a deve ter, pois existem factores sociais, culturais e tradicionais que não são (nem nunca serão) iguais em toda a UE. Agora nós Portugueses somos cidadãos de quê? De 1ª, de 2ª, de 3ª?!?! Afinal o que é isso de União, quando as diferenças continuam a existir e cada vez mais a agravar-se! Faz-me lembrar a história do antigo regime, em que havia "brancos de 1ª" e "brancos de 2ª", conforme fossem da Metrópole ou das Colónias. E isto não é ditadura? O povo europeu que se pronuncie, e logo os políticos vão ver quem quer o quê. Triste tratado, tristes políticos. Viva Portugal
Anónimo disse…
É curioso como os "clichés" de estimação da extrema esquerda e da extrema direita são tão convergentes... "ditadura europeia"...
Como dizia um saudoso professor que tive na Faculdade:
extrema si tangent
Viva José Sócrates Viva Mário Soares Viva Portugal
e, sim... antes que comecem a ofender, eu poupo caminho:
A expressão "ditadura europeia" é uma provocação cujo contexto remete para recentes considerações sobre democracia e totalitarismo já levantadas aqui no Ponte Europa. Vem na onda das aspas "" no «"democracia" Venezuelana» que é moda usar. Ainda se olhassem para o próprio quintal!...
Lembro que o discurso de Sócrates sobre os deputado que pedem o referendo: "Gosto destes momentos parlamentares e sei bem o que os motiva: verdadeiramente aqueles deputados todos são contra a Europa" é em tudo semelhante ao de G.W.Bush no pós-11setembro: ou estão connosco ou estão contra nós. É a retórica dos totalitarismos, só não vê quem não quer.
É chantagem: não admito que me classifiquem de anti-europa só porque me oponho ao modelo constitucional. Mas estar "desse" lado é muito mais fácil e cómodo...
Confundir o desempenho Português com o teor do tratado é apenas atirar areia para os olhos.
Anónimo disse…
A verdade é que a opinião pública europeia está-se literalmente a borrifar para o "tal" tratado. Basta fazer uma ronda pelos principais jornais europeus que nem em roda-pé noticiam o facto. Sabem porqê? Porque não acreditam em nada disto e sabem que o processo de ratificação não vai chegar lá! Neste preciso momento histórico os povos europeus ainda não estão preparados para uma integração de tipo federalista como a que se propõem. E os políticos da integração vão ter de perceber isso muito mais rapidamente do que julgam...
Anónimo disse…
Anónimo anterior, é completamente verdade aquilo que diz...incompreenssível, é esta gente do PS, pensar que descobriu a pólvora.
Alemães, franceses, ingleses estão-se nas tintas para o tratado...veremos.
Anónimo disse…
Não houve nenhum êxito de Portugal. Tudo foi negociado durante a presidência alemã, e quem negoceia são os países e a comissão. A presidência apenas marca as agendas, e mais nada... ... agora tb o PS quer abocanhar os louros q não são seus????
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Estará triste e desiludida porque todo o processo se passará - por decisão política de diversos responsáveis nacionais e comunitários - nas costas dos povos europeus (excepto na Irlanda).
Enfim, o Tratado entra na Europa pela porta das trazeiras, pela "porta pequena".
Quando podia - aí sim, com pompa e circunstância - entrar pela porta grande.
Na verdade, não podemos deixar de constatar que a Europa e a participação popular não têm uma boa relação. Por isso, estamos pejados de questões fracturantes, extremamente visíveis, quando chega a hora de decidir e actuar.
De uma curta e breve abordagem o Tratado de Lisboa parece-me o anterior Tratado Constitucional tornado - diplomaticamente - ilegível e incompreensível para o comum dos mortais (julgo que assim será até para o pequeno grupo de eleitos que o vão votar nos Parlamentos nacionais).
Assim, não! Ninguém gosta de comer gato por lebre.
Nada de patriotismos caducos.
Ficamos contentes pelo sucesso do desempenho português, mas o nosso orgulho é, acima de tudo, pela Europa e sua costrução alicerçada nos mais altos valores civilizacionais.
Eu, como federalista europeu convicto, estou orgulhoso pela construção europeia que, é certo, Portugal tem ajudado a solidificar.
Não esquecer, nesta hora de satisfação, o papel fundamental de Mário Soares.
Todos sabemos que a família política do chamado Grupo de Esquerda Unitária, bem como a família de outros eurocépticos da direita, foram sempre ferozes inimigos da União Europeia, aliás todos nós temos ainda bem presente a luta que esses grupos extremistas da esquerda e direita travaram à volta da nossa adesão à então CEE, tentando impedi-la por todos os meios.
Para o recordar basta atentarmos nas campanhas anti CEE levadas a cabo quer pelos comunistas do PCP, bem como ferozes intervenções anti-europeiistas de Paulo Portas e de Manuel Monteiro do CDS/PP…
Fantástico! Apesar de todo este eurocepticismo, nunca esta gente deixou de concorrer às eleições europeias, jamais abdicaram dos seus lugares nos Parlamento Europeu, nem das benesses que esses lugares lhes dão em retorno, seja no conforto e bem estar social que daí lhes advém como, sobretudo, no económico.
Hoje, passados mais de 20 anos, perante o sucesso da União Europeia, os dirigentes desses “grupelhos”, sem peso político para modificarem o que quer que seja, modificaram o discurso oficial “anti-Europa”. Mas apesar de moderarem e até inflectirem esse discurso anti-europa, tentam ainda de forma diversificada e mais subtil dar continuidade a esse ódio de estimação, (será nostalgia autocrática?) tentando criar um clima corrosivo de instabilidade política na família Europeia. E para quê? Estranhos desígnios esses! O que pretenderão eles atingir?
Não quero imaginar o que seria a nossa realidade económica e social, nos dias que de hoje, caso não acontecesse a nossa adesão À CEE em 1986. Imaginemos o que seria, ao visualizar-mos os episódios da série “Portugal um Retrato Social” do António Barreto que passou recentemente na RTP1. Seria certamente a imagem pobre e subdesenvolvida de um Portugal orgulhosamente só! Basta imaginar o que seria a nossa realidade socio-económica sem a fundamental ajuda dos nossos parceiros europeus, para o nosso desenvolvimento, até na consolidação da própria democracia.
Não fora a perseverança de um grande político português de nome Mário Soares, e a ajuda fundamental da União Europeia, e Portugal ainda hoje seria um país parecido com aqueles países pertencentes (talvez não tão mau) ao ex-Bloco de Leste desmoronado. Lembram-se daquele muro que se esboroou e deixou ver a crua realidade resultante de uma união artificialmente construída e mantida à força? Esse modelo de desenvolvimento, sim, foi um rotundo falhanço económico, político e social.
Qual é então a alternativa à E.U. que o pseudo importante Grupo de Esquerda Unitária, e os eurocépticos, da direita propõem?
Hoje, em Bruxelas, na véspera da assinatura do Tratado de Lisboa, ocorria no Parlamento Europeu, a cerimónia de proclamação solene da Carta dos Direitos Fundamentais dos cidadãos europeus, pelos presidentes das instituições europeias, José Sócrates (Conselho Europeu em exercício), José Manuel Durão Barroso (Comissão Europeia) e Hans-Gert Poettering (Parlamento Europeu).
Foi muito feio ver durante a cerimónia, deputados do Grupo de Esquerda Unitária - que inclui as delegações portuguesas do PCP e Bloco de Esquerda - interromperem a sessão plenária, antes e durante a intervenção do primeiro-ministro português, (Presidente do Conselho Europeu em exercício) para exigirem a realização de referendos aos Tratado de Lisboa. Foi vergonhosa esta atitude hostil ter precisamente partido destes deputados portugueses
Os eurodeputados daquele grupo político, ao qual se juntaram alguns deputados de outras bancadas, vaiaram o primeiro ministro português, Presidente em exercício do Conselho, no momento em que se preparava para discursar, mostrando faixas a exigir a realização de consultas populares aos gritos de referendo, referendo. Só exigimos referendo quando nos convém não é meus senhores?
Em resposta ao protesto, deste pequeno mas ruidoso grupo de eurocépticos, a maioria esmagadora dos eurodeputados, pertencentes às restantes famílias políticas, aplaudiram de pé o Presidente José Sócrates, que durante a intervenção afirmava: «por mais que muitos gritem, impedindo os outros de falar, esta é uma data fundamental da história europeia».
Pois é senhores, eurocépticos portugueses, hoje pude ver um Portugal respeitado e com voz no Parlamento Europeu, ao contrário de vós, senti com emoção e com muito orgulho ser PORTUGUÊS, mas amanhã, na assinatura do Tratado de Lisboa, nos Jerónimos, seguramente, sentirei mais orgulho ainda!...
Este sentir, tão raro, (e que tão afastado tem andado de nós) é uma espécie de medicamento da “alma”, e é tão bom que nos faz renascer novamente o orgulho DO SER PORTUGUÊS. Pena é que nem todos os portugueses consigam sentir, com ele, qualquer melhora para a cura das suas crónicas maleitas…
Tudo isto é muito bonito, no plano das ideias, todos os países vão querer tirar vantagens, os grandes, estão-se nas tintas, os médios, vão tentar sobreviver, os pequenos vão-se limitar.
É importante, não esquecer que, o Tratado, vem substítuir a Constítuição, rejeitada nalguns países....
Esquisito ou talvez não, a impressa importante da Europa, não
dar nenhum relevo, à assinatura do Tratado, porque será ?
Ás tantas, só vamos ganhar, um hino e uma bandeira que já temos.
Triste tratado, tristes políticos. Viva Portugal
"ditadura europeia"...
Como dizia um saudoso professor que tive na Faculdade:
extrema si tangent
Viva José Sócrates
Viva Mário Soares
Viva Portugal
e, sim...
antes que comecem a ofender, eu poupo caminho:
VIVA O PS!!!
A expressão "ditadura europeia" é uma provocação cujo contexto remete para recentes considerações sobre democracia e totalitarismo já levantadas aqui no Ponte Europa. Vem na onda das aspas "" no «"democracia" Venezuelana» que é moda usar. Ainda se olhassem para o próprio quintal!...
Lembro que o discurso de Sócrates sobre os deputado que pedem o referendo:
"Gosto destes momentos parlamentares e sei bem o que os motiva: verdadeiramente aqueles deputados todos são contra a Europa"
é em tudo semelhante ao de G.W.Bush no pós-11setembro: ou estão connosco ou estão contra nós. É a retórica dos totalitarismos, só não vê quem não quer.
É chantagem: não admito que me classifiquem de anti-europa só porque me oponho ao modelo constitucional. Mas estar "desse" lado é muito mais fácil e cómodo...
Confundir o desempenho Português com o teor do tratado é apenas atirar areia para os olhos.
Sabem porqê? Porque não acreditam em nada disto e sabem que o processo de ratificação não vai chegar lá!
Neste preciso momento histórico os povos europeus ainda não estão preparados para uma integração de tipo federalista como a que se propõem.
E os políticos da integração vão ter de perceber isso muito mais rapidamente do que julgam...
Alemães, franceses, ingleses estão-se nas tintas para o tratado...veremos.
Tudo foi negociado durante a presidência alemã, e quem negoceia são os países e a comissão. A presidência apenas marca as agendas, e mais nada...
... agora tb o PS quer abocanhar os louros q não são seus????