Portugal – um país disfuncional
Quarenta anos de democracia, cada vez mais coxa, são a parte principal da vida de cada um de nós e uma insignificância na nossa história coletiva. Não soubemos escolher um rumo, marcar uma cadência e resgatar o passado.
A maior crise financeira internacional atingiu-nos da pior maneira e no pior momento; aos nossos erros juntaram-se culpas alheias; e os deuses, vingativos, como é próprio da sua natureza, rebolam-se de gozo no Olimpo a ver-nos com o pior Governo, o pior PR e a pior maioria destas quatro décadas.
Os partidos políticos, sendo maus, não são piores do que os banqueiros, e as pessoas medíocres não ultrapassam em vulgaridade destacados dignitários da República. Só os monárquicos, em extinção, conseguem ser piores e ter uma referência ainda mais fútil.
Nos partidos, o PCP faz do PS o seu pior inimigo; o PSD, de Passos Coelho o seu maior algoz; o CDS, de Portas o ódio de estimação nacional; o PS, de si próprio o mais eficaz demolidor; o País, do PR a maior irrelevância; e o PR, de si próprio, o máximo divisor comum dos portugueses.
O Governo paga as últimas dívidas enquanto a coligação se desintegra. Faz de Moedas comissário europeu e manda Rosalinos e Barrosos, enquanto é tempo, para o Banco de Portugal.
Quinhentos mil analfabetos foi o número que julgo ter ouvido há pouco numa emissora. É uma percentagem que nos envergonha e sabemos que há mais, com diplomas.
Ouvir o PR, os ministros e o alegado PM é um exercício exclusivo dos que lhes devem os lugares ou um ato de masoquismo. Somos, de facto, um país disfuncional.
A maior crise financeira internacional atingiu-nos da pior maneira e no pior momento; aos nossos erros juntaram-se culpas alheias; e os deuses, vingativos, como é próprio da sua natureza, rebolam-se de gozo no Olimpo a ver-nos com o pior Governo, o pior PR e a pior maioria destas quatro décadas.
Os partidos políticos, sendo maus, não são piores do que os banqueiros, e as pessoas medíocres não ultrapassam em vulgaridade destacados dignitários da República. Só os monárquicos, em extinção, conseguem ser piores e ter uma referência ainda mais fútil.
Nos partidos, o PCP faz do PS o seu pior inimigo; o PSD, de Passos Coelho o seu maior algoz; o CDS, de Portas o ódio de estimação nacional; o PS, de si próprio o mais eficaz demolidor; o País, do PR a maior irrelevância; e o PR, de si próprio, o máximo divisor comum dos portugueses.
O Governo paga as últimas dívidas enquanto a coligação se desintegra. Faz de Moedas comissário europeu e manda Rosalinos e Barrosos, enquanto é tempo, para o Banco de Portugal.
Quinhentos mil analfabetos foi o número que julgo ter ouvido há pouco numa emissora. É uma percentagem que nos envergonha e sabemos que há mais, com diplomas.
Ouvir o PR, os ministros e o alegado PM é um exercício exclusivo dos que lhes devem os lugares ou um ato de masoquismo. Somos, de facto, um país disfuncional.
Comentários
R'almente o Moedas comissário europeu do Trabalho e Assuntos Sociais... phoska-se!!!
Vão brincar com um chupa-chupa das Caldas!
O 'fim de ciclo' à vista. Daqui p'ra frente vai ser um festim...
O festim dura há 3 anos.